Daily Archive abril 1, 2025

São Paulo Fashion Week é neste mês

O São Paulo Fashion Week dá início às comemorações de seus 30 anos com a edição N59, de 6 a 11 de abril de 2025, com um line-up forte e repleto de momentos marcantes. Nesta temporada, 17 desfiles ocuparão tanto espaços externos quanto o JK Iguatemi e a Casa Higienópolis, trazendo diversidade, inovação e o DNA criativo de marcas que são referência no cenário da moda nacional.

Este marco na história do SPFW celebra três décadas de transformações, expressões criativas e impacto cultural. Para abrir esse novo ciclo, a edição destaca as estreias de Leandro Castro e MNMAL, novas vozes que prometem agregar frescor e autenticidade ao evento.

Leandro, conhecido por sua construção impecável a partir de tecnologias híbridas com uso de materiais descartados, faz sua estreia no dia 9 de abril. Constrói peças com o fazer tecnológico, ancestral e artesanal. A MNMAL, de Flávio Gamaum, sobe à passarela no dia 10 de abril com seu conceito essencialista e estética sofisticada, com preocupação sustentável.

Além das estreias, a programação reúne nomes icônicos da moda brasileira e marcas que consolidam o SPFW como uma plataforma de experimentação e expressão artística. A edição marca o retorno da Piet, marca de Pedro Andrade, conhecida por sua estética streetwear sofisticada e sua conexão autêntica com a cultura urbana. O reencontro com o SPFW reforça a relevância da marca e sua evolução no cenário nacional e internacional.

A moda autoral e conceitual se faz presente com marcas como Aluf, que exibe sua pesquisa têxtil inovadora, e Dendezeiro, que propõe um olhar potente sobre a identidade brasileira. Patricia Viera, referência no trabalho em couro, e João Pimenta, com sua alfaiataria de vanguarda, reforçam a riqueza de técnicas e narrativas presentes na edição.

Outro destaque são os desfiles em locações externas, garantindo experiências imersivas e ampliando as conexões entre moda, cidade e público. João Pimenta, Herchcovitch; Alexandre, Aluf, Handred, Patricia Viera e Piet prometem surpreender, reforçando a transversalidade da moda com a arte e a cultura urbana.

Confira detalhes sobre a novela Vale Tudo

O remake da novela Vale Tudo estreia nesta segunda-feira (31), às 21h20 (horário de Brasília) na TV Globo e no Globoplay. Considerada por muitos como um dos maiores folhetins da história da televisão brasileira, a nova versão busca atualizar e recontextualizar a temática central da obra – afinal, vale tudo para se dar bem na vida?

A novela, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères em 1988, agora é capitaneada por Manuela Dias. No remake, o elenco é composto por Taís Araújo, Débora Bloch, Bella Campos, Paolla Oliveira, Renato Góes, Alice Wegmann, Humberto Carrão, Cauã Reymond e Carolina Dieckmann.

Apesar de contar com algumas mudanças importantes na trama, os pontos centrais da narrativa continuam o mesmo. A novela segue a relação conflituosa entre a mãe Raquel (Taís Araujo) e a filha Maria de Fátima (Bella Campos). Em 2025, Raquel é uma guia de turismo que atua em Foz do Iguaçu, no Paraná. Trabalhadora e honesta, a mãe vive uma vida simples, mas digna.

Em contrapartida, Maria de Fátima sonha em se tornar uma influenciadora digital e viver uma vida de luxos e riquezas. Sem contar para mãe, a filha vende o imóvel da família e se muda para o Rio de Janeiro, se infiltrando na elite carioca para se tornar rica e famosa. Raquel, então, vai atrás da filha para tentar colocar juízo na cabeça da jovem.

Maria de Fátima engata em um relacionamento com o inescrupuloso César Ribeiro (Cauã Reymond), um modelo que a convence a seduzir Afonso Roitman (Humberto Carrão), um dos herdeiros de uma das famílias mais ricas do Brasil. Enquanto isso, Raquel passa a vender sanduíches na praia e conhece o administrador de empresas Ivan (Renato Góes), por quem se apaixona.

