O novo golpe é feito por meio do WhatsApp e tem o objetivo de sequestrar contas de usuários do aplicativo. Tudo começa com uma mensagem através do app ou de um SMS por meio do qual um contato (também vítima do golpe) menciona que, sem querer, um código de verificação de seis dígitos (que, supostamente, não era dirigido a ela) foi enviado para o seu telefone e solicita que a mensagem seja reenviada com o código.
Neste caso, como a vítima não solicitou a recuperação de nenhum código, pode pensar que a mensagem, de fato, foi enviada por um contato que precisa recuperar o acesso a sua conta. O que, na realidade, estão fazendo os criminosos por trás desse golpe é entregar o código de verificação para registrar sua conta de WhatsApp em outro dispositivo.
Uma vez que se reenvia a mensagem com o código de verificação de seis dígitos: o cibercriminoso registrará o WhatsApp em outro celular com a combinação numérica (o número telefônico aparece no cabeçalho da mensagem recebida), enquanto a vítima apenas verá em sua tela uma mensagem que a informa ter perdido o acesso à sua conta, ainda que momentaneamente.
Nestes casos, geralmente, o cibercriminoso ativa a verificação em duas etapas dentro do WhatsApp, fazendo com que o usuário original da conta não consiga recuperá-la.
“A educação é um ponto-chave para evitar cair em golpes, já que a conscientização permite que, ao conhecer os riscos, se tomem as medidas necessárias para evitar ser vítimas de golpes. Ironicamente, o recurso de dupla verificação que leva adiante o cibercriminoso é (se já estiver implementado) o melhor aliado que os usuários têm para evitar cair nesse tipo de golpe que busca tomar o controle do serviço de mensagem mais utilizado atualmente”, comenta Luis Lubeck, especialista em Segurança Informática da ESET na América Latina.
Para ativar o recurso, primeiro é necessário acessar os Ajustes na parte superior direita da tela do dispositivo.
Neste momento, o usuário deve escolher uma senha de seis dígitos, que será solicitada na próxima vez que queira registrar o WhatsApp em qualquer dispositivo. É possível que, por segurança, a aplicação solicite a senha, de tempos em tempos, para evitar leituras não autorizadas das mensagens.
“Desta forma, a conta fica protegida ao estar associada não apenas ao número telefônico que fez a instalação, mas também a uma chave numérica e a um e-mail. Com essas medidas adicionais, se por algum motivo o usuário entrega a chave de registro do WhatsApp, as outras camadas de segurança impediriam que um terceiro se registrasse em outro celular”, menciona Luis Lubeck.
“A verificação em duas etapas segue sendo o método mais seguro para evitar acessos não autorizados às contas. Este tipo de camada de segurança se encontram, atualmente, na maioria das redes sociais, assim como nos sistemas de e-mail mais utilizados”.
Daily Archive abril 24, 2020
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de chuvas intensas, com perigo, em todos os municípios do Rio Grande do Norte. O aviso é válido das 11h10 desta sexta-feira (24) até as 11h do sábado (25).
De acordo com o Instituto, as chuvas terão entre 30 e 60 milímetros por hora ou até 50 a 100 milímetros por dia. Há risco de “ventos intensos” com velocidades entre 60km/h e 100km/h.
A Prefeitura de Natal anunciou na quarta-feira (22) que vai anular a contratação da empresa que forneceria mão de obra temporária para auxiliar no tratamento da Covid-19 no hospital de campanha da capital.
A determinação do prefeito ocorreu após reportagens do Blog do Dina expor a relação que as empresas tinham entre si e como os vínculos se aproximaram do próprio prefeito. O caso levou o Ministério Público do RN a cobrar explicações à SMS e acionar o TCE.
A prefeitura não explicou as razões que levou ao cancelamento do contrato.
Contrato sob auditoria
O contrato – no valor de R$ R$ 19.158.626,40 – foi feito com dispensa de licitação
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), o Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte (MPF/RN) e o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Norte (MPT/RN) recomendaram aos prefeitos de todos os municípios potiguares que cumpram os termos dos decretos estaduais que tratam da Covid-19. O documento já foi encaminhado a cada gestor municipal na quinta-feira (23).
