Os pequenos negócios no Rio Grande do Norte, assim como todo o país, tentam a sobrevivência devido a forte crise econômica. Esse fato é apresentado na pesquisa do Sebrae Nacional que estima que, dos negócios criados no RN há dois anos, 78% deles devem continuar em funcionamento em 2017.
O estudo mapeou a situação das empresas nas principais cidades do estado com base nos dados de 2012. No caso da capital potiguar, a taxa de sobrevivência é de 77,2%. No interior, a situação se apresenta da seguinte forma: Mossoró 75,9%, Caicó 79,3% e Parnamirim 76,5%.
Entre os principais motivos listados pelos empresários para o fechamento das empresas estão: altas cargas de impostos, taxas e falta de crédito.
Em todo o Brasil, estima-se que 600 mil empresas devem fechar as portas até o fim do mês.
Contribuintes que querem pagar o IPTU 2017, da Prefeitura do Natal, com desconto de até 22% deve se apressar, pois o prazo para pagar com desconto será até a próxima sexta-feira (23). O desconto só é válido para contribuinte que está com o imposto referente a outros exercícios em dia.
Para ter direito ao benefício, o contribuinte deve estar em dia com todas as suas obrigações perante a Fazenda Municipal. Com isso, basta imprimir pelo site da Semut (www.natal.rn.gov.br/semut), ou utilizar o carnê, ou ainda ir até a sede da Semut, que fica na localizada na Rua Açu, 394, no Tiro, para geração do boleto de pagamento.
A prefeitura oferece também desconto de 10% para quem pagar cota única, apenas na data de vencimento do boleto. A Semut também mantém descontos para quera regularizar a sua situação junto ao Fisco Municipal.
BENEFÍCIOS PARA PAGAMENTO DE DÉBITOS
01 parcela- Desconto de 50% nos juros e multas 02 a 06 parcelas = Desconto de 40% nos juros e multas 07 a 12 parcelas – Desconto de 30% nos juros e multas 13 a 18 parcelas – Descontos 20% nos juros e multas 19 a 24 parcelas – Descontos de 10% nos juros e multas 24 a 30 parcelas – Descontos de 5% nos juros e multas 31 a 48 parcelas – Sem desconto
A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) começará, a partir de 1º de janeiro de 2017, a ser implantada em todo o estado do Rio Grande do Norte. A nova obrigatoriedade fiscal visa oferecer uma alternativa eletrônica para os atuais documentos fiscais em papel, como o cupom fiscal emitido por ECF – emissor de cupom fiscal – e a nota fiscal modelo 2 de venda ao consumidor. Veja abaixo o cronograma no estado.
Na primeira etapa, apenas empresas do comércio de peças e acessórios para veículos automotores; comércio, manutenção e reparação de motocicletas, peças e acessórios; comércio de equipamentos de informática e comunicação; comércio de equipamentos e artigos de uso doméstico; comércio de artigos culturais, recreativos e esportivos já deverão se adequar à nova regra, as demais seguirão o calendário do estado.
Para aderir a esta nova resolução, Edson Lopes, Gerente de Inteligência Fiscal da Alterdata Software ensina: “É bastante simples atender aos requisitos para emitir a NFC-e. É necessário apenas o certificado digital de pessoa jurídica, um computador com acesso à internet, impressora comum e o programa emissor, por exemplo, o software Shop da Alterdata. Além disso, o empresário deverá obter o código de segurança do contribuinte (CFC), que nada mais é do que um código alfanumérico de conhecimento exclusivo da SEFAZ e do contribuinte, usado para assegurar a autoria e autenticidade do Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica (DANFE) ”.
Edson Lopes ainda afirma que os benefícios para as empresas emissoras da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica são muitos, como: redução de custos com dispensa de obrigatoriedade de adoção de equipamento fiscal, inexistência de qualquer tipo de homologação de hardware ou software, possibilidade de uso de impressora comum, simplificação de obrigações acessórias, inexigência de interventor técnico, além de uso de papel com menor requisito de tempo de guarda. As empresas também se beneficiam com a redução de custos ao transmitir a NFC-e em tempo real ou online, integração com programas de cidadania fiscal, uso de novas tecnologias de mobilidade, flexibilidade de expansão de pontos de venda e integração de plataformas de venda físicas e virtuais. “Além de todos esses benefícios, não podemos esquecer do apelo ecológico ao reduzir os gastos com papel”, finaliza Lopes.
O teto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deverá subir dos atuais R$ 5.189,82 para R$ 5.578 no ano que vem, um reajuste de 7,48%, conforme o Orçamento de 2017 aprovado na quinta (15) pelo Congresso.
O aumento do salário mínimo também foi aprovado. O novo piso deve subir de R$ 880 para R$ 945,80.
Por lei, o salário mínimo tem reajuste maior, que considera a inflação mais o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. Já os benefícios do INSS acima do piso recebem só a correção da inflação. Porém, como o país não cresceu em 2015, o piso e as aposentadorias maiores terão só o reajuste da inflação.
O aumento do salário mínimo é definido por decreto presidencial, que costuma ser publicado nos últimos dias do ano. Já o das aposentadorias só sairá no dia 11 de janeiro, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgar a inflação de 2016. O índice usado na correção dos benefícios é o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
O Orçamento aprovado para 2017
Reajuste dos benefícios do INSS
>>Em 2017, o índice será igual para todos os segurados
>>Como o país não cresceu em 2015, todos terão apenas a inflação pelo INPC
Salário mínimo
O piso das aposentadorias segue a fórmula do salário mínimo, que considera a inflação e o crescimento do país
Estimativa do governo
Os ministérios da Fazenda e do Planejamento estimam uma inflação de 7,48% no período de janeiro a dezembro deste ano
Novo teto das aposentadorias
O teto, que é o valor máximo do INSS, deverá subir de R$ 5.189,82 para R$ 5.578
O Sou Barato, outlet da Americanas.com, fechou uma parceria com a Samsung para troca de celulares e tablets usados no serviço “Vale a Troca”. O cliente que trocar um aparelho usado poderá ganhar um cupom de R$ 1.000,00 de desconto para comprar um Samsung Galaxy S7 ou S7 Edge no site do Sou Barato. O desconto é limitado e válido até o dia 23 de dezembro.
A parceria é uma oportunidade única de comprar o Samsung Galaxy S7 por R$ 2.199 e o S7 Edge por R$ 2.699. Além disso, quem comprar um dos modelos da marca até o fim de dezembro poderá ganhar 30 viagens pelo aplicativo Uber de até R$ 20,00 cada.
Como funciona o “Vale a Troca”?
O Vale a Troca é um serviço de recompra de aparelhos usados no Sou Barato, que funciona por meio de uma plataforma online de avaliação. O cliente acessa o site do Sou Barato, informa o modelo e a condição atual do smartphone ou tablet e recebe uma oferta. Se aceitar a proposta, envia gratuitamente o produto pelos Correios para uma avaliação técnica.
Em seguida, se confirmadas as condições do aparelho, o cliente recebe um vale para trocar por qualquer produto no site. São milhares de opções de produtos novos, reembalados e usados, em categorias como eletrônicos, informática, telefonia, eletroportáteis, perfumaria e relógios, entre outras. O cliente pode utilizar seu vale no site Sou Barato em até 180 dias.
Cinco municípios do Rio Grande do Norte, localizados na Costa das Dunas, passam a integrar a Rota da Falésias, roteiro turístico que envolve oito municípios do litoral leste do Ceará. Com a mudança, o roteiro passará a ser formado por 13 municípios.
Os viajantes já costumam frequentar os dois estados, tendo Mossoró como referência na metade do caminho entre as capitais Fortaleza (CE) e Natal (RN). A proposta, aprovada por associações e entidades de turismo dos municípios que já compõem a rota, oficializa uma prática comum entre os turistas.
Com a integração do roteiro, os tradicionais atrativos cearenses, como as dunas e falésias de Morro Branco e Canoa Quebrada, juntam-se do lado potiguar, além das praias também emolduradas por dunas e falésias, as águas termais de Mossoró.
A Rota das Falésias reúne os municípios cearenses de Aquiraz, Eusébio, Pindoretama, Cascavel, Beberibe, Fortim, Aracati e Icapuí. Entre os principais cartões-postais estão as praias do Porto das Dunas, Prainha, Águas Belas, Morro Branco, Praia das Fontes, Pontal de Maceió, Canoa Quebrada, Redonda e Peroba.
Contribuintes podem ter descontos de até 100% nas multas para quem quiser regularizar débitos tributários por meio do Refis, instituído pela Lei nº 10.112/2016. O governo espera recupera R$ 90 milhões.
Os descontos nas multas e juros podem ser para tributos como ICMS, IPVA e ITCD, seja inscritos ou não em dívida ativa.
É possível simular o parcelamento da dívida pelo site www.pge.rn.gov.br. Caso o débito seja menor que R$ 100 mil, o parcelamento pode ser feito pela web. Mais informações pelo telefone 3232-2736.
Durante participação no evento Motores do Desenvolvimento, o empresário Flávio Rocha disse que o RN precisa de melhorar sua política econômica para poder se desenvolver. Citando a Riachuelo disse que o índice de empregos foi aumentado em todo o país só não no estado.
“Nós temos aqui no Rio Grande do Norte uma mão de obra qualificada, porém sofremos com o excesso de barreiras, que são empecilhos para o desenvolvimento econômico do Estado. Normas que impedem o crescimento”, criticou Rocha.
Dados da pesquisa Contas Regionais 2014 divulgado nesta segunda-feira (28) mostram que entre os anos de 2002 e 2014 o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte cresceu abaixo da média do Brasil. Somente o RN e Alagoas tiveram crescimento do PIB abaixo da média brasileira.
O PIB potiguar representa 0,9% do PIB brasileiro. Excetuando-se a administração pública, o Comércio é a principal atividade econômica do Estado.
A renda real – corrigida pela inflação – dos trabalhadores brasileiros caiu 5% em 2015 na comparação com 2014 e foi a primeira redução em 11 anos, revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O rendimento de todos os trabalhos passou de R$ 1.950 para R$ 1.853. Já o de todas as fontes, que inclui aposentadorias, recebimento de aluguéis, juros e benefícios sociais, entre outros, passou de R$ 1.845 para R$ 1.746 (-5,4%). O rendimento domiciliar foi de R$ 3.443 para R$ 3.186 (-7,5%).
Todas as categorias do emprego acusaram redução no rendimento médio mensal real do trabalho principal, com destaque para os trabalhadores domésticos com carteira assinada (-3,1%). A coordenadora da pesquisa do IBGE, Maria Lúcia Vieira, explicou que a queda está diretamente relacionada com a diminuição da população ocupada no país no ano passado.
“Foi um período em que a desocupação aumentou muito, cerca de 38%, e atingiu principalmente as pessoas ocupadas na indústria, na região Sudeste, e com carteira assinada, que têm rendimentos maiores que os sem carteira e os que trabalham por conta própria. A ocupação caiu justamente nos setores onde os rendimentos eram maiores”, disse ela.
Números da queda Todas as grandes regiões apresentaram redução do rendimento médio mensal real de todos os trabalhos: 7,2% no Norte (de R$ 1,565 para R$ 1.453); 5,6% no Nordeste (de R$ 1.295 para R$ 1.223), 5,4% no Sudeste (de R$ 2.239 para R$ 2.117); 3,3% na região Sul (de R$ 2.149 para R$ 2.079) e 3,5% e Centro-Oeste (de R$ 2.284 para R$ 2.203).
O índice de Gini, que mede a concentração de renda e desigualdade, também sofreu redução, mas segundo Maria Lúcia, isso decorre da crise econômica do país e não da melhora na distribuição de renda. “As quedas do rendimento se deram muito mais nos 50% da população que ganham mais do que nos 50% que ganham menos e isso fez com o que o Gini caísse”, afirmou. “A concentração diminuiu porque piorou mais para quem estava melhor em vez de melhorar para quem estava pior”.
Para esse indicador, quanto mais próximo de zero menor a desigualdade, sendo o número um desigualdade máxima. O índice da distribuição do rendimento do trabalho caiu de 0,490 em 2014 para 0,485 em 2015, seguindo trajetória decrescente da série desde 2004 (0,545).
Houve queda também no índice de distribuição do rendimento médio mensal real dos domicílios particulares permanentes (0,494, em 2014, para 0,493 em 2015) e do rendimento médio mensal de todas as fontes (de 0,497 em 2014 para 0,491, em 2015).
A alta temporada já começou em todo o litoral brasileiro, em especial no Nordeste. Com isso, o Aeroporto Internacional Aluízio Salves, no RN, está autorizado a ter 434 voos extras.
Esses 434 voos extras se somam a outros 5.722 voos regulares e mais 20 voos charters nesta alta temporada, totalizando 6.176 voos e 934.575 assentos disponíveis. Tudo isso acontecerá entre os meses de dezembro de 2016 e fevereiro de 2017.
“Teremos mais de 64 mil novos assentos no período, o que gerará um acréscimo de aproximadamente R$ 200 milhões à economia do nosso Estado. Afora a visibilidade para novos turistas que, segundo pesquisa, voltam ao RN pelo menos uma segunda vez”, destaca o secretário estadual de Turismo, Ruy Gaspar.
A tendência de trabalho está mudando. Culpa-se o desenvolvimento intelectual e tecnológico, porém, a recessão que desempregou 11,8% dos brasileiros em 2016 (dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Pnad Contínua) também é uma das responsáveis pelo aumento de profissionais autônomos no país.
É a grande tendência do século XXI. Enquanto o trânsito caótico assola as grandes capitais, as demissões em massa são televisionadas diariamente, a população dribla a vida como ela é através da economia colaborativa e dos home office.
O trabalho autônomo foi responsável pela realocação de mais de 21 milhões de pessoas só este ano e a tendência para os próximos é somente aumentar.
Foi exatamente isso que levou Bruno Mendes, funcionário de uma grande loja de conveniências, a procurar uma forma de complementar sua renda. “Conheci o serviço de aluguel do Airbnb quando viajei a Cancun e lá mesmo decidi que participaria do site.”.
Na volta, Bruno fez seu cadastro e disponibilizou um quarto de seu apartamento para locação, “a intenção era receber um dinheiro a mais e, nessa brincadeira, acabei conhecendo gente muito bacana e de vários locais do Brasil e da América Latina”, afirma.
Os maiores clientes de Bruno são jovens que querem fugir dos roteiros turísticos e dos altos preços praticados por hotéis e pousadas. Querem conhecer as histórias do local, as ruelas com bares descolados e preço bom, enfim, conhecer a cidade como os próprios moradores a conhecem.
“Ganhar uma graninha a mais e ainda conhecer gente nova está sendo uma experiência inusitada e bastante divertida”, finaliza o rapaz que já fez mais de nove locações só em 2016.
Agora, ao contrário de Bruno, Pocahontas, nome fictício, não optou por complementar a renda, mas sim garanti-la todo final de mês depois de perder sua vaga no HSBC por conta da compra pelo Bradesco. “Eu nunca tinha ouvido falar em sites de webcams até o final de 2014. Depois de cinco entrevistas recebendo nãos, pensei, por que não tentar?”
Pocahontas fez seu cadastro sem acreditar que poderia tirar uma renda considerável através de shows de strip-tease pela webcam. Para ela, era mito que usuários entravam em sites para conversar com garotas do país todo.
Apesar disso, a surpresa de Pocahontas foi grande. “Eu passava cerca de seis horas diárias no site, conversava com os usuários, fazia shows e até dava conselhos amorosos, mas o que mais me surpreendeu nesses primeiros quinze dias foi ver seis mil reais de saldo para saque vindos do CameraHot.”
A quantia retrata o atual momento que vive o cenário erótico no país e no mundo, apesar da crise. Mesmo com os sites de webcams brasileiros amadurecendo a largos passos, a média de renda mensal das mais de 800 webstrippers que utilizam a plataforma CameraHot é de 10 mil reais. Pocahontas, uma das camgirls do site, ganha entre 15 e 18 mil ao mês.
“No momento não penso em procurar outro emprego, até porque minha renda está mais que suficiente para me sustentar e ainda fazer uma poupança.”, comenta Pocahontas.
Bruno e Pocahontas são só mais dois em meio a uma multidão de pessoas que estão procurando em plataformas de economia colaborativa uma alternativa para fugir da recessão e contribuir com o sustento próprio ou da família, afinal, em tempos de crise, quem não se renova, fica pra trás.