O governador Robinson Faria reuniu nesta quarta (03), na Governadoria, diversos poderes para discutir medidas para a superação da crise e reequilíbrio financeiro das contas do Rio Grande do Norte.
Robinson apresentou as iniciativas que vêm adotando para o reequilíbrio fiscal do tesouro estadual e o quadro de austeridade no controle dos gastos com custeio e investimentos, além de enfatizar que houve um crescimento exponencial dos gastos com a previdência estadual, que aumentaram 78%.
“Precisamos de apoio para a aprovação de projetos de lei que já estão na Assembleia Legislativa e que são fundamentais para o ajuste das contas, entre eles o novo regime fiscal, a previdência complementar, o aumento das alíquotas da Previdência. E ainda, de projetos que serão encaminhando como o da alienação de ativos, dentre outros”, defendeu o governador.
Na reunião, estiveram presentes o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira; do Tribunal de Justiça, Expedito Ferreira; do Tribunal de Contas do Estado, Gilberto Jales; além dos procuradores-gerais do MPE, Eudo Leite, e do MPF, Caroline Maciel. O deputado federal Fábio Faria, o deputado estadual José Dias e equipe de secretários do governo também estiveram presentes.
Robinson explicou que o Governo mantém tratativas com o Tesouro Nacional para aderir ao Regime de Recuperação Fiscal do Governo Federal e que permanece pleiteando recursos federais para equilibrar as finanças em curto prazo, tendo como principal objetivo a regularização do pagamento dos servidores públicos estaduais.
O Governo do Rio Grande do Norte anunciou para o próximo sábado (6) o pagamento da folha de novembro de todos os servidores. Nessa etapa recebe quem ganha acima de R$ 4 mil.
O estado ainda não tem definição sobre o pagamento de dezembro e do 13º, pois espera a confirmação de receitas para anunciar esses pagamentos.
Tradicionalmente, o início do ano é repleto de ações promocionais no varejo, com oportunidades para quem busca economizar. A rede Extra, por exemplo, realiza até o dia 7 de janeiro (domingo) o seu já tradicional Saldão, com ofertas em diversas categorias e condições de pagamentos diferenciadas.
Os descontos nas categorias de Bazar e Eletro podem chegar em até 60% e para os clientes que optarem por utilizar o cartão Extra, o pagamento dos produtos de eletro pode ser feito em 20 vezes sem juros. Nos demais cartões, o parcelamento chega a 10 vezes sem juros.
Entre as principais apostas da rede estão os pneus aro 14, com 50% de desconto na compra da segunda unidade, e as bicicletas e brinquedos, com 20% de desconto. Já em Eletro, todos os fogões, micro-ondas e fornos elétricos estarão com 25% de desconto. Além disso, o Extra está com ótimas oportunidades nas linhas de televisores, principalmente os produtos de telas grandes e SmarTVs, e de smartphones, com preços ainda mais competitivos. Na categoria de Bazar, os itens para casa são os principais destaques, como as jarras de 1,5 L e conjunto de 6 copos a partir de R$ 5,99 cada, e todos os bancos dobráveis com 30% de desconto.
De acordo com os dados do Indicador de Propensão ao Consumo calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), quatro em cada dez consumidores (38%) afirmaram estar no vermelho ao final de 2017, ou seja, sem conseguir pagar todas as contas; e 45% dizem estar no limite do orçamento. Apenas 13% estão com sobra de recursos, o que mostra uma imensa maioria ainda em situação de aperto.
Com as contas no limite, quase a metade dos consumidores (48%) pretendem diminuir o nível de gastos no próximo mês. Entre esses, a principal razão é o nível elevado dos preços, citada por 24%, além do desemprego (18%), a busca constante por economizar (18%); e o endividamento e a situação financeira difícil (16%).
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a renda extra de final de ano pode ajudar a aliviar esse quadro, mas não se deve contar apenas com isso. “O pagamento do 13º salário pode aliviar a situação do consumidor, mas vale lembrar que se trata de um aumento de renda temporário. Uma vez restaurado o equilíbrio do orçamento, o consumidor precisa manter o controle dos gastos, estabelecendo prioridades e fazendo ajustes quando necessário. É uma tarefa constante, que exige disciplina, mas que faz diferença no bem-estar financeiro do consumidor”, afirma.
Excluindo os itens de supermercado, os produtos que os consumidores planejam adquirir ao longo de janeiro são em sua maioria roupas, calçados e acessórios (27%), remédios (17%), recarga para celular (13%), perfumes e cosméticos (10%), móveis (8%), entre outros.
Cartão de crédito: 47% admitem aumento do valor da fatura. Média dos gastos foi de R$ 1.035
Em novembro, o Indicador de Uso do Crédito, que mensura a utilização das principais modalidades e mapeia os gastos e itens mais comprados via crédito pelo consumidor brasileiro, marcou 23,7 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior o número de usuários e de frequência do uso das modalidades.
