Na retomada do julgamento que pode levar à cassação da chapa Dilma/Temer e derrubar o atual presidente, nesta manhã vêm sendo discutidas três questões preliminares. A principal delas é se podem ser utilizadas na ação os depoimentos colhidos na Lava Jato e que não estavam no pedido inicial feito pelo PSDB.
 
Há um visível choque entre o relator do processo, ministro Herman Benjamin, a favor da inclusão dos depoimentos, e do presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, Gilmar Mendes, que aparenta ser contra.
 
Gilmar chegou a dizer a Benjamin que o relator estaria usando argumentos falaciosos e teria o desafio “de manter o processo aberto para trazer as delações da JBS e na próxima semana a delação de Palocci”. Benjamin replicou que “embora a legislação e a jurisprudência no Supremo poderiam me dar guarida a uma ampliação que eu não fiz e me recusei a fazer. Então seria um argumento falacioso se eu não tivesse me atido a esses parâmetros.” Nas discussões, o ministro Luiz Fux tem saído em defesa de Benjamin.