A pandemia de Covid-19 tornou comum a compra de aparelhos, como máscaras, álcool em gel, oxímetro e entre outros, que antes costumávamos ver apenas nos hospitais. O Oxímetro, por exemplo, chegou a faltar no mercado brasileiro – e também no potiguar – após artigo publicado no jornal The New York Times citando o uso do aparelho.

Em coluna no The New York Times, o médico norte-americano Richard Levitan defende que as pessoas com sintomas de Covid-19 sejam medidas com frequência pelo oxímetro para antecipar casos graves. O artigo alertou para a existência de pacientes da Covid-19 que não sentiam sintomas e, de repente, ficavam com uma falta de ar fatal, no qual indicava que o monitoramento dos níveis de oxigênio poderia antever este quadro e possibilitar um melhor tratamento.

O oxímetro mede os níveis de oxigenação do sangue de maneira rápida, e pode ser uma forma de prever possíveis alterações causadas pelo coronavírus. “O uso do oxímetro é recomendado pela Sociedade Brasileira de Infectologia em campanha de conscientização da importância de monitorar a doença. Aliados aos testes, oxímetro é fundamental para indicar os casos suspeitos da Covid-19. É um aparelho simples, indolor, é usado acoplado no dedo do paciente”, completa a empresária da Medical Natal, Fábia Oliveira.

O aparelho portátil tem sido adotado como tratamento para a Covid-19 na Secretária Municial de Saúde do Paraná, nos Centros de Saúde de Campinas, entre outros. O Ceará, por exemplo, recebeu um total de 5.760 oxímetros. “A alta procura pelo aparelho desde o início de Covid-19 causou algumas vezes o esvaziamento do nosso estoque. Já vendi nesse período mais de 200% se comparado a venda total em 2019. Atualmente, em média, está sendo vendido a R$270”, informa Fábia.

Antes da pandemia, o uso caseiro dos oxímetros era indicado a pacientes que sofrem ou sofreram de quadros respiratórios, visando controlar as doenças e prevenir ataques.

Localizada na rua Romualdo Galvão, número 2427, Lagoa Nova, a Medical Natal atua, há mais de cinco anos, em soluções de distúrbio do sono (ronco e apneia); Oxigênio (oxigenoterapia) e Meias de compressão.

Como usar

Portátil, o oxímetro existe há anos. O modelo mais comum de oxímetro é o que é colocado no dedo e informa o nível de oxigênio no sangue. Existe também o oxímetro de pulso. Os números de saturação considerados “normais” pelos médicos são de 95% ou mais.

O oxímetro não apresenta tanto segredo: normalmente basta a pessoa encaixar no dedo como se fosse um dedal, apertar um botão e esperar alguns segundos que os resultados aparecerem no visor. O visor costuma mostrar medidas como saturação do sangue e batimentos cardíacos.

“Como Covid é uma doença respiratória, ela afeta o oxigênio no sangue, e por isso as pessoas têm falta de ar. Paciente entra no hospital, com falta de ar e tossindo. Vemos a saturação no oxímetro. Se o valor está abaixo do normal, nos preocupa”, diz Luiz Falcão, professor da faculdade de medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)

Especialistas alertam que os níveis normais de oxigênio no sangue podem variar entre as pessoas, dependendo do tabagismo, prática de atividades físicas e existência de doenças respiratórias.

Alguns aspectos que podem interferir nos resultados:

Um esmalte mais forte, na cor vermelha

Peles com pigmentação mais escura

Muita luminosidade no ambiente

É indicado, que a mão esteja quente e relaxada, além dos dedos estarem sem feridas