O Sebrae no Rio Grande do Norte está alinhado com a proposta de promover no estado uma indústria de moda mais justa e sustentável, pilares primordiais do movimento Fashion Revolution, que está mobilizando, durante uma semana, 51 cidades brasileiras para debater o futuro da indústria da moda e o consumo consciente. Em Natal, haverá atividade durante todo o período em vários locais da cidade. No auditório do Sebrae, a programação será realizada na próxima quarta-feira (24), às 19h. As inscrições são gratuitas e podem ser feita pela internet por meio do link http://bit.ly/2UPwz9a

A Instituição recebe a programação ‘Como Ser Um Revolucionário’, que contempla palestras, entrevistas com a advogada do Fashion Law, Amanda Câmara, e a engenheira têxtil Aline Freire. Também estão previstos bate papos com as marcas locais Jardins de Ideias e DePedro e a Riachuelo. Além disso, serão apresentadas alternativas de consumo, como o bazar Fora do Padrão e o Let´s Use, e uma mostra de produtos.

Além dessa programação no Sebrae, a semana do Fashion Revolution Natal tem outras atividades marcadas na Universidade Potiguar (UnP), no Senai Clovis Motta e no Surto Cultural. A campanha, no entanto, ganha força nas redes sociais, incentivando os consumidores a postar uma fotos usando peças, marcando as hashtags #fashionrevolution ou #fashionrevolutionbrasil e questionando #quemfezminhasroupas. No ano passado, mais de 3.500 marcas responderam usando ao questionamento com a hashtag “Eu fiz suas roupas”.

O Fashion Revolution é um movimento global que incentiva maior transparência, sustentabilidade e ética na indústria da moda. A campanha foi criada foi criada após o desabamento do Rana Plaza, que abrigava confecções de roupas em Bangladesh, no dia 24 de abril de 2013, deixando mais de 1.100 mortos e 2.500 feridos. Através de ações mobilizadoras, o movimento incentiva os consumidores a questionarem suas marcas favoritas.

A Semana Fashion Revolution 2019 encorajará as pessoas a reconhecer o impacto pessoal e valorizar a qualidade em detrimento da quantidade. O debate ocorrerá sob três pilares: mudanças na indústria, culturais e políticas.

Foto: Assecom-Fiern