Em período de baixa sazonal, o Rio Grande do Norte registrou saldo negativo do emprego com carteira no mês de janeiro, com o corte de 639 vagas em todas as atividades. Mesmo assim, este foi o terceiro melhor janeiro da série histórica iniciada em 2006, atrás apenas dos balanços do mês em 2014 (+717) e em 2010 (+177). É o que revela a “Síntese do Caged”, elaborada pela Unidade de Economia do Sistema FIERN.

 

O maior volume de cortes foi registrado na Agropecuária (-901), decorrente das dispensas de mão de obra do cultivo de melão, em Mossoró. O Comércio também assinalou saldo negativo (-524) devido às dispensas de empregados temporários contratados pelo varejo para as vendas de fim de ano. Em contrapartida, a Indústria apresentou o melhor balanço (+609).

A Indústria

 

Graças às contratações da Construção (+654), o conjunto da Indústria potiguar registrou saldo positivo em janeiro. O maior destaque coube ao segmento de Montagens de instalações industriais, em Alto do Rodrigues, provavelmente em atividades de apoio à extração de petróleo. Pelo lado negativo, o maior volume de cortes foi assinalado na indústria do Vestuário, em Natal, Tangará e Macaíba.

Em janeiro, o total estimado de empregados com carteira no Rio Grande do Norte correspondia
a 583.569 empregados, dos quais 97.238 (16,7%) em atividades industriais.