Diante da notícia do encerramento das atividades do escritório da Agência Nacional de Mineração, ANM, no Estado, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte, FIERN, emite nota sobre a importância da atividade para a economia potiguar.
Em 2018, as atividades do setor mineral no Rio Grande do Norte movimentaram R$ 164,7 milhões, segundo dados da Agência Nacional de Mineração. No último ano, os principais produtos da atividade mineral foram água mineral, calcário, granito, scheelita, tungstênio, xisto, feldspato, calcário dolomítico, caulim e gabro.
Os números de recolhimento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral mostram também que a atividade é relevante no interior do estado.
Os dez municípios onde há a maior arrecadação são Baraúna, Currais Novos, Parnamirim, Equador, Macaíba, Parelhas, Bodó, Lajes Pintadas, João Câmara e Apodi.
Segue a nota oficial da FIERN:
A FIERN, ao lado de todo o segmento industrial da mineração, manifesta grave preocupação com a possibilidade de encerramento das atividades do escritório da Agência Nacional de Mineração – ANM no Rio Grande do Norte.
A atividade mineral é muito relevante para a economia potiguar, inclusive, com boas possibilidades de novos e grandes investimentos.
O fechamento do escritório local dificultará em muito o ambiente de negócios para os empreendedores da mineração e, consequentemente, também para os profissionais que atuam neste segmento industrial.
Assim sendo, a FIERN espera contar com o empenho dos representantes governo estadual, das bancadas federal estadual, e demais líderes políticos, lideranças empresariais e de entidades representativas dos trabalhadores, para que, de forma articulada, possamos empreender esforço adicional para mantermos a ANM no Rio Grande do Norte.
Amaro Sales de Araújo
Presidente da FIERN