A Andrade Gutierrez informou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que o estádio do Morumbi entrou na negociação do cartel de licitações formado entre empreiteiras para a construção de arenas da Copa do Mundo de 2014. As seis empresas que participaram do esquema, segundo a delação, foram: Andrade, Odebrecht, OAS, Carioca, Construtora Queiroz Galvão e Camargo.
Para conseguir assinar o acordo de leniência com o órgão, a empresa também entregou nomes de concorrentes, apresentando informações de um suposto conluio no mercado nacional de obras.
Segundo o Cade, as construtoras combinaram a divisão dos projetos, preços, condições e vantagens entre os concorrentes. A negociação começou em outubro de 2007, quando o Brasil foi escolhido sede da Copa, e durou até 2010, quando todos os estádios foram definidos, de acordo com os documentos divulgados.
As arenas construídas pelo cartel foram, segundo a Andrade, pelo menos: Castelão (Fortaleza), Dunas (Natal), Maracanã, Pernambuco e Fonte Nova (Salvador).
O cartola morreu dezembro do ano passado.
Com informações da Folha