Um incêndio devastador na noite de domingo atingiu o emblemático prédio do Museu Nacional, na zona norte do Rio de Janeiro e foi fundado em 1818.. Seu acervo contava com diversas coleções importantes, incluindo artefatos egípcios e o fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil.
De 2013 para cá os recursos destinados ao local caíram significativamente, embora tenham oscilado ano a ano, segundo levantamento da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu instauração de inquérito policial para apurar as causas e as responsabilidades pelo dano causado ao imóvel e ao acervo, e informou que no final de junho do ano passado a Câmara do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural realizou encontro técnico sobre prevenção de incêndios em bens culturais protegidos, “voltado à produção de norma pelo Iphan que compatibilize as exigências do Corpo de Bombeiros com aquelas inerentes ao patrimônio cultural”.
Mantido pela UFRJ, era a mais antiga instituição científica do Brasil e o maior museu de História Natural e Antropologia da América Latina.
Diretor se posiciona
“Infelizmente a reserva técnica, que esperávamos que seria preservada, também foi atingida. Teremos de esperar o fim do trabalho dos bombeiros para verificar realmente a dimensão de tudo”, afirmou o arquiteto e historiador.
Peças perdidas
Saiba algumas das peças perdidas.
Meteorito do Bendegó, siderito descoberto na Bahia, em 1784;
Caule Petrificado de uma samambaia extinta;
Libélula fossilizada;
Esqueleto de pterossauro;
Remanescentes do esqueleto de Luzia, como se denomina o mais antigo fóssil humano já encontrado nas Américas, datado de cerca de 11.500 a 13.000 anos atrás.
Esquife da dama Sha-Amun-en-su. Egito, época Baixa, c. 750 a.C;
Máscara dourada, Período Ptolemaico, c. 304 a.C;
Estela de Raia, Império Novo, c. 1300-1200 a.C;
Sarcófago de Hori, Terceiro éríodo Intermediário, c 1049-1026 a.C;
Estatueta Koré. Civilização grega ou Romana, Século V a.C;
Cálice co ]m cariátides etrus’co, século VII a.C;
Enócoa Coríntia com tampa, século VI a.C;