A hanseníase é um dos problemas de saúde pública que atinge cerca de 150 países em todo o mundo. O Brasil, que chegou a registrar 26.875 novos casos somente em 2017, ainda luta para deixar a incômoda segunda posição deste ranking.
O Rio Grande do Norte registrou 254 novos casos somente em 2018, mantendo uma média de 200 a 300 novos registros por ano, segundo dados estaduais. De acordo com a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Norte, os números ainda preocupam e requerem atenção da população e dos agentes de saúde.
“No ano passado, nós tivemos 254 casos notificados, dos quais nós conseguimos obter em todo o estado uma média de 81,6% de cura desses casos, fora os contatos examinados que também, na maioria das regiões de saúde, foi satisfatório. Nos preocupar, sempre irá nos preocupar, porque é um agravo milenar e de notificação compulsória, porém dentro do quadro que o estado apresenta nos últimos cinco anos, se mantém dentro mesmo quantitativo”.
Por isso, o importante é ficar atento aos sinais do seu corpo. Ao surgimento de qualquer mancha em que você perceba a perda ou diminuição da sensibilidade ao toque, calor ou frio, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menores as chances de sequelas. A hanseníase tem cura e o tratamento está disponível gratuitamente no SUS. Por isso, não esqueça: identificou, tratou, curou. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/hanseniase.