Daily Archive novembro 5, 2017

Enem 2017: Redação tem como tema a formação de surdos

Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 têm como tema de redação “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. O texto deve ser dissertativo-argumentativo, com até 30 linhas, desenvolvido a partir da situação proposta no tema e de subsídios oferecidos pelos textos motivadores.

Critérios – A partir da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o edital do exame de 2017, o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) decidiram acatar a decisão sem recorrer ao Plenário do STF, garantindo que os participantes do Enem 2017 possam fazer a prova com segurança jurídica e com a tranquilidade necessária ao exame. Dessa forma, não será atribuída nota zero à redação que violar os direitos humanos.

Continuam em vigor os critérios de correção das cinco competências, conforme estabelecido na Cartilha de Participante – Redação no Enem 2017. O respeito aos direitos humanos será considerado na correção como previsto na competência 5: “elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos”.

O texto é dissertativo porque disserta sobre um assunto proposto, descreve-o e explica-o. É também argumentativo porque defende uma opinião e tenta convencer o leitor com argumentos. O material precisa ser opinativo e organizado para a defesa de um ponto de vista, já que a opinião do autor deve estar fundamentada com explicações e argumentos.

Vejam parte da delação de Fred Queiroz

Por Dinarte Assunção para Blog do BG

Às 19h48 de 18 de agosto deste ano, uma notificação surgiu no sistema do processo judicial da 14ª Vara da Justiça Federal do Rio Grande do Norte. Nela, o procurador da República Rodrigo Telles, atualizava os autos da Operação Manus com uma certidão de oito tópicos, onde dava ciência ao juiz Eduardo Guimarães sobre a junção dos termos de colaboração premiada da família Queiroz.

Quase tudo que está lá descrito chegou recortado à imprensa 11 dias depois, quando repórteres colocaram as mãos em reproduções de trechos dos documentos. Um item da certidão de Rodrigo Telles, no entanto, ainda não foi revelado: grafado como último tópico, o documento do procurador é encerrado com a indicação de que se juntam aos autos “Documentos anexos referentes à Campanha de 2014 de Henrique Alves”, que o Blog do BG revela agora com exclusividade.

O calhamaço de elementos juntados para sustentar as alegações de Fred Queiroz são amplos e devem ser encarados, antes de tudo, como documentos resultado de transações eleitorais. Caberá, ao fim do processo, à Justiça decidir o que foi ilegal ou não. Fred Queiroz antecipou o que sabia ser ilegal.

Resumo

O conjunto de elementos que sustentam a delação de Fred é aberto com um resumo de todas as circunstâncias entregues por ele, com um organograma onde são apontados os responsáveis pela execução da campanha de 2014.

O que vem na sequência é o relato de situações que se dividem entre a descrição de crimes, a operacionalização da campanha e circunstância da Prefeitura de Natal.

São citados nesse resumo, o deputado federal Rogério Marinho, o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Paulinho da Habitação, os deputados estaduais Kelps Lima e Ricardo Motta, o vereador Paulinho Freire, o ex-presidente da Femurn, Benes Leocádio, e auxiliares de Henrique Eduardo Alves.

É importante destacar que as situações descritas por Fred Queiroz são de contexto eleitoral, não sendo possível afirmar que todos os nomes citados incorreram em ilícito

Os tópicos descrevem a articulação do que parece ser a compra de votos. Isso porque o delator cita diretamente o uso de recursos em cash sem aparante declaração à Justiça eleitoral, além de mencionar explicitamente empresas como a JBS e a Odebrecht.

O relato vai da bonança à dificuldade, quando o delator detalha que Henrique Alves chegou a distribuir cheques com a promessa de cobri-los depois para garantir o apoio de lideranças.

Recursos para o interior x JBS

Arturo

Dinheiro em SP

Aluísio Dutra

Cheques de Henrique

Recursos extras

Ramalho Moreira (aqui, Fred descreve supostos desvios em obra da Prefeitura de Natal)

Vereadores e Deputados

Secretaria de Turismo

Secretaria de Obras

‘Terra arrasada’ coloca em xeque caciques do Rio Grande do Norte, diz Folha

A população do Rio Grande do Norte vive um cenário de “terra arrasada” para as eleições de 2018, de acordo com reportagem publicada na edição de sábado da Folha de S.Paulo. Há um desgaste no quadro eleitoral no Estado, tradicionalmente dominado por quatro clãs: os Alves, os Maia, os Rosado e os Faria.

