Daily Archive janeiro 27, 2022

Prefeitura de Natal abre drive de testagem para Covid-19 na Arena das Dunas

A Prefeitura do Natal vai abrir nesta sexta-feira (28), na Arena das Dunas, por 10 dias ininterruptos até o dia 06 de fevereiro, um drive de testagem para Covid-19. O funcionamento será das 8h às 15h.

Os exames utilizados são testes rápidos para Covid/antígeno com coleta swab nasofaríngeo, no qual o resultado sai em até 24h. Para fazer o teste é necessário que a população leve impresso e preenchido o formulário com dados da pessoa a ser testada, disponível no site da https://vacina.natal.rn.gov.br/ .

“Mesmo com ativação do drive de testagem vamos manter em funcionamento os Centros de Síndromes Gripais do Cemure e Nélio Dias”, afirma o secretário Municipal de Saúde, George Antunes.

Drive-thru de vacinação contra Covid-19 na Arena das Dunas é desativado  temporariamente em Natal | Rio Grande do Norte | G1
Foto: G1-RN

Centros de Enfrentamento

A Prefeitura de Natal tem investido nas últimas semanas em ações voltadas para atender a população com sintomas de Covid e gripe, com a abertura de dois Centros de Enfrentamento às Síndromes Gripais, no ginásio Nélio Dias e no Cemure.

Esses dois locais são referência para atendimento de pessoas com sintomas leves, desafogando o atendimento das UPAs da cidade. Nos Centros, a população tem consulta médica, dispensação de medicação e testagem para Covid.

Além dos Centros, a Prefeitura mantém os pontos de vacinação de toda a população adulta e infantil. Neste último caso, existem pontos exclusivos de vacinação de público infantil a partir dos cinco anos de idade, nos shoppings Midway e Partage, além de duas unidades de saúde por Distrito Sanitário.

Feira de Artesanato começa em Natal

A organização da 27ª Edição da FIART garante que a realização da feira está mantida durante o período de 28 de janeiro a 06 de fevereiro, das 16h às 22h, no Centro de Convenções de Natal.

A Prefeitura do Natal deliberou por atualizar medidas de contenção à Covid-19 e liberou a realização de eventos. Desde que garantam o rigoroso cumprimento de normas preventivas como distanciamento social e uso de máscaras.

A FIART segue as orientações da Organização Mundial de Saúde, com uso obrigatório de máscara; higienize as mãos com álcool 70; orientando para manter distanciamento, conforme decretos municipal e estadual, obrigando que todos os expositores, equipe e visitantes que apresentem no credenciamento o comprovante de vacina seguindo o Plano Nacional de Imunização (PNI).

Pesquisa de preço de combustível encontra repasse dos aumentos de 4,03% gasolina e 5,55% diesel em Natal

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, realizou pesquisa de preço dos combustíveis, nos dias 11 e 18 de janeiro, antes da estatal brasileira anunciar aumento dos combustíveis, e depois do aumento da Petrobras nas distribuidoras.

A pesquisa identificou que mesmo com o aumento repassado pelos postos ao consumidor, a variação ficou abaixo do anunciado. Também foram observadas diferenças mínimas entre os preços praticados entre os postos de combustíveis pesquisados e orienta ao consumidor, que consulte os dados desta pesquisa antes de abastecer seu veículo.

Para a gasolina, o aumento definido pela Petrobras foi de 4,85% (indo de R$ 3,09 para R$ 3,24). E para o diesel, de 8,08% (de R$ 3,34 para R$ 3,61 com o reajuste).

O Núcleo de pesquisa setor do Procon Natal analisou os preços na segunda pesquisa após aumento, e encontrou repasse na bomba para o consumidor de 4,03% para a gasolina, que em dezembro teve preço médio de R$ 6,792 e com este aumento, o preço médio encontrado pelos pesquisadores foi de R$ 7,066.

Em relação ao repasse do diesel, em dezembro do ano passado, a pesquisa identificou o preço médio de R$ 5,635 e, na segunda pesquisa de janeiro do ano corrente, o preço ficou em média de R$ 5,948, representando um aumento de 5,55% para esse combustível.

Fazendo a relação com os preços médios de dezembro de 2021 para a primeira pesquisa de janeiro deste ano realizada pelo Procon Natal, antes do aumento anunciado pelo governo federal, a variação ficou em 1,99% para a gasolina e 2,44% para o diesel, uma vez que a pesquisa encontrou os preços médios na bomba dos posto a R$ 6,927 e R$ 5,773, respectivamente.

