Daily Archive dezembro 7, 2019

Salário de servidores públicos cresce 23% em três décadas; no setor privado, há estagnação

A diferença salarial entre o que é pago para um trabalhador no setor público e privado aumentou nos últimos 32 anos. Entre 1986 e 2017, o salário médio mensal de quem trabalha no setor público cresceu 23,5%, em média, passando de R$ 3,4 mil, em 1986, para R$ 4,2 mil, em 2017. Já os rendimentos do setor privado se mantiveram praticamente estáveis no período: foram de R$ 2,5 mil para R$ 2,4 mil, no mesmo período.

Os dados constam na nova edição Atlas do Estado Brasileir o, levantamento feito por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( Ipea ), publicado nesta sexta-feira. O estudo utiliza como base os dados da Relação Anual de Informações Sociais ( Rais ), que acompanha a evolução do mercado de trabalho formal no país.

O levantamento considera a remuneração de servidores federais, estaduais e municipais. Não entram no cálculo os funcionários das empresas públicas e de capital misto, como Petrobras e Eletrobras.

Também não são considerados fatores como escolaridade e natureza das ocupações. Para os pesquisadores, seria necessário um controle maior dessas especificidades.

— São setores difíceis de serem comparados, tem que ser feita de maneira cuidadosa. Existem carreiras que não são comparáveis, militares, diplomatas, por exemplo, mas é preciso um controle de escolaridade, serviços, que podem influenciar nessa média. O dado tem que ser lido com essa ressalva e vamos olhar isso mais à frente em outros estudos — afirma Felix Garcia Lopes, um dos autores do estudo.

Em outubro, um estudo do Banco Mundial apontou que o servidor público federal brasileiro ganha, em média, quase o dobro que o trabalhador do setor privado em área de atuação semelhante. A diferença do chamado “prêmio salarial” é de 96%, a maior entre 53 países pesquisados pelo órgão multilateral. Nos estados, essa diferença chega a 36%.

Segundo a pesquisa do Ipea, as remunerações no setor público ficavam estagnadas ou eram decrescentes de 1986 a 2002, mas passaram a crescer entre 2003 a 2014. Neste último, elas começam a se estabilizar. Se consideradas as três décadas de levantamento, o ganho real anual dos servidores público é de 0,73% ao ano.

Por O Globo

Governo Bolsonaro mantém sob sigilo gastos do cartão corporativo

O Palácio do Planalto decidiu ignorar decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) e manter sob sigilo os gastos com cartão corporativo da Presidência. Desde 1967, um decreto militar ampara a decisão de não divulgar as despesas da Presidência. Há exatos trinta dias, no entanto, o STF derrubou o artigo 86 do decreto-lei 200/67, segundo o qual a movimentação dos créditos destinados à realização de despesas reservadas ou confidenciais do presidente ou de ministro deveria ser feita sigilosamente.

O governo foi notificado em novembro sobre a mudança, mas não alterou o seu procedimento. Um mês após a decisão do Supremo, provocada por uma ação do partido Cidadania (ex-PPS), a Secretaria-Geral da Presidência (SGP) continua mantendo os gastos presidenciais em sigilo e disse que não pretende torná-los públicos. Segundo dados do Portal da Transparência do Governo Federal, a Presidência desembolsou, na gestão de Jair Bolsonaro, R$ 14,5 milhões com cartões corporativos.

Para justificar a preservação do sigilo, o governo informou que lança mão de outra legislação, a Lei de Acesso à Informação (LAI), de 19 de novembro de 2011. “Sobre o assunto, cabe esclarecer que a legislação utilizada pela Presidência da República para classificar as despesas com grau de sigilo é distinta daquela que foi objeto da decisão do STF”, disse, em nota, a assessoria de comunicação do Palácio do Planalto.

Na interpretação do Executivo, mesmo que o Supremo tenha decidido pela derrubada do artigo que permitia o sigilo, outra lei, a da Transparência, possibilita que a Presidência mantenha os gastos dos cartões corporativos sem serem revelados.

A nota cita, ainda, o artigo 24 da LAI, segundo o qual a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, “observado o seu teor, e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada”.

As informações passíveis de pôr em risco a segurança do presidente, do vice-presidente e dos respectivos cônjuges e filhos serão carimbadas como reservadas, de acordo com o Planalto, ficando sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.

“Feitas as considerações acima, esta Secretaria compreende que a decisão do STF não modifica os procedimentos atualmente adotados, em face da legislação de fundamentação ser norma específica distinta do Decreto-Lei nº 200, de 1967”, afirmou a SGP.

O Estado solicitou, por meio da LAI, que o governo fornecesse o detalhamento das despesas com cartão corporativo neste ano – incluindo valor, local da compra e especificação do produto adquirido com dinheiro público –, mas não obteve os dados. Quem acessa o portal do governo também não consegue as informações e se depara com a referência ao sigilo das despesas presidenciais.

Na avaliação da secretária executiva do Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, Marina Atoji, o trecho da LAI citado pelo Planalto para manter os gastos com cartão corporativo em segredo não justifica essa decisão.

