A reprovação ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) cresceu de 33% no início de julho para 38% na última semana de agosto, o índice mais alto desde o início de seu governo. No mesmo período, a aprovação à gestão do militar reformado caiu de 33% para 29%, e a taxa dos que a avaliam como regular oscilou de 31% para 30%. Há ainda 2% que preferiram não opinar. Em abril, na primeira avaliação sobre o governo Bolsonaro, 32% consideravam o governo ótimo ou bom, 33%, regular, e 30%, ruim ou péssimo, com 2% de sem opinião a respeito.
Entre seus eleitores no 2º turno da eleição presidencial, 57% consideram seu governo ótimo ou bom até aqui, e para 32% ele é regular. Há 10% nesse grupo, porém, que avalia sua gestão como ruim ou péssima. Entre quem votou em Fernando Haddad (PT), 6% aprovam o governo do capitão reformado, 24% acham regular, e 69% reprovam.
Bolsonaro continua com índice de aprovação acima da média entre os brasileiros mais ricos: na faixa de renda familiar de 5 a 10 salários, 39% aprovam seu governo, índice que fica em 38% na fatia que tem renda superior a 10 salários. No grupo com renda de 2 a 5 salários, a aprovação fica em 34%, e cai para 22% entre os mais pobres, com renda familiar de até 2 salários. Foi na faixa de renda mais alta, acima de 10 salários, porém, que Bolsonaro mais perdeu prestígio nos últimos meses. Na pesquisa feita no início de julho, 52% deste segmento aprovavam sua administração, 14 pontos percentuais a mais do que o os 38% registrados agora. Na região Nordeste, a rejeição ao governo Bolsonaro atingiu 52%, ante 41% em julho e 39% em abril.
De 0 a 10, a nota média atribuída ao desempenho de Bolsonaro à frente da Presidência até o momento é 5,1, com 19% atribuindo nota 0, e 9%, nota 10. Em julho, o desempenho do presidente merecia nota 5,4 da população.