Considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) uma referência mundial no combate ao trabalho escravo na indústria de roupas, o aplicativo Moda Livre recebe uma nova atualização na quinta-feira, 15 de dezembro, a poucos dias do Natal.  O aplicativo oferece, de forma ágil e acessível, informações sobre marcas envolvidas em casos de trabalho escravo no Brasil.

Com a inclusão de 27 novas empresas, o Moda Livre passa a monitorar marcas mundialmente conhecidas como as grifes Levi’s e Calvin Klein, a rede de fast fashion Forever 21, além das esportivas Nike, Puma, Adidas e Reebok. Companhias brasileiras relevantes no mercado como o Grupo Soma (responsável pela Farm e pela Animale) e as marcas TNG, Osklen e Cavalera, também aparecem na atualização do Moda Livre. Redes de lojas populares, como a Besni e o magazine Torra Torra, também foram contempladas. 

Desenvolvido pela ONG Repórter Brasil, focada no combate ao trabalho escravo no Brasil, o aplicativo avalia, a partir de agora, as ações tomadas por 101 marcas e varejistas de vestuário para garantir que as peças fabricadas no País sejam integralmente produzidas de acordo com a legislação trabalhista vigente. Além disso, o Moda Livre segue também monitorando empresas cuja produção de roupas já foi marcada por casos de escravidão (flagrados por fiscais do Ministério do Trabalho), como ocorreu com as marcas Handbook e Brooksfield Donna.

O aplicativo Moda Livre está disponível gratuitamente para iPhone e Android, e sua mais recente atualização conta com o apoio da DGB Bildungswerk.