“Simplesmente porque as informações que eles classificaram sob essa justificativa não colocam em risco a segurança do presidente. Elas só são divulgadas depois que a compra foi feita. Ou seja, se alguém quisesse usá-las para atentar contra a vida dele (Bolsonaro), por exemplo, precisaria ter uma máquina do tempo”, afirmou Marina. “No máximo, uma ou outra despesa recorrente, a ponto de revelar brechas de segurança, trajetos ou outra coisa que comprometa a segurança dele, poderia ser enquadrada nesta lei. Mas todas serem dessa natureza, é impossível. Ou o cartão está sendo usado de forma indiscriminada”.

Para a especialista, o segredo sobre as despesas não faz sentido e atenta contra o princípio da publicidade, um dos que norteiam a administração pública. “Manter o sigilo é incompatível com o princípio constitucional da publicidade e com o discurso do governo de combate à corrupção e controle de gasto público”, argumentou ela.

Estadão Conteúdo

Duas praias impróprias para banho em Natal neste FDS

Duas praias de Natal se apresentaram impróprias para o banho, de acordo com o último Boletim da Balneabilidade das praias do RN (nº 49/2019), divulgado nesta sexta-feira (6). A Praia de Ponta Negra, na altura do final do Calçadão e a Praia do Forte dos Reis Magos estão com elevada quantidade de coliformes fecais em suas águas

Foto Ilustrativa. Foto: Reprodução/CS

Coca-Cola emite nota preocupada em torno do questionamento do Proedi

No documento, a Solar Coca-Cola, parceira da Norsa Refrigerantes, demonstra preocupação em torno do ‘questionamento e discussões’ sobre o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio Grande do Norte (PROEDI).

Eis:

Governo conclui operação de royalties e anuncia pagamento do 13º

O Governo do Estado concluiu no fim da tarde desta sexta-feira (6) a operação para antecipação de R$ 180 milhões em pagamento de royalties para exploração de gás e petróleo no Rio Grande do Norte. O empréstimo é referente aos meses de janeiro de 2020 a setembro de 2022.

“O Estado receberá quase R$ 500 milhões em royalties nos próximos três anos. É mais do que o dobro do que iremos pagar pelo empréstimo de R$ 218 milhões (R$ 180 milhões do empréstimo acrescido de R$ 38 milhões de juros). Portanto não comprometemos toda a receita de royalties nessa operação”, lembra o secretário estadual de Planejamento e das Finanças, Aldemir Freire.

Nos dias 14 e 30 serão pagos os salários com adiantamento integral a quem recebe até R$ 4 mil e 30% para quem recebe acima desse valor.

A categoria da Segurança Pública também recebe integral no dia 14. E os órgãos com arrecadação própria e a Educação recebem tudo no dia 30.

No último dia do ano, 31 de dezembro, será reservado para o pagamento do 13º salário de 2019.

Tribunal de Contas entrega Medalha do Mérito Dinarte Mariz a 11 personalidades, entre elas Fátima Bezerra

O combate incessante à má utilização de recursos públicos e a busca do equilíbrio financeiro/orçamentário neste período de crise. Estes temas deram a tônica dos discursos proferidos pelo conselheiro Tarcísio Costa, representando o Tribunal de Contas do Estado, e pela governadora Fátima Bezerra, agradecendo em nome dos homenageados, durante a cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Governador Dinarte Mariz, na manhã desta sexta (06), no plenário do TCE.

Durante a cerimônia, foram homenageadas 11 personalidades que prestaram relevante contribuição ao desenvolvimento da sociedade, mediante realizações no campo cultural, político, administrativo e técnico-científico. Este ano, foram agraciadas a vereadora de Natal e educadora Eleika Bezerra; o deputado estadual Gustavo Carvalho; o procurador aposentado Jorge Ivan Cascudo Rodrigues; o agrônomo e ex-deputado João Batista Borges Montenegro; a Liga Norte-Rio-Grandense Contra o Câncer; o presidente do sistema Fecomércio, Marcelo Fernandes de Queiroz; a governadora do Estado,  Fátima Bezerra; o bispo de Mossoró, Dom Mariano Manzana;  a professora Selma Jerônimo; o economista Tasso Dantas e o auditor federal de finanças e controle da Controladoria Geral da União, Wagner Rosário.

Instituída em 2003, a concessão anual da medalha do mérito transformou-se em um evento tradicional na cidade. Foto: Divulgação/TCE-RN

INTERTV Cabugi faz demissões na equipe

Nesta sexta-feira (06), a InterTV Cabugi realizou uma série de mudanças no seu quadro de profissionais. Cerca de 11 profissionais, em sua grande maioria cinegrafistas, foram demitidos.

As demissões já estão certas, porém a emissora aguardava o pós-Jornal Nacional.

A emissora tem sido pioneira na contratação dos videorepórteres, que usam tripé para gravar usando um celular e ao mesmo tempo entrevistar. Assim, houve a contratação de 8 videorepórteres, sendo 6 para Natal e 2 para Mossoró.

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