O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município (Seturn), protocolou, na tarde desta quinta-feira (26), um novo pedido de reajuste de tarifa da passagem de ônibus na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU). O valor, que atualmente é de R$ 3, 35 passaria a ser R$ 4,00, um reajuste de 19,40%.
Daily Archive maio 2, 2018
Em cinco dia em SP, uma constatação triste sobre essa que é a cidade mais importante do Brasil, onde tudo acontece e funciona como uma colcha de retalhos e uma antena potente do resto do país: como ficamos pobres, miseravelmente pobres nos últimos anos.
Assim como em outras cidades brasileiras, só que aqui de forma mais chocante, há em SP milhares de pessoas nas ruas pedindo dinheiro, do Centro aos Jardins, da Av Paulista à calçada do luxuoso shopping Iguatemi. É muito triste. As abordagens são feitas não só por mendigos, mas por pessoas que certamente ficaram desempregadas nos últimos anos, perderam tudo, moram na rua. Havia um mendigo pelado fazendo isso na calçada da livraria Fnac no domingo. Parecia coberto de piche de tão sujo. O odor era terrível. Parecem zumbis vagando pelas ruas com mantas imundas nas costas.
Essa tragédia do incêndio e desabamento de um prédio do governo federal ocupado por sem tetos, refugiados africanos e haitianos, miseráveis de toda sorte e desvalidos do poder público neste 1o de maio, coroa como uma metáfora que ninguém gostaria de ver no que se transformou o nosso país.
Estamos demanchando. Desmoronando. O chão está sumindo debaixo dos nossos pés e só há escombros e rescaldos, como os desse prédio. O país está uma ruína.
São Paulo sempre tão rica, maravilhosa, terra de oportunidades para tanta gente que fez dela sua casa, lugar onde quem não tem preguiça sobe na vida, constrói fortunas, é valorizado, estado que abraça o país como nenhum outro, parece ter esgotado as suas forças.
Na TV, o atual prefeito de SP informa que há outros 40 prédios como esse incendiado hoje invadidos na cidade. Dona Francisca, que escapou com seus filhos e está na rua, deitados em colchões, disse à reportagem que imploraram por ajuda há anos. O pastor da Igreja Luterana, que foi 80% destruída ao lado do desabamento, disse com muita coragem que era uma tragédia anunciada, que falaram sobre isso muito e muito. E aconteceu.
Um horror. Um horror. Imagens de um homem morrendo nas chamas enquanto o prédio desaba já rodam o mundo.
Recentemente, o governador e o prefeito de SP renunciaram em busca da presidência da República. Deixaram todos esses problemas para trás. Os paulistas e paulistanos se sentem traídos, pois parece que a cidade virou trampolim para o Palácio do Planalto. O presidente Michel Temer, que é daqui, foi ao local da tragédia, mas foi hostilizado, interrompeu a entrevista que estava dando e saiu debaixo de vaias e tapas no carro oficial.
Ao contrário dos líderes lá de fora, os nossos não tem condições de visitar o local de uma grande tragédia como essa, tampouco irem em hospitais ver feridos.
Estamos mal. É ano de eleições. Um país destroçado. 14 milhões de pessoas sem emprego, a maioria voltando para a pobreza extrema. Vivendo nas ruas ou em prédios como o que desabou hoje em São Paulo.
Deus nos proteja. Em todo Brasil e hoje em especial em SP. Nos EUA o terrorismo destruiu torres. No Brasil, é a incompetência de quem administra o nosso dinheiro que nos mata. Dia após dia.
A foto é do amigo Raul Juste Lores, jornalista que hoje é um dos grandes conhecedores da história dos edifícios do centro de SP.
Por Paulo Araújo, jornalista
Em um só dia, o ministro Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedidos de cinco investigados. Na segunda-feira, ele indeferiu habeas corpus do ex-presidente da Câmara Henrique Alves (PMDB-RN) e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que estão presos, e do doleiro Enivaldo Quadrado, que tenta evitar a prisão iminente. Negou ainda pedido do também ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que queria paralisar um processo que está sob os cuidados do juiz Sergio Moro, responsável pela Lava-Jato na primeira instância. Por fim, rejeitou pedido para parar um inquérito aberto no STF para investigar o senador Humberto Costa (PT-PE).
Alves está preso desde junho do ano passado. Ele responde a processos por irregularidades na Caixa Econômica e na construção da Arena das Dunas, estádio em Natal usado na Copa do Mundo de 2014, mas nega irregularidades. Em fevereiro, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou habeas corpus e o manteve preso. A defesa recorreu ao STF em 5 de abril. Fachin negou a liminar, ou seja, deu uma decisão provisória. Ainda não houve decisão definitiva no caso.
No caso de Vaccari, preso de desde abril de 2015, e já condenado por Moro e pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Fachin também negou uma liminar e ainda não analisou em definitivo o pedido. Em sua decisão, o ministro anotou: “não verifico ilegalidade evidente, razão pela qual, sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do presente habeas corpus, indefiro a liminar”. O habeas corpus foi apresentado pela defesa ao STF no começo de fevereiro.
O GLOBO
As eleições de 2018 estão logo aí. Você já sabe em quem vai votar? Tem dúvidas sobre um determinado candidato? Pois um aplicativo para celular promete dar informações sobre os políticos brasileiros que têm processos na Justiça.
Através de análise de fotos, o Detector de Corrupção possibilita relacionar todas as pendências acumuladas durante a vida pública, informa o Metrópoles.
Após o usuário baixar o app, basta fotografar o rosto do político em santinhos, vídeos ou redes sociais, e a ferramenta faz o reconhecimento facial com até 98% de precisão, segundo os desenvolvedores. O sistema então, ao acessar o banco de dados interligados aos tribunais do país, identifica quais processos na Justiça estão atrelados ao nome.
Em teste realizado pelo site com os 13 pré-candidatos ao Palácio do Buriti, somente três cadastrados na plataforma não têm contestações jurídicas.
O Metrópoles testou a nova ferramenta com os pré-candidatos ao governo do Distrito Federal. De treze políticos, apenas três cadastrados na plataforma não têm contestações jurídicas: o atual governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), o distrital Chico Leite (Rede) e o herdeiro da rede Giraffas, Alexandre Guerra (Novo).
Outros cinco possuem registros de improbidade administrativa, e sete não foram reconhecidos pelo sistema após pesquisa por meio de retratos.
Por NOTÍCIAS AO MINUTO