Daily Archive outubro 1, 2017

Brasil tem desafio de garantir envelhecimento populacional com qualidade

Neste domingo (1º), comemora-se o Dia Internacional do Idoso. A data foi instituída em 1990 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para homenagear os mais velhos e também chamar a atenção para as questões que os envolvem. No Brasil, o desafio é duplo. O país, que era considerado jovem, vive o aumento da expectativa de vida, que está mudando esse quadro. Até 2060, a população com 80 anos ou mais deve somar 19 milhões de pessoas, diz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Até lá, o país tem o desafio de promover a valorização das pessoas mais velhas e garantir políticas para que elas envelheçam com qualidade.

Vice-presidente do Conselho Nacional da Pessoa Idosa (CNDPI), Bahij Amin Auh afirma que a mudança começa com educação. “O Brasil conquistou a vitória de aumentar a longevidade da sua população. Hoje, vive-se mais – a média de expectativa de vida da população brasileira é de mais de 75 anos. Agora, é preciso um amplo programa educacional, para que toda a população tenha noções básicas sobre o processo de envelhecimento, para que valorize e respeite a pessoa idosa”.

Hoje, já há previsão legal, inclusive no Estatuto do Idoso, de 2003, para que os sistemas escolares trabalhem conteúdos sobre esse tema, mas, segundo Auh, isso não tem sido feito. Representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ele diz ainda que a promoção dessa valorização passa pela garantia de mais informações para os idosos acerca dos seus próprios direitos.

Outro desafio do país é aumentar a oferta de políticas públicas que garantam que a população idosa envelheça de forma ativa. “Não adianta um corpo vivo. É preciso que a mente e as relações das pessoas idosas estejam em atividade”, afirma. Uma das questões mais relevantes para ele é a política de acolhimento. Diante de mudanças nas configurações sociais, muitos idosos passaram a ficar sem companhia em casa e sem receber os cuidados necessários, conversar ou contar com o apoio da família para desenvolver atividades.

Foto: Ilustração

Políticas de acolhimento

De acordo com dados do Sistema Único de Assistência Social (Suas), há, no Brasil, 1.669 instituições de acolhimento de idosos. Muitas pessoas conhecem apenas as instituições de longa permanência, conhecidas popularmente como asilos. Não obstante, existem outros modelos em funcionamento no país, como os centros de convivência, onde idosos que têm autonomia praticam atividades recreativas e aprendem novos ofícios, e os chamados centros-dia, que em geral recebem pessoas que precisam receber algum tipo de atendimento terapêutico.

Tais opções ainda são restritas e estão concentradas em grandes centros urbanos, mas podem ser saídas para a situação vivenciada por muitos idosos que não têm companhia e também para os membros de famílias que precisam ou desejam trabalhar fora de casa, mas têm responsabilidades com os mais velhos.

Atualmente, cerca de 60 mil pessoas usam os diferentes serviços de acolhimento existentes, informa a coordenadora-geral de Serviços de Acolhimento do Ministério do Desenvolvimento Social, Nilzarete de Lima. Apesar de o número ser expressivo, Nilzarete diz que ainda há desconhecimento sobre os serviços e também preconceitos. “É muito presente a ideia de que as pessoas acolhidas nessas instituições são aquelas que não têm mais família e que, por isso, o atendimento dado não é adequado e não respeita a individualidade delas”.

Nilzarete reconhece, contudo, que problemas existem, e diz que tem buscado superá-los. Um problema central é a diversidade de padrões adotados nas instituições, o que está relacionado ao fato de 70% a 80% delas serem ligadas a instituições filantrópicas ou outros tipos de organizações da sociedade civil, explica Nilzarete. O governo federal participa dessa política por meio do cofinanciamento das ações e do estabelecimento de regras de funcionamento.

Nos últimos anos, o governo atua para reordenar a prestação dos serviços. Superando a antiga concepção assistencialista rumo à afirmação da assistência social como direito, diz Nilzarete, “a gente vem trabalhando com uma política de inclusão dos idosos à comunidade e de reordenamento dessas unidades, para que seja adotada uma nova visão, como política de Estado, de direito e de proteção social”. Em vez de um lugar onde os idosos são abandonados ou de um hospital permanente, ela propõe que as instituições sejam a casas dessas pessoas e ofereçam atendimento humanizado.

Para promover essa visão, ela ressalta que o Ministério do Desenvolvimento Social participa de uma câmara técnica que, junto com outras pastas, conselhos de direitos e organizações da sociedade civil, objetiva estudar a rede existente e propor esse reordenamento. Financiamento, estrutura dos locais e características dos serviços ofertados são algumas das questões analisadas. “Queremos que as famílias tenham a segurança de que vão deixar alguém no serviço de atendimento, mesmo o temporário, e de que esse parente vai ser cuidado”, afirma.

Formação profissional

Outro desafio para que os idosos recebam atendimento de qualidade é a qualificação profissional de quem trabalha com essa população. “As profissões ligadas aos cuidados com os idosos são as profissões do futuro. O envelhecimento da população vai gerar o aumento das oportunidades de trabalho para pessoas que cuidem dos idosos”, alerta Bahij Amin Auh.

Tal percepção, contudo, ainda não foi absorvida a contento pelas instituições de ensino. Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia de São Paulo, Carlos André Uehara avalia que muitos profissionais em atuação não receberam formação com um olhar gerontológico. Exemplo disso é a abordagem que infantiliza o idoso, que ele considera inadequada.

