De acordo com o último relatório do índice integrado de governança (iGG), divulgado no final de agosto pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o IFRN aparece na segunda posição de toda a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e na quinta geral, dentre todas as instituições federais de ensino do país, que também engloba as universidades. Os resultados foram obtidos com base em levantamento de dados feito em 2017 sobre governança e gestão na administração pública federal (APF), de maneira a identificar os pontos mais vulneráveis e induzir melhorias nas quatro aéreas analisadas: gestão em tecnologia da informação (TI), contratações, gestão de pessoas e resultados.

A governança na APF refere-se à capacidade que as instituições têm de produzir e entregar valor, isto é, a entrega de resultados, de forma eficiente e com riscos bem geridos. Em geral, em uma instituição pública, o valor costuma ser percebido como benefícios para a sociedade. Quanto mais valor se entrega, melhor costuma ser a governança. No entanto, os resultados sugerem que as boas práticas de governança pública corporativa ainda são um desafio para maior parte das 488 organizações relacionadas. O levantamento apontou que 58% delas se encontram em estágio inicial no iGG; 39% em estágio intermediário e somente 3% em estágio mais avançado. 

Para o Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, professor Marcos Oliveira, o IFRN está no rumo certo, implementando os mecanismos necessários para continuar avançando. “Trabalhamos na perspectiva de realizar as entregas que a sociedade espera, a partir da otimização do fazer institucional em todas as áreas de atuação, com responsabilidade de transparência. Demos início à implantação do novo PDI 2019-2026, com agenda de visitas a todos os campi, iniciada desde o mês de agosto deste ano, possibilitando a construção de instrumentos para acompanhamento de desempenho tanto por parte da comunidade acadêmica quanto da sociedade em geral”, afirma.

Fachada do IFRN – Campus Natal. Foto: IFRN/Reprodução