Daily Archive junho 11, 2018

PIB do Brasil pode ficar patinando em 1,3% até 2031

O planejamento estratégico de longo prazo do governo revela que o crescimento da economia brasileira ficará abaixo de seu potencial e vai patinar em 1,3% ao ano, a partir de 2021 até 2031. Isso ocorrerá se as contas do governo permanecerem inalteradas e nenhuma nova reforma fiscal for aprovada. As previsões serviram de base para a elaboração da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (2020-2031), que entra em audiência pública nesta segunda-feira (11).

O ritmo de alta da atividade econômica desacelera nos próximos três anos — 3% em 2019 para 1,3% depois de 2021 — devido à falta de solução para o rombo das contas públicas, o que pode levar ao aumento da rigidez orçamentária da União. Nesse cenário, o déficit fiscal só começaria a ser revertido em sete anos, em 2025, após 11 anos no vermelho.

A elaboração do plano é uma orientação do TCU (Tribunal de Contas da União) e marca uma mudança na forma do governo definir suas prioridades de atuação, trocando o curto prazo por metas de médio e longo prazos. O documento foi elaborado com base na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, que prevê alta do PIB de 3% (2019), 2,4% (2020) e 2,3% (2021 a 2031).

Mas a alta média do PIB pode ser maior e chegar a 3,9% se, além das reformas fiscais, outras medidas microeconômicas forem aprovadas, dando gás à atividade econômica. A melhoria das contas públicas seria também mais rápida com as contas indo para o azul já em 2021 e a dívida recuando para 34% do PIB.

Consenso

“Queremos criar um consenso em torno das prioridades”, diz o ministro do Planejamento, Esteves Colnago. Segundo ele, as previsões mostram que serão necessárias medidas para reduzir o peso das despesas obrigatórias no total de gastos do governo. Pelos cálculos do Planejamento, com o quadro atual a participação das despesas obrigatórias no Orçamento sobe de 91% em 2017 para 98% em 2021. O cenário considerou a manutenção do teto de gasto e nenhuma nova receita extraordinária.

“O governo que vier vai ter que aprovar a Reforma da Previdência intensificar a verificação dos planos sociais, saber se todo mundo que recebe deveria estar recebendo, e alguma reforma administrativa”. Esses três pontos, afirma o ministro, garantem um bom ambiente econômico com contas solventes. “Teremos cada vez menos espaço para fazer investimento”, alerta.

A estratégia de 12 anos será o planejamento de mais longo prazo do governo e visa a convergir as prioridades dos mais de 70 planos setoriais que os diversos órgãos da administração direta são obrigados a fazer.

“Temos planos setoriais de cinco anos, sete anos…Precisamos pensar no conjunto onde o Brasil quer chegar”, diz o ministro. “É um plano de Estado, da sociedade, e não de governo”, ressalta Colnago. Segundo ele, a Constituição prevê a elaboração do Plano mas a medida até agora não foi regulamentada.

O Plano Plurianual da União (PPA), que tem vigência de quatro e quatro anos, terá que se ajustar também à Estratégia Nacional. O ministro ressalta que cada vez mais a iniciativa privada será o motor da expansão.

O novo plano tem como meta a elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,754 (nível alto) para 0,800 (nível muito alto) no período entre 2020 e 2031. O PIB per capita pode crescer 1,8% por ano (cenário básico) e 3,3% (cenário transformador).

Neste ano

Não é só no longo prazo que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro vai continuar patinando. No curtíssimo prazo, o País deve assistir a uma deterioração das expectativas. O cenário se distanciou bastante do otimismo no início do ano, quando os analistas previam crescimento de pelo menos 3% do PIB em 2018. Uma ameaça de guerra comercial, uma alta maior da taxa de juros nos Estados Unidos, uma greve de caminhoneiros e um quadro eleitoral para lá de conturbado fizeram com que economistas refizessem suas contas e jogassem para baixo a previsão de alta do PIB para este ano.

Na sexta-feira, mais bancos revisaram para baixo suas projeções econômicas para 2018 – o Bradesco cortou de 2,5% para 1,5%, o Itaú de 2% para 1,7% e o Bank of America Merrill Lynch de 2,1% para 1,5%. Há, inclusive economistas que já projetam uma repetição do resultado de 2017, quando o crescimento avançou 1%, depois de acumular queda de quase 7% nos dois anos anteriores.

R7, com Estadão

Operação investiga formação de cartel e fraude em licitações em Parnamirim; seis são presos

O Ministério Público do RN deflagrou nesta segunda-feira (11) a operação denominada Curto Circuito que investigar contra crimes de formação de cartel, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro em Parnamirim, na Grande Natal. Seis pessoas foram presas e 20 mandados de busca e apreensão cumpridos. Pelo o que foi apurado pelo MP, o cartel vem atuando nas licitações em Parnamirim desde 2005.

Segundo o MP, a operação Curto Circuito é a quarta fase da operação Cidade Luz, deflagrada no dia 24 de julho de 2017 pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Natal, que investiga contratos firmados entre a Prefeitura de Parnamirim e uma empresa que presta serviços de manutenção da iluminação pública da cidade.

A investigação em Parnamirim aponta a existência de um ajuste empresarial para monopolizar os contratos do Município na área de iluminação pública em conluio com agentes públicos encarregados das contratações. Há indícios de superfaturamento e pagamento de propina a servidores públicos da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos e da Secretaria de Finanças de Parnamirim.

Fachada da Prefeitura de Parnamirim. Foto: Reprodução

Reprovação de Temer bate recorde e chega a 82%, mostra Datafolha

A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na madrugada deste domingo, 10, mostra aumento em 12 pontos porcentuais a taxa de reprovação da gestão Michel Temer. Os que consideram seu governo péssimo ou ruim chegam a 82% contra 70% na última mostra do instituto, divulgada no dia 15 de abril.

Com o recorde de presidente mais impopular da história do País, pós redemocratização, apenas 3% consideram sua gestão ótima ou boa e 14% regular.

A nova pesquisa Datafolha, realizada nos dias 6 (quarta-feira) e 7 (quinta-feira), teve como base 2.824 entrevistas em 174 municípios em todos os Estados do País, incluindo Distrito Federal. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob número BR-05110/2018.

Foto: Reprodução/Portal Planalto

Kits gratuitos para TV digital ainda são distribuídos pela Seja Digital na região de Natal

Apesar do sinal analógico dos canais abertos de TV ter sido desligado em 26 cidades da região de Natal em maio, o projeto Seja Digital continua na região para orientar a população e distribuir os kits gratuitos. Iniciou no mês de fevereiro a distribuição dos kits, que chegaram, até o momento, a 230 mil pessoas.

Com a continuidade da distribuição, a Seja Digital reafirma seu compromisso em não deixar ninguém para trás. O kit é composto por antena digital e conversor com controle remoto.

“Esperamos que as famílias de menor renda que ainda não retiraram o kit gratuito façam o agendamento nesses últimos dias”, afirma Marcello Espírito Santo, gerente regional da Seja Digital.

Para saber se têm direito ao kit gratuito, as famílias de devem acessar sejadigital.com.br/kit ou ligar para 147 com o NIS (Número de identificação social) em mãos.

O Sinal analógico de TV foi desligado em Natal e outras cidade do RN. Foto: Reprodução

 

Segue abaixo a lista com os endereços dos CRAS e CadÚnico que ainda estão realizando este atendimento:

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