Henrique Alves (PMDB), um dos nomes de destaque do partido, está há meses atrás das grades. Com isso, complicando a vida do partido no Estado, pois ele costumava ser o principal articular político.

Já o atual governador, Robinson Faria (PSD), foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por suspeita de obstrução de Justiça no âmbito da Operação Dama de Espadas, que investigou fraudes na Assembleia Legislativa, e enfrenta a gestão com uma grave crise financeira. Assim, governador terá dificuldades devido ao desgaste e pode não disputar a reeleição caso se torne réu no Superior Tribunal de Justiça.

Os caciques e suas proles. Foto: Reprodução

Também investigados na Lava Jato, os senadores Garibaldi Alves (PMDB) e Agripino Maia (DEM) terão uma eleição difícil para renovar seus mandatos no próximo ano.

Para a publicação, o nome natural do grupo para ao governo é o do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), primo de Henrique Alves e Garibaldi Alves. Mas o sobrenome que costumava ser um trunfo é encarado como a principal dificuldade do prefeito, que tem trajetória política própria e chegou a ser adversário dos primos em outras eleições.

Há rumores de novos nomes cogitados para a disputa de 2018. Entre eles, o dono da rede de lojas Riachuelo, o empresário Flávio Rocha; o dono da distribuidora de combustíveis Ale, Marcelo Alecrim, e do ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Cláudio Santos. A senadora petista Fátima Bezerra aparece como uma terceira via na disputa pelo governo.

Sebrae/RN oferece 165 horas de capacitação em diversas áreas

Na reta final para encerrar o ano, o Sebrae no Rio Grande do Norte reserva para novembro cursos e palestras em diversas áreas que ajudam capacitar aos futuros empreendedores e também para quem precisa aperfeiçoar o posicionamento da empresa no mercado antes do pico das vendas de fim de ano. Ao todo, são 165 horas de capacitações, parte delas gratuita.

Para quem vai empreender, a proposta é participar do curso Análise de Mercado + Plano de Negócio para Começar Bem, ocorre entre os dia 6 e 7. Para quem quer ampliar a clientela, em especial usando a internet, há o curso Internet para Pequenos Negócios, previsto para começar no dia 27. Se o interesse é em se relacionar com os consumidores, o curso de Atendimento ao Cliente muni o empresário de conhecimento na área, no período de 27 de novembro a primeiro de dezembro.

E ao longo de todo o mês, serão oferecidas gratuitamente palestras gerenciais, com duração de uma hora e aborda temas importantes para o dia a dia do negócio.

Neste mês também será aberta a última turma do ano do Empretec. O seminário será realizado em Natal e programado para ocorrer entre os dias 27 de novembro e 2 de dezembro. Conhecido como uma das capacitações mais transformadoras e intensas oferecidas pela instituição, o seminário a o período de entrevistas a partir do dia 13 de novembro.

Os interessados podem obter informações pelo 0800 570 0800 ou através do endereço www.rn.sebrae.com.br

Foto: Ilustração/Reprodução

Servidores estaduais do RN devem ter dificuldade para receber o 13º

Cerca de 102 mil servidores estaduais do Rio Grande do Norte (RN) correm o risco de não receber o 13º salário até o fim do ano. Situação semelhante deve acontecer para os servidores do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, como mostra reportagem publicada pelo jornal Estadão neste domingo (05).

Em situação delicada, há meses, o Governo do RN enfrenta dificuldades mensalmente para levantar recursos para fechar a folha de pagamento. A folha de setembro, por exemplo, será encerrada nos próximos dias 06 e 10 de novembro.

O poder Executivo, para minimizar a situação, paga aos trabalhadores de forma escalonada: primeiro recebem os que têm salários mais baixos e, conforme entram recursos, os demais.

Ainda, conforme o Estadão, a secretaria do Rio Grande do Norte afirmou que pretende pagar o salário no mês de dezembro.

Foto: Ilustração/Reprodução

Déficit
Recentemente, no mês de setembro, o secretário de Estado de Planejamento e Finanças, Gustavo Nogueira, explicou o principal motivo da dificuldade em fechar a folha de pagamento dos servidores do poder Executivo. o déficit está na previdência do estado, porque é da ordem de R$ 130 milhões/mês – quase um terço do valor total da folha.

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