A Organização Odebrecht montou um setor especializada no pagamento de propinas, repasses de caixa dois e remuneração camuflada em 2006. Entre 2006 e 2014, foi movimentado cerca de US$ 3,370 bilhões (R$ 10,6 bilhões).
O montante consta em uma tabela entregue à Procuradoria Geral da República (PGR) pelo ex-executivo do grupo Hilberto Mascarenhas, que realizava o controle de vantagens indevidas pagas a políticos.
“Estava preocupado, muita gente participando desse assunto nas obras … Suicídio financeiro, suicídio de risco, suicídio de segurança, suicídio de tudo.
O setor funcionou até 2015, mesmo após o início da Operação Lava Jato, por ordem de Marcelo Odebrecht.