Com base em estudo do hospital Sírio Libanês, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou um parecer alertando que as substâncias hidroxicloroquina e da cloroquina ainda têm eficácia e a segurança incerta para casos do novo covonavírus.
Diante disso, segundo o CNJ, uso de rotina dessas substâncias para o covid-19 não pode ser recomendado até que os resultados dos estudos em andamento possam avaliar seus efeitos de modo apropriado.
O parecer do CNJ pode orientar magistrados em eventuais tomadas de decisões em pedidos pelo fornecimento do medicamento em situações em que a necessidade/gravidade não esteja bem configurada.
O Ministério da Saúde divulgou informação de que validou o medicamento e autorizou o seu uso, mas apenas para pacientes em estado grave, uma vez que ainda não há evidências consolidadas que sustentem a aplicação da substância de forma indiscriminada, mas somente nos casos em que não houver outra alternativa.
O parecer elaborado pelo Hospital Albert Einstein destaca ainda que “a falta deste medicamento para pacientes portadores de doenças para as quais a hidroxicloroquina está formalmente indicada – incluindo doenças crônicas autoimunes como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide – já é uma realidade”.