Em primeiro pronunciamento após pedido de suspensão da investigação no Ministério Público do Rio de Janeiro, referente à movimentações suspeitas apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) justificou a medida tomada pela sua defesa como um seguimento da legalidade das investigações. No pedido ao STF, acatado pelo ministro Luiz Fux, o filho do presidente alegou foro privilegiado.
“Não estou me escondendo atrás de foro nenhum. Não é porque sou filho do presidente que tenho que ser alvo de algo que não está seguindo a legalidade. A ideia de fazer isso foi simplesmente para que cumpríssemos a obrigação legal. Exijo, como qualquer cidadão, que a lei valha para mim”, disse Flávio entrevista gravado ao Jornal da Record. Nesta sexta-feira, o Jornal Nacional, da TV Globo, revelou que Flávio recebeu R$ 96 mil em depósitos em um mês em 2017.
O pedido de suspensão, acatado pelo ministro Luiz Fux na quinta, foi feito sob a prerrogativa de que Flávio, por ter sido eleito senador nas eleições de 2018, deveria ter o acompanhamento das investigações sob o STF, e não na primeira instância.
“Sou contra o foro, não é uma escolha para mim. É uma prerrogativa. Não há a menor dúvida que estou sendo tratado de maneira diferente”, declarou Flávio.
Com informações do Terra