Estudantes do Laboratório de
Automação e Robótica da Escola de Ciências e Tecnologia da UFRN
conquistaram, pela segunda vez consecutiva, o 2º lugar na categoria IEEE Open no Robótica 2019,
uma das competições e congressos científicos mais importantes da área
de Inteligência Artificial da América Latina, que aconteceu entre os
dias 22 e 26 de outubro na cidade do Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
A equipe precisou projetar, construir
e programar o robô do zero por meio de habilidades como projeto de
peças 3D, construção de circuitos eletrônicos, programação de sistemas
embarcados, integração entre componentes de hardware, integração entre hardware e software.
O IEEE Open tem a mesma temática por dois anos, além de ser livre em relação ao
projeto do robô. O desafio 2018/2019 consistiu em criar maneiras
eficientes de fazer o carregamento e descarregamento de contêineres,
simulando uma situação em portos, ou seja, desenvolver um robô que
saísse de uma área próxima aos navios em direção aos contêineres, os
pegasse e depositasse no navio correto. Na edição anterior, a equipe
obteve o mesmo resultado, porém, o líder da equipe, Gabriel Vantuil,
afirma que, neste ano, o time estava mais preparado e integrado.
No primeiro e segundo dias de
competição, foram realizadas rodadas de classificação nas quais foram
selecionados os quatro finalistas. Nessa fase classificatória, o LAR
alcançou o primeiro lugar. Nas rodadas finais, a equipe da Colômbia
conquistou o primeiro lugar, o LAR, o segundo e o México, o terceiro.
“Ficamos muito felizes com o resultado. Neste ano, estávamos mais
preparados e confiantes em nosso robô e na nossa proposta”, afirma Luiz
Felipe Santana, graduando em Engenharia Mecatrônica. Segundo ele, apesar
de problemas nas rodadas que valiam pontuação, o robô funcionou muito
bem, conseguindo empilhar mais e de forma alinhada.
O professor orientador do time, Orivaldo Santana, afirma: “As universidades precisam incentivar seus alunos a participarem desse tipo de prática para que a formação deles seja completa. Ter o conhecimento teórico é fundamental, mas a prática desse conhecimento em ambientes reais, ou próximo do real, completa a formação profissional dos engenheiros”. Para o futuro, a equipe espera poder levar mais times na próxima edição e participar de mais categorias.