Nesse mês de janeiro, das duas pesquisas realizadas, foi constatado que, do total de postos pesquisados, em 72,3% tiveram reajuste nos preços da gasolina depois do aumento e também foi verificado que 26,5% permaneceu com os mesmos preços, ou seja, sem repassar o aumento, e um posto não tinha esse produto sendo vendido na primeira pesquisa representando 1,2%.

Já para o diesel, 59% tiveram aumento de preços repassados, e em 14,5% permaneceu praticando os mesmos preços do início do mês. Por região, a sul foi onde a pesquisa encontrou os maiores postos com reajuste, ou seja, dos 28 pesquisados dessa região, 96,43% tiveram reajuste na gasolina. Na região norte foi encontrado em 71,43%, dos 14 postos pesquisados, reajustes entre a primeira e segunda pesquisa de janeiro.

Análise

O Núcleo de pesquisa, analisando a pesquisa antes e depois do aumento no mês de janeiro, detectou variação de 0,55% para o etanol, onde a média na primeira pesquisa foi de R$ 5,645, e na segunda pesquisa R$ 5,686.

O preço médio da gasolina comum e aditivada na primeira pesquisa foi de R$ 6,927 e R$ 7,010, já na segunda pesquisa o preço médio foi de R$ 7,066 e R$ 7,156, e isso representa uma variação de 2% e 2,08% para a gasolina comum e aditivada.

O diesel comum teve seu preço médio na segunda pesquisa R$ 5,948 e o diesel S-10 de R$ 6,150 e uma variação de 3,04% e 4,09%, uma vez que na primeira pesquisa o preço médio desses combustíveis foi de R$ 5,773 e R$ 5,909. O gás veicular com variação de 0,18% com preço médio de 4,838 e 4,847 na primeira e segunda pesquisa respectivamente.

A região que manteve os preços do etanol com praticamente os mesmos valores de uma pesquisa para outra foi a região norte, onde 64,71% se mantiveram entre a primeira e segunda pesquisa deste mês.

Dentre os combustíveis pesquisados, o que chamou a atenção na pesquisa foi o etanol que teve um reajuste sem qualquer anúncio do governo federal.

Em dezembro de 2021 o preço médio era de R$ 5,645, e na primeira pesquisa de janeiro estava ao preço médio de R$ 5,686 e na segunda pesquisa do mesmo mês a pesquisa encontrou nas bombas o preço médio de R$ 5,716. Uma variação de dezembro do ano passado para segunda pesquisa janeiro desse ano foi de 1,27%.

Analisando as pesquisas entre os meses de janeiro de 2022 e dezembro de 2021, tendo por base a segunda pesquisa após aumento, foi encontrada variação nos combustíveis pesquisados: Etanol de 1,27%; Gasolina comum 4,03%; Gasolina aditivada 3,54%; Diesel 5,55%; Diesel S-10 4,01% e Gás veicular 1,2%.

O Núcleo de pesquisa analisou também a variação entre o maior e menor preço pesquisado e o Diesel comum e o Diesel S-10 tiveram a maior variação com 12,78% e 14,31% respectivamente; a gasolina comum e a aditivada com variação entre o maior e menor preço de 7,29% e 9,61% respectivamente.

O gás veicular teve a menor variação encontrada pela pesquisa entre o maior e menor preço de 2,30%. Já o etanol, a pesquisa encontrou a maior variação dentre os demais combustíveis pesquisados entre o mais caro e o mais barato, de 16,74%.

O Núcleo de pesquisa acompanha mensalmente os preços dos combustíveis na cidade do Natal. Para ajudar o consumidor, elaborou uma lista com variações entre o maior e menor preço, como também com os menores e maiores preços encontrados pelos pesquisadores, por região e disponibiliza em sua página no endereço eletrônico www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa um ranking com endereço e região dos (10) dez postos com os preços mais baratos na cidade. Sempre prevalecendo o direito do consumidor de pesquisar o lugar mais barato para adquirir o produto e em caso de abuso econômico denunciar aos órgãos competentes em defesa do consumidor, ou seja, o consumidor deve exercer o poder de pesquisa e adquirir produtos com preços mais baixos.

