A Petrobras anunciou a saída do Rio Grande do Norte nesta segunda-feira (24). O Polo Potiguar compreende os subpolos Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana, totalizando 26 concessões de produção, 23 terrestres e três marítimas.

O processo trata da cessão dos direitos de exploração, desenvolvimento e produção de óleo e gás natural desse grupo de campos terrestres e de águas rasas.

O detalhamento da oportunidade e os critérios foram publicados no site da companhia. Segundo a companhia, o processo de venda dura de um ano a dois.

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Surpresa

Para a governadora do Estado, a saída da Petrobras do Rio Grande do Norte não é um fato qualquer. “Recebi com perplexidade e indignação a notícia de que a @petrobras está sendo literalmente desmontada no Rio Grande do Norte com o anúncio agora à noite de que a empresa vai abandonar o estado, uma vez que colocará à venda todos os seus ativos”.

Venda positiva
Para o diretor de Relacionamento Institucional da Petrobras, Roberto Ardenghy, a venda de ativos será positiva para o Rio Grande do Norte. “Não é negativa a saída da Petrobras. A Petrobras teve um ciclo no estado, porém a venda dos ativos a pequenas empresas petrolíferas poderá voltar a alavancar o mercado de óleo e gás no Rio Grande do Norte”, disse ao repórter Ígor Jácome, do G1 RN.

O secretário de Desenvolvimento Regional de Mossoró, Layre Rosado Neto, e o presidente da Redepetro RN, Gutemberg Dias, acreditam que a venda pode retomar os investimentos no Estado.

Justiça

Os senadores Zenaide Maia (PROS) e Jean-Paul Prates (PT) e os deputados federais Rafael Motta (PSB) e Natália Bonavides (PT) foram nesta quarta (26) à Justiça Federal para tentar impedir o encerramento das atividades da Petrobras no RN.

Pauta na ALRN
As lideranças da Assembleia Legislativa
“Essa talvez seja a pior notícia que RN recebe nas últimas décadas. Isso poucos dias depois da visita do presidente ao Estado”, disse Francisco do PT.