Além de enviar o ministro da Justiça Alexandre de Moraes a Manaus (AM), que presenciou uma rebelião e chacina com dezenas de mortos e fugitivos em seus presídios neste começo de ano, o governo federal mobiliza o GSI – Gabinete de Segurança Institucional.
O temor do governo após o massacre de ao menos 56 pessoas, o segundo maior do sistema prisional brasileiro, é que haja uma contraofensiva do Primeiro Comando da Capital (PCC), que domina cadeias em vários Estados pelo País, como Rio Grande do Norte, Maranhão, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A Família do Norte – facção que liderou chacina contra presos do PCC – é ligada ao Comando Vermelho, do Rio de Janeiro (considerados em situação semelhante com o sistema prisional na região norte, em termos de fragilidade).
A ordem é reforçar a segurança e mobilizar os órgãos de inteligência para detectar eventuais novas rebeliões. No Amazonas, o dinheiro emergencial servirá a uma transferência de presos para presídios federais. O Planalto avalia que o governo e a administração do presídio demoraram muito para agir.
Com informaçoes de Vera Magalhães – Jovem Pan, UOL