Diante do resultado da pesquisa, em relação aos postos identificados com repasses nos combustíveis em que não houve aumento anunciado pela Agência Nacional do Petróleo ANP, órgão do governo federal que compete anunciar aumento para esse segmento. Portanto, o Procon Natal autuará os postos de combustíveis para que expliquem o reajuste maior que o anunciado pela estatal brasileira.

Contágio é o maior em 18 meses; lotação de UTI Covid supera 80% no RN, mais cinco estados e DF

O avanço da variante Ômicron já causa uma explosão de casos e internações no Brasil. Números do Observatório Covid Fiocruz atestam que em sete unidades da Federação a ocupação dos leitos de UTI covid-19 ultrapassa 80%; o Distrito Federal chegou ontem à ocupação máxima.

Além disso, o País registrou ontem o maior número de mortes desde novembro e a maior taxa de transmissão do vírus desde julho de 2020.

Para especialistas, o momento é de preocupação e de reavaliar as medidas de prevenção e de restrição de aglomeração.

Sobre ocupação dos leitos de UTI destinados à covid-19, os números da Fiocruz mostram que o porcentual está acima de 80% em Distrito Federal, Espírito Santo (80%), Goiás (82%), Mato Grosso do Sul (80%), Pernambuco (81%), Piauí (82%) e Rio Grande do Norte (83%).

Em São Paulo, é de 65% no Estado e de 71% na capital (dados de ontem). No Rio, a situação é um pouco mais preocupante: 62% no Estado, mas 96% na capital.

Além disso, o novo Boletim Infogripe Fiocruz mostra que 25 das 27 unidades da Federação apresentam tendência de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas últimas seis semanas.

Nas capitais, 23 das 27 apresentam igualmente sinal de crescimento.

“Certamente estamos vivendo uma explosão de casos da Ômicron, e isso já era mais ou menos esperado pelo que acompanhamos no restante do mundo; a variante é dos vírus mais infecciosos de que se tem notícia”, afirmou o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Flávio Guimarães, pesquisador da UFMG.

“Acho que o momento é de repensarmos algumas estratégias; não acho que seja necessário um lockdown, mas não é possível seguir com o processo de abertura.”

Transmissão

O Imperial College de Londres, referência em análise da crise sanitária, apontou nesta terça-feira, 25, que a taxa de transmissão (Rt) no Brasil está se expandindo e já é a maior desde julho de 2020: 1,78. Isso significa que cada 100 pessoas contaminadas infectam outras 178.

Na semana passada, esse indicador estava em 1,35 – após os números ficarem quase um mês sem ser calculados, pelo apagão de informações no Ministério da Saúde.

Somente quando esse índice fica abaixo de 1 pode-se dizer que a doença está arrefecendo; agora, está acelerando.

“É descontrole total”, diz a integrante do Comitê de Combate ao Coronavírus da UFRJ e especialista em gestão em saúde Chrystina Barros. “Nosso modelo matemático baseado exclusivamente na taxa de transmissão indica lockdown, mas isso, por si só, não é suficiente.

De qualquer forma, há outras medidas a serem implementadas, como a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços abertos, restrição do número de pessoas em locais fechados e também no transporte público. Não dá para cancelar o carnaval e manter o Maracanã com 50 mil pessoas.”

Mortes e casos

O novo avanço da pandemia também é notado nos balanços dados diários do consórcio de veículos de imprensa, que inclui o Estadão. O Brasil registrou 489 novas mortes pela covid-19 nesta terça-feira, maior número desde 12 de novembro.

A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 332, mantendo tendência de crescimento pelo 14.° dia consecutivo.

O número de novas infecções foi de 199.126, o terceiro maior número da pandemia. A média móvel de testes positivos atingiu um novo pico e está em 159.789.

Segundo especialistas, a situação atual só não é mais grave por dois motivos. Um é que a Ômicron é aparentemente menos virulenta que suas antecessoras.

Outro – sobretudo – é porque o vírus agora se espalha em uma população já amplamente vacinada. Por isso, o número de casos graves e mortes não cresceu na mesma proporção que o número de novas infecções.

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesta terça-feira, a 163.389.955, o equivalente a 76,06% da população total, segundo o consórcio de veículos de imprensa – e 148,5 milhões receberam a segunda dose ou um imunizante de aplicação única, o que corresponde a 69,15%.

Mas, se a disseminação do vírus se mantiver nessa velocidade, pode haver sobrecarga nos sistemas de saúde. Há também o risco do surgimento de uma nova variante.

Por Estadão

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