A pesquisa do IBGE também apontou que o varejo potiguar fechou o primeiro semestre com redução de 8,7% em relação ao mesmo período de 2019, seguindo a tendência nacional, que teve retração de 3,1%.
Ou seja: a perda acumulada do RN foi acima da média nacional. De 2016 a 2020, apenas em 2018 o estado de potis-esperançosos teve crescimento no primeiro semestre.
“Essa perda acumulada no varejo pelo Estado indica também a não retomada do crescimento do varejo após estagnação no ano de 2019, quando a variação das vendas do varejo potiguar foi nula, enquanto o comércio varejista brasileiro cresceu 1,8%”, diz o IBGE.
Fita métrica
Informa que o volume de vendas do varejo, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, teve predomínio das taxas negativas, verificadas em 15 dos 27 estados brasileiros, com destaque para Amapá (-14,8%), Bahia (-12,6%) e Distrito Federal (-10,6%).
O RN teve a quinta maior retração (-10,2%), mantendo a tendência de queda nessa perspectiva.
O crescimento do varejo em estados como Pará (17,9%), Piauí (16,5%) e Tocantins (15,3%) alevou a média brasileira à variação positiva, 0,5%, após três meses de queda.
Varejista ampliado
De acordo com o levantamento, o volume de vendas do comércio varejista ampliado potiguar registrou a terceira maior queda entre as unidades da federação na comparação de junho de 2020 com o mesmo mês de 2019: – 8,9%. Somente Bahia (-12,6%) e Amapá (- 10,3%) tiveram desempenho negativo mais acentuado.
O Brasil (-0,9%) teve uma variação negativa menor. Em relação a maio de 2020, houve um crescimento de 6,8%, também inferior ao crescimento do Brasil (12,6%) no período. O comércio varejista ampliado compreende, além do varejo, a venda de “veículos, motos, partes e peças” e “material de construção”, explica o IBGE.
Autor(a): Eliana Lima