Integrantes do futuro governo Bolsonaro reagiram, nesta sexta-feira (7), a um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras. O Coaf apontou movimentações bancárias de mais de R$ 1,2 milhão, consideradas suspeitas, na conta de um ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro.
O relatório do Coaf faz parte da investigação que prendeu dez deputados estaduais no Rio de Janeiro, no mês passado, e traz informações sobre 75 servidores da Assembleia Legislativa que apresentaram movimentação financeira suspeita. Entre eles, está Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito pelo PSL, Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente eleito Jair Bolsonaro.
Segundo o Coaf, em apenas um ano, Fabrício de Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em uma conta e o relatório aponta que Fabrício ganhava R$ 23 mil por mês. Ele cumpria a função de motorista de Flávio Bolsonaro e também tinha vínculo com a PM.
O jornal “O Estado de S.Paulo” revelou o caso nesta quinta-feira (6). A TV Globo também teve acesso ao relatório. O documento lista várias operações bancárias suspeitas e menciona a possibilidade de que isso tenha sido feito para ocultar a origem ou o destino do dinheiro.
Com informações da TV Globo – Aqui matéria na íntegra