A devolução da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC) para a Diretoria de Exploração & Produção, que passará a se chamar “Ativo Industrial de Guamaré”, vai trazer várias consequências para o Nordeste, em especial ao RN. A decisão significa que deixará de ser considerada uma REFINARIA.
A RPCC recebeu recentemente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a autorização para passar a processar 45 mil barris por dia de petróleo com possibilidade de expansão em curto prazo para 66 mil barris por dia de capacidade.
“É urgente agir enquanto tais discussões se encontram em estágio de planejamento e discussão – e, em especial, REQUERER da Petrobras informações claras e efetivas sobre o seus planos reais para esta região, em especial para o Rio Grande do Norte”, questiona Jean-Paul Prates, Membro do Conselho Fiscal do Sindicato das Empresas do Setor de Petróleo Gás e Combustíveis do Estado do RN (SIPETRO/RN) e presidente da SEERN.
E completa: “Sem ela não há como se pensar no futuro do setor de petróleo no Rio Grande do Norte. Seremos relegados a um província decadente e insignificante, e gradualmente a atividade se reduzirá a números meramente simbólicos, tanto de produção quanto de empregos e resultados sociais e econômicos”.