Maria de Fátima, então, se torna amiga da produtora de conteúdo Solange Duprat (Alice Wegmann), namorada de Afonso, para se aproximar do jovem empresário e seduzi-lo, roubando-o para si. O que ela não esperava, no entanto, era que o retorno da mãe de Afonso, a impiedosa Odete Roitman (Débora Bloch), pudesse modificar os seus planos.

Odete é diretora da companhia aérea Transcontinental Airlines (TCA), uma das maiores empresas do País. Ela, que odeia o Brasil e o seu povo, é conhecida por controlar a vida dos filhos e maltratar aqueles que considera inferior – especialmente seus funcionários e pessoas de classe social mais pobre.

Além de Afonso, Heleninha Roitman (Paolla Oliveira) também sofre nas garras da mãe. A artista plástica sofre com alcoolismo e tem um filho com Marco Aurélio (Alexandre Nero), braço direito de Odete na TCA. O casal se separou há alguns anos, mas Marco Aurélio ainda atormenta a vida de Heleninha e usa o filho dos dois para manipulá-la.

Ao Estadão, o diretor-geral da novela Paulo Silvestrini explicou como as duas versões se relacionam. “Eu quero fazer uma novela para quem viu e para quem não viu a obra original. Para quem viu, a memória afetiva tem um valor inestimável – e eu não quero frustrar a expectativa desse público. Da mesma forma, quero dar a um público jovem, que talvez nunca tenha acompanhado uma novela, a chance de conhecer por que essa obra audiovisual há tantos anos é tão querida pelo povo brasileiro”.

Dia da Mentira: quando uma brincadeira pode virar crime

Hoje, terça-feira, dia 01 de abril, é celebrado o Dia da Mentira, data anual e é comum fazer brincadeiras e pegadinhas para comemorar. Mas quando uma mentira se torna crime? Práticas aparentemente inofensivas, com mentiras e pegadinhas, em alguns casos ultrapassam os limites legais e ferem o Código Penal Brasileiro. A liberdade de expressão, embora constitucionalmente assegurada, não é absoluta e encontra limites claros no respeito à honra, à dignidade e à imagem das pessoas. 

A mentira, ainda que dita em tom de brincadeira, torna-se inaceitável no momento em que passa a causar danos concretos à reputação ou integridade moral de alguém, configurando, assim, crimes contra a honra. “Entre esses crimes, destacam-se principalmente a calúnia, a difamação e a injúria, e é essencial compreender as diferenças entre eles”, explica o advogado criminalista Vinícios Cardozo, do GMP|G&C Advogados Associados.

No contexto digital atual, esses crimes contra a honra têm se tornado cada vez mais frequentes, especialmente em razão do uso das redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, nos quais informações falsas ou ofensivas rapidamente ganham grande alcance e repercussão.

“Justamente por isso, o Código Penal prevê uma circunstância majorante específica para situações em que a ofensa é praticada por meio que facilite sua divulgação ou permita que atinja um número indeterminado de pessoas, como é o caso das redes sociais, da internet, da imprensa ou de outros meios de comunicação em massa”, avalia o advogado. Prevista no artigo 141, inciso III do Código Penal, ela eleva a pena dos crimes contra a honra em um terço, reconhecendo que a utilização de meios amplos potencializa o dano moral e intensifica a gravidade do crime praticado.

“Nestes casos, é imprescindível que a pessoa atingida busque assistência jurídica imediatamente. O prazo para ingressar com uma queixa-crime é de até seis meses após o conhecimento da ofensa. Paralelamente à ação penal, a vítima também poderá pleitear judicialmente uma indenização por danos morais na esfera cível, como forma de reparação adicional pelos prejuízos sofridos”, completa o especialista. 

Advogado criminalista Vinícios Cardozo, do GMP|G&C Advogados Associados, explica que no Dia da Mentira é preciso tomar cuidado. Foto: Divulgação