Profissionais da área de educação, tanto municipal como estadual, entraram em greve por tempo indeterminado. Ambas elegeram como principal reivindicação a imediata correção do Piso Salarial 2018 de 6,81%.

Para quem trabalha na educação estadual, além da correção do Piso, os profissionais também reivindicam melhorias nas condições de trabalho e o pagamento de direitos que vem sendo negados. “Nossa pauta já acumula 51 itens. Nem mesmo o Piso o governo quer pagar como manda a lei. Por isso, os profissionais decidiram dar um basta e decretar greve. Não há outra saída”, relata a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso.

Já quem trabalha na municipal, pede, além da correção do Piso Salarial 2018, melhores condições de trabalho, com reformas nas escolas e CMEIS, e o pagamento de direitos que vem sendo negados há vários anos (mudanças de padrão, mudanças de nível, avaliações de desempenho, letras, promoções verticais, quinquênios e os passivos de 2013 acumulados até agora). Segundo o SINTE/RN, desde outubro de 2017 que o sindicato tenta negociar com a Secretaria Municipal de Educação, que na véspera de iniciar a greve a secretária recebeu o SINTE, mas sem sucesso.

“A Secretária disse que o prefeito (Carlos Eduardo) está impedido de conceder qualquer aumento salarial devido ao TAG (Termo de Ajustamento de Gestão), assinado junto ao Tribunal de Contas, no ano passado. E que poderá pagar, ou não, em setembro, a depender do limite prudencial das contas da prefeitura. A greve é o nosso último recurso”, relata a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso.