Daily Archive novembro 6, 2016

Entidades ligadas à Segurança Pública do RN realizam protesto nesta terça (08)

As associações e sindicatos que representam os delegados de Polícia, os policiais civis, os escrivães, soldados, cabos, sargentos e subtenentes da PM, agentes penitenciários, oficiais da PM e os bombeiros do RN aprovaram, em assembleia, uma paralização de protesto para a próxima terça-feira (08), das 10h às 12h30, em frente à Governadoria.

O movimento é contra o atraso nos salários dos servidores públicos ativos, inativos e pensionistas e terá, também, a participação de outros servidores da administração direta e indireta.

“Estamos preocupados porque os salários de setembro só foram pagos em 29 de outubro e o mês de outubro ainda está sem data para pagamento. Como grande parte da renda no Estado do RN vem de salários, isso provoca um impacto na economia como um todo, no comércio, serviços. É preciso encontrar soluções para a saída dessa crise”, avaliou a presidente da ADEPOL, Ana Cláudia Saraiva.

Enem 2016 teve uma das provas mais difíceis

Mais uma vez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) manteve a tradição de abordar temas de relevância social e presentes no cotidiano dos estudantes. Dessa vez, no entanto, na opinião de especialistas, a prova foi mais complexa que na edição anterior. O Exame trouxe questões sobre spray de pimenta, identidade de gênero, refugiados, democracia, entre outras.

— No geral, essa foi uma prova mais complicada que no ano anterior. No caso de Ciências da Natureza, a prova foi mais conteudista que em outras edições. O aluno mediano vai sentir dificuldade. Havia cálculos complicados na prova de física, por exemplo, que demandavam mais tempo dos alunos e podem ter prejudicado o tempo de prova deles.— comentou Fábio Oliveira, diretor pedagógico do grupo Eleva Educação.

Na prova de Ciências da Natureza, chamou atenção uma pergunta sobre a reação do spray de pimenta no organismo e como frear seus efeitos. A pergunta questionava por que o contato com a água não aliviava a ardência causada pelo substância e a resposta correta afirmava que a solubilidade do princípio ativo do spray em água é muito baixa, dificultando a sua remoção.
— Era uma questão que tinha que ter uma boa leitura porque o próprio enunciado dava uma dica da resposta. Essa pergunta tinha um nível de dificuldade médio. A prova de química foi mais tranquila nesta edição. Caíram questões de eletroquímica, cálculo estequiométrico. Foi uma prova bem abrangente— Eduardo Campos, professor de Química do grupo Eleva Educação.

Na área de Ciências Humanas, os professores ressaltaram que a parte de história foi a que mais exigiu dos alunos. A presença de textos mais sofisticados exigia conexões mais complexas com os temas exigidos no exame.
— A prova de história desta edição é a mais difícil dos últimos tempos. Combinou de uma maneira muito sofisticada conhecimento específico e concentração reflexiva e contextualização.

‘Jamais entraria para a política’, diz Sérgio Moro

O ESTADAO.COM enviou dois jornalistas para uma entrevista inédita com o juiz federal Sérgio Moro, titular da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, responsável pelos julgamentos da Operação Lava Jato em primeira instância. O magistrado criticou foro privilegiado e a nova lei de abuso de autoridade.

“O ideal seria, realmente, restringir o foro privilegiado, limitar a um número menor de autoridades. Quem sabe, os presidentes dos três Poderes.”, disse ao Estadao.

Sobre atuação político-partidária avisa que não será candidato: “Não existe jamais esse risco”.

Leia mais aqui

Juiz Serio Moro em seu local de trabalho. Foto: Reprodução/Estadao
Juiz Serio Moro em seu local de trabalho. Foto: Reprodução/Estadao

‘Vivemos um Estado de Exceção no país’, diz Dilma

“Não vamos ficar calados diante da banalização da violência do Estado”. É com esse título que a ex-presidente Dilma Rousseff publicou uma nota afirmando que o país vive um “estado de exceção”.

