O Correios está realizando em todo o país fusão de suas agências para tornar a rede de atendimento mais eficiente e melhorar a prestação de serviços à população. A implantação também atingirá algumas agências no Rio Grande do Norte até o mês de novembro.

Em Natal, os serviços da agência da Avenida Capitão Mor Gouveia, na Zona Oeste, já estão sendo feitos na agência do Fórum Seabra Fagundes. No próximo mês, a unidade da Praça sete de Setembro, na Cidade Alta, assim como a unidade do Tribunal de Justiça de Mossoró, passará, respectivamente, a ser na agência da Cidade Alta, na Avenida Rio Branco e na agência da Avenida Presidente Dutra.

Em maio, a agência da estação rodoviária de Natal migrar para a agência da Rua dos Tororós, em Lagoa Nova. O Fórum Varela Barca,  na zona Norte de Natal deixará de ter agência dos Correios em julho, quando esta será absorvida pela unidade do Potengi, na Avenida João Medeiros Filho. Na Zona Sul, a a Agência dos Correios de Ponta Negra passa para a agência de Capim macio, na Avenida Engenheiro Roberto Freire, em agosto e, em novembro a Agência Filatélica de Natal, na Ribeira, vai para a agência da Rua Princesa Isabel, na Cidade Alta.

Segundo o Correios, as mudanças são necessárias para “reverter o cenário financeiro da empresa, visando garantir a manutenção e a qualidade dos serviços à sociedade”.

Dados do Observatório da Violência do Rio Grande do Norte (OBVIO) apresentam que apenas neste no primeiro trimestre deste ano 503 morte aconteceram no Rio Grande do Norte. A informação foi divulgado na manhã desta quarta-feira (15).

“Quem vive no RN parece estar numa locomotiva de violência e morte, cuja letalidade está em alta velocidade, ceifando antecipadamente vidas e chegando à casa dos 500 homicídios em 2017″, disse o especialista em segurança pública e um dos coordenadores do OBVIO, Ivênio Hermes.

Em 2016, apenas no dia 6 de abril o OBVIO contabilizou mais de 500 mortes no RN. “2016, ano considerado o mais violento da história do RN, já começa a perder para 2017”, afirmou.

As empresas do ramo imobiliário Agest Incorporadora e Estrutural Brasil Empreendimentos Imobiliários foram condenadas pela 4ª vara cível de Natal a pagar danos materiais e morais, acrescidos de multa moratória para a parte autora de ação ordinária por não terem feito a entrega de apartamento adquirido no prazo estabelecido contratualmente.

A autora informou que comprou o apartamento antes de ser construído com prazo previsto para entrega em janeiro de 2011, podendo este prazo ser prorrogado por 180 dias úteis, ou por tempo indeterminado razão de caso fortuito ou força maior, mas a entrega foi feita apenas em março de 2012.

Na sentença “a parte demandada atua no ramo de empreendimentos imobiliários há vários anos, sendo de seu conhecimento a possibilidade de greves e dificuldade de mão de obra, além dos entraves burocráticos que possam impedir o prosseguimento normal das obras, de modo que tais fatos se afiguram totalmente previsíveis e integram o risco do negócio.”

Dessa maneira foi reconhecida a responsabilidade das empresas pelo descumprimento do contrato, ensejando a reparação de danos suportados pelo contratante autor da ação e na condenação foram estabelecidos os valores de R$ 5703,60 referentes a lucros cessantes (correspondentes oito meses de atraso), acrescidos de R$ 10.000,00 por danos morais; além multa moratória equivalente a 2% sobre o valor do contrato.