Além disso, Uehara explica que o modelo de atenção à saúde atual é baseado na busca da cura de doenças agudas, enquanto cresce o número de idosos que convivem com doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e doenças respiratórias. Nestes casos, o que resolve “não é uma consulta de 2 minutos, que passa remédio e marca retorno – é preciso mais acompanhamento”.

Edição: Nádia Franco Edição: Helena Martins – Repórter da Agência Brasil

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, diz INC

As doenças cardiovasculares, das quais a mais comum é a hipertensão (pressão alta), são atualmente a principal causa de morte no Brasil, atingindo cerca de 30% da população. Para alertar sobre o risco dessas doenças, a Associação dos Servidores do Instituto Nacional de Cardiologia (INC)  promoveu nesta sexta-feira (29), em frente à sede da instituição, em Laranjeiras, o evento Nenhum Batimento a Menos.

Segundo o cardiologista Bernardo Tura, porta-voz da associação, o número de mortes causadas por doenças cardiovasculares é praticamente igual ao de mortes por câncer e por causas externas, como atropelamentos, assassinatos, envenenamento, suicídio, acidentes do trabalho; “tudo que é externo à pessoa”.

A preocupação do instituto é evitar a doença cardiovascular porque, desse modo, “evitam-se outras doenças”, disse Tura à Agência Brasil. Ele citou, entre os fatores de risco, o tabagismo, afirmando que, se a pessoa reduz o tabagismo, reduz o risco de doenças como o enfisema pulmonar e o câncer. Obesidade é outro fator de risco, mas, quando se reduz a obesidade, reduzem-se também a taxa de diabetes e a artrose. “Ao tratar a doença cardiovascular, tratam-se também outras doenças”, reforçou o cardiologista. E este é mais um motivo para que a população dê importância à prevenção, acrescentou.

No evento de hoje, servidores do INC orientaram o público sobre as doenças cardiovasculares, prestando esclarecimentos sobre pressão alta, dieta e diversas formas para enfrentar problemas de saúde. Os pacientes do INC receberam também informações sobre seus direitos. Ao mesmo tempo, foi feita campanha para estimular a doação de sangue e de órgãos.

Agência Brasil

Navio Veleiro “Cisne Branco” atraca em Natal e é aberto à visitação pública

O navio veleiro “Cisne Branco”, da Marinha do Brasil, está atracado no Porto de Natal e aberto para visitas até esta terça-feira (3). O horário para visitas é das 14h às 17h e a entrada é gratuita.

Recomendações: Devido às características e limitações do local (banheiros e bebedouros) e peculiaridades do Navio (como existência de escadas para acesso aos compartimentos), recomendamos que sejam evitadas, na visitação, crianças abaixo de 5 anos e pessoas com dificuldades de locomoção.

Reprodução/Canindé Soares

Confira o que abre e fecha no feriado de terça (3)

Veja o funcionamento do comércio no Rio Grande do Norte no feriado de Mártires.

Comércio de Rua:
Alecrim, Centro da Cidade, Zona Norte
Fechados

Supermercados:
Funcionamento das 7h às 21h

Cinemas:
Conforme a programação

Shoppings:

Midway Mall

Praça da Alimentação e Lazer: 11h às 22h
Lojas de Departamento: 15h às 21h

Natal Shopping
Praça de Alimentação e Lazer: 11h às 22h
Lojas: 15h às 21h

Praia Shopping
Praça de Alimentação/Lazer: 11h às 22h
Lojas: 15h às 21h

Economia do Rio Grande do Norte volta a dar sinais de recuperação

Mais de 100 empreendimentos, de todos os portes, localizados em comércio de rua e em shopping devem abrir até o fim de ano por toda grande Natal. A previsão é da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL/Natal) que dá novo ânimo a economia do estado.

Lojas como Riachuelo, Arte Musical, Mahogany, Ricardo Eletro, Adoleta Le Petit, H Imports, Havaianas, Quem Disse Berenice e Daya já estão em funcionamento ou serão inauguradas.

Outros empreendimentos estão em fase de construção, como Natal Moda Outlet em São Gonçalo do Amarante e um mini shopping popular com cerca de 100 boxes no Alecrim.

Foto: Ilustração

Prefeitura de Extremoz planeja roteiro turístico histórico com Sindbuggy e Singtur

A Prefeitura de Extremoz, em parceria com os sindicatos dos Bugueiros Profissionais (Sindbuggy) e dos Guias Turísticos (Singtur) e com agências de turismo, está desenvolvendo um roteiro turístico histórico para ser explorado no município.
O presidente do Sindbuggy, Luiz Thiago Manoel, acredita que essa iniciativa realizada em parceria vai impulsionar ainda mais o turismo na região. “Agora os turistas que visitam o litoral Norte terão mais um atrativo turístico durante os passeios de buggy. Além das dunas, eles terão oportunidade de conhecer um pouco da história do município e ainda conhecer locais diferentes. Isso ajuda a desenvolver até o turismo interno, porque muita gente não conhece essas áreas”, analisou.
Roteiro
O tour passou por uma minitrilha com resquícios de mata atlântica em Pitangui, onde existe a gameleira, popularmente conhecida como árvore do amor. Em cima dela a Casa Caipora, que é uma casa construída de madeira. O passeio também foi pelas dunas de Genipabu, opção turística tradicional e consolidada no município. Por fim o grupo passou pelas ruínas da Igreja de São Miguel Arcanjo, no Centro Histórico da cidade, Lagoa de Extremoz e Fundação de Cultura Aldeia do Guajiru.
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