A recomendação é para que os prefeitos se abstenham de praticar quaisquer atos, inclusive edição de normas, que possam flexibilizar medidas restritivas estabelecidas pelo Governo Estadual. O documento prevê que fica ressalvada, na hipótese de necessidade local, devidamente justificada, a possibilidade de estabelecimento de medidas de prevenção de caráter mais restritivo.
Para emitir a recomendação conjunta, o MPRN, o MPF/RN e o MPT/RN levaram em consideração que os Municípios não têm sistemas de regulação de leitos municipais, nem hospitais próprios para atendimento de casos de alta complexidade. Além disso, também foi levado em conta uma recomendação do Comitê de Especialistas da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. Esse documento demonstra que é necessário que as medidas de mitigação de contágio tenham uma maior adesão da população e a necessária uniformização de procedimentos de contenção em todo o território do Estado, especialmente pelo fato de que, atualmente, há casos confirmados em pelo menos 46 municípios e óbitos em 13 desses, o que revela a interiorização da epidemia.
O Comitê de Especialistas da Sesap já havia informado que a maior vulnerabilidade social associada à fragilidade da rede de saúde no interior do Estado deve alertar para a possibilidade de uma explosão de casos no interior, destacando que esse movimento já se observa no município de Natal, onde se percebe uma tendência de migração dos casos para os bairros mais vulneráveis socialmente. A recomendação conjunta também leva em consideração que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que somente haja relaxamento de medidas de isolamento social quando demonstrado o controle da transmissão do vírus, haja testagem para possíveis novos casos e o sistema de saúde tenha capacidade de atender pacientes ao mesmo tempo, com o isolamento de pessoas infectadas e identificação das pessoas que mantiveram contato com as infectadas.
O MPRN, o MPF/RN e o MPT/RN reforçam, na recomendação, que constitui crime expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente, delito que pode ser praticado pelo gestor municipal que promover o relaxamento das regras de isolamento social sem observar as prescrições da OMS, das autoridades sanitárias estaduais e dos especialistas na matéria. Os prefeitos têm prazo de 48 horas para comunicar ao MPRN sobre o acatamento ou não da recomendação.
Levantamento do In Loco – empresa de tecnologia que usa dados de geolocalização via apps – mostra que menos metade da população do Rio Grande do Norte não respeita as medidas de distanciamento social para evitar contaminação por coronavírus. Os dados são da última quarta-feira (22).
Em crítica dura ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o Sérgio Moro elogiou e reconheceu a autonomia da Polícia Federal (PF) durante os últimos governos petistas.
No discurso, Moro pontuou que, caso os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff interferissem na Lava Jato, por exemplo, teria sido um absurdo.
“Imagina se, durante a própria Lava Jato, o ministro, diretor-geral, a então presidente Dilma, o ex-presidente Luiz, ficassem ligando para a Superintendência de Curitiba para colher informações”, disparou.
Ele ainda lembrou: “A despeito de toda a corrupção de governos anteriores, isso não aconteceu anteriormente”.
Assista:
Durante a coletiva de imprensa, o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, revelou que há tendências de uma interferência política do presidente.
“O presidente me disse que queria ter uma pessoa do contato pessoal dele, que ele pudesse colher informações, relatórios de inteligência, seja diretor, superintendente, e realmente não é o papel da Polícia Federal prestar esse tipo de informação. As investigações têm de ser preservadas”, opinou Moro.
Ele ainda lembrou: “A despeito de toda a corrupção de governos anteriores, isso não aconteceu anteriormente”.
Sérgio Moro anunciou, nesta sexta-feira (24), sua saída do Ministério da Justiça durante coletiva de imprensa.
O motivo é a substituição do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, feita pela presidente Bolsonaro sem sua orientação e aprovação.
“Pra mim, esse último ato também é uma sinalização de que o presidente me quer realmente fora do cargo. Porque essa precipitação na realização da exoneração, não vejo aí muita justificativa”, disse.