O relatório “Mapa do Ensino Superior do Brasil”, em sua 8ª edição, produzido pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), mostra perspectivas cada vez mais desafiadoras para o futuro do ensino superior. Os dados levam em conta o ano de 2016 e foram divulgados no começo de outubro.
De acordo com o levantamento, algumas das graduações mais procuradas do País têm chances de deixarem de existir no futuro. Entre elas estão os cursos de Direito, Administração, Engenharia Civil, Enfermagem, Psicologia, Ciências Contábeis, Pedagogia, Arquitetura e urbanismo, Fisioterapia e Engenharia de Produção.
Esta edição traz dados do Censo da Educação Superior e do site e-MEC sobre o total de polos EAD no Brasil, que triplicou no período de 2014 a 2018 (de quase 5 mil polos, passou para pouco mais de 15 mil). Já a taxa de escolarização líquida, que estima o percentual de jovens de 18 a 24 anos que estão matriculados no ensino superior em relação ao total da população nessa mesma faixa etária, recuou. Em 2015 este total era de 6,6 milhões de matrículas, das quais 1,8 milhão na rede pública e 4,8 milhões em IES privadas. Em 2016 ano havia cerca de 8,05 milhões de alunos matriculados no ensino superior. Esses números representam uma queda total de 1,2% (2,4% na rede pública e 2,6% na rede privada).