No texto, Dilma disse que é “assustador que o retrocesso que vem ocorrendo no Brasil, iniciado com o golpe”, como classifica o julgamento político que causou sua cassação por supostas irregularidades.

Ela se refere a uma operação que a Polícia Civil realizou nesta sexta-feira na Escola Nacional Florestan Fernandes, no município de Guararema, em São Paulo, onde policiais foram para cumprir mandado de prisão por crimes como furto e dano qualificado, roubo, invasão de propriedade e incêndio criminoso.

Eis na íntegra:
“É assustador que o retrocesso que vem ocorrendo no Brasil, iniciado com o Golpe, mantenha o perigoso curso de construção de um Estado de Exceção no país.

A invasão da Escola Nacional Florestan Fernandes, ligada ao MST, é um precedente grave. Não há porque admitir ações policiais repressivas que resultem em tiros e ameaças letais, ainda mais em uma escola.

Tampouco é aceitável que se criminalize o MST. Não vamos ficar calados diante da banalização da violência do Estado contra quem quer que seja. Não podemos aceitar conviver com cenas em que policiais submetem estudantes a algemas e ao cárcere. Isso é inadmissível em uma democracia.

É lamentável que a semana termine com novos assaltos aos direitos civis e a tentativa de criminalizar os movimentos sociais. O atropelo às regras do Estado de Direito, com a adoção de claras medidas de exceção, deve ser combatido. É uma ameaça à democracia que envergonha o país aos olhos do mundo.”

Dilma Roussef

'Vivemos um Estado de Exceção no país', diz Dilma. Foto: Instagram/Reprodução
‘Vivemos um Estado de Exceção no país’, diz Dilma. Foto: Instagram/Reprodução

Conselho Universitário da UFRN se posiciona contra a PEC 241

O Conselho Superior Universitário (Consuni) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) posicionou-se publicamente contrário à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, atualmente PEC 55. A reunião sobre o assunto aconteceu na última quinta-feira (03).

Durante a reunião, estiveram presentes diretores de Centros Acadêmicos, gestores da administração central e representação dos segmentos da comunidade universitária (servidores e estudantes).

“Reconhecemos a necessidade do equilíbrio das contas públicas. No entanto, é um grande equívoco considerar educação, ciência, tecnologia e inovação somente como gastos públicos.”, diz um dos trechos da nota de posicionamento.

Leia, abaixo, a nota na íntegra:

Continue Reading…

Enem 2016: Combate à intolerância religiosa é o tema da redação desse ano

“Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”. Esse foi o tema que estudantes de todo o país tiveram que dissertar na redação do Enem 2016. O tema segue tendência das provas dos últimos anos de tratar sobre temas sociais.

Os candidatos tiveram que elaborar um texto argumentativo de, no máximo, 30 linhas. A redação vale até mil pontos e corresponde à metade da nota geral do exame.

Segundo o manual de redação do Enem, os candidatos que não atenderem a proposta solicitada ou desenvolverem outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo receberão nota zero. Textos ofensivos ou desconectados do tema também serão anulados. O mesmo vale para redações entregues em branco ou com até sete linhas, independente do conteúdo apresentado na folha de rascunho; para textos que contenham impropérios ou desenhos; ou, ainda, para dissertações que transpareçam desrespeito aos direitos humanos. Cópia dos textos motivadores apresentados no caderno de questões será desconsiderada para efeito de correção e não entrará na contagem do mínimo de linhas.

VEJA revela envolvimento de Henrique Alves e José Agripino em desvios da Arena das Dunas

Na edição desta semana, a Revista VEJA destaca que os políticos Henrique Alves e José Agripino foram beneficiados com recursos oriundos de desvios de dinheiro da construção do estádio Arena das Dunas.

“As irregularidades que envolvem a Arena das Dunas puseram na mira dos investigadores o ex-ministro Henrique Alves (PMDB-RN) e o senador José Agripino Maia (DEM-RN). Eles teriam recebido dinheiro em troca de ajuda no processo de liberação de financiamentos para a obra”, cita a revista.

Eis na íntegra:

Texto: Reprodução/VEJA
Texto: Reprodução/VEJA
error: Content is protected !!