Os processos envolvendo políticos potiguares na Operação Lava Jato devem chegar ao estado para apreciação no mês do maio. O Ministério Público do Rio Grande do Norte confirmou a veracidade do fato.
De acordo com o MPRN, o material tem sido redistribuído para os estados uma vez que Rodrigo Janot o considerou “muito extenso” para que apenas o STF pudesse analisar. Em se tratando de políticos potiguares envolvidos na Lava Jato e que não possuem foro privilegiado – isto é, deixarão de ser apreciados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para serem julgados pela Justiça do Rio Grande do Norte – citam-se dois: o ex-ministro do Turismo e ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB) e a vereadora Wilma de Faria (PT do B). A parlamentar cai nesta lista por ocupar um lugar na Câmara Municipal de Natal o que, juntamente ao cargo de prefeito, não lhe concede o direito do foro privilegiado. Já a situação de Henrique Alves é diferente; a perda do foro privilegiado se deu após ele ter deixado o governo do presidente Michel Temer.
A Lista de Fachin
No caso do Rio Grande do Norte, também foram citados o governador Robinson Faria (PSD), o deputado federal Fábio Faria (PSD), o senador José Agripino Maia (DEM) e a prefeita de Mossoró e ex-governadora do estado Rosalba Ciarlini (PP). O senador Garibaldi Alves (PMDB) e o deputado Felipe Maia (DEM) também chegaram a ter seus nomes envolvidos na lista do ministro Fachin, que, contudo, os retirou.