A marqueteira do PT Mônica Moura em sua delação cita os nomes de Fernando Freire e Henrique Alves. Ela juntamente com seu esposo João Santa são investigados por receber caixa 2.
Em 2002, ano de fundação, Mônica relata ter trabalhado para Fernando Freire, candidato do PMDB do Rio Grande do Norte, apoiado pelo ex-governador e ex-ministro do governo Lula, Garibaldi Alves.
“Os acertos foram feitos com o então candidato Henrique Alves, que depois deixou a campanha “para assumir um cargo do governo Fernando Henrique”. Posteriormente, Fernando Freire assumiu “essa parte não oficial” dos pagamentos”, disse afirmou Mônica.
A delatora afirma que havia uma dívida de cerca de R$ 1,4 milhão na campanha derrotada de Fernando Freire. E que parte do pagamento foi feita por “um empresário amigo dele”, de cujo nome diz não se lembrar, mas que era de uma empresa da área da construção civil chamada Capuche.