De acordo com o levantamento, seis em cada dez (63%) consumidores brasileiros não utilizaram nenhuma modalidade de crédito em novembro, como empréstimos, linhas de financiamento, crediários e cartões de crédito. O restante (37%), porém, mencionou ao menos uma modalidade a qual tenham recorrido no período. Os cartões de crédito (31%), crediário (10%) e o cheque especial (5%) foram as modalidades mais usadas. Há ainda, 3% de consumidores que recorreram à empréstimos e 3% a financiamentos.
Quase metade dos (47%) usuários de cartão de crédito aumentaram o valor da fatura no último mês de novembro. Para 30%, o valor se manteve estável frente aos meses anteriores, enquanto somente 19% notaram uma diminuição no total a ser pago na fatura. Considerando os entrevistados que se lembram do valor do último mês, a média dos gastos foi de R$ 1.034,75. Os itens de primeira necessidade como alimentos em supermercados (66%) e remédios (51%) foram os mais adquiridos por meio do cartão de crédito. Gastos com combustível (36%), bares e restaurantes (33%), roupas e calçados (31%) e recarga para celular (15%) ocupam as demais posições do ranking.
Pesquisa de preços de mensalidades escolares realizada pelo Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal), apontou reajuste médio de 9,78% em relação ao ano passado. Foram pesquisadas as mensalidades escolares para 2018 em vinte (20) escolas particulares de Natal, abrangendo os níveis IV e V da Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Os estabelecimentos pesquisados foram selecionados dentre os maiores e mais tradicionais da Capital, excluindo as escolas que oferecem apenas Educação Infantil.
A pesquisa inclui colégios da Zona Norte, Zona Leste, Zona Sul e Zona Oeste. E quatro (4) das principais faculdades da cidade que oferecem os cursos de Administração, Ciências contábeis, Direito, Pedagogia, Turismo e informática. A coleta de dados foi feita entre os dias 30 de novembro e 06 de dezembro de 2017, e tem como objetivos informar e orientar estudantes e pais nesta época de matrículas para o ano letivo de 2018.
Em uma média geral, o reajuste médio ficou em 9,75%. Os níveis inclusos e seus respectivos reajustes foram: IV e V da Educação Infantil (9,87%); 1º ano do Ensino Fundamental (4,75%); 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental (8,90%); 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental (9,25%); 1º ano do Ensino Médio (9,42%); 2º ano do Ensino Médio (9,31%); 3º ano do Ensino Médio (8,77%).
No nível IV e V, Educação Infantil (equivalentes ao antigo Jardim I e II) registra reajuste médio foi de 9,87%, quatro colégios diferenciam o IV o e V nível, cinco (5) colégios não tem esse nível, e dois (2) colégios não possui informação de comparação com o ano anterior, no entanto oito (8) colégios reajustaram igual ou inferior a 10% e quatro (4) acima de 10%.
No Ensino Fundamental a pesquisa faz distinção em três níveis: 1º ano (antiga Alfabetização), 2º ao 5º ano (equivale ao primeiro grau menor) e 6º ao 9º ano (equivale ao primeiro grau maior). No 1º ano, o reajuste médio é de 9,27%, sendo que em dez (10) escolas o reajuste será igual ou inferior a 10,0%; em sete (10) o aumento ficará entre 10,1% e 12% em relação a 2017.
Do 2º ao 5º ano o aumento médio proposto é de 8,90% quinze (15) escolas reajustarão a mensalidade em até 10% e quatro (4) reajustarão entre 10,1 e 12% o reajuste máximo encontrado.
Do 6º ao 9º ano o reajuste será de 9,25%. Em quinze (15) escolas o aumento será de até a 10%, enquanto em cinco (5) o mesmo será entre 10,1% e 12,00%.
Com relação ao Ensino Médio, a pesquisa foi feita nos três (3) níveis e os resultados foram os seguintes: No 1º ano, o reajuste foi de 9,42%. Dez (10) escolas reajustarão o valor das mensalidades em até 10%; três (3) reajustarão entre 10,1% e 15%; uma (1) reajustará em mais de 15%. Apenas uma (1) escola reduzirá o valor da mensalidade. No 2º ano, o reajuste foi de 8,86% nove (9) escolas reajustarão o valor das mensalidades em até 10%; onze (11) reajustarão entre 10,1% e 13%; uma (1) teve reajuste a mais de 13%. No 3º ano, o reajuste foi de 8,77% treze (13) escolas reajustarão o valor das mensalidades em até 10%; sete (7) reajustarão entre 10,1% e 12%.
Ensino Superior
Além, das pesquisas de mensalidade da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, o Procon Natal também pesquisou quatro (4) instituições de Ensino Superior particular (UnP, UNI-RN, FACEX, e Maurício de Nassau). A diferença entre o maior e menor valor das taxas de inscrição do vestibular nas instituições pesquisadas chega a 150%. Dentre os cursos pesquisados (Administração, Ciências Contábeis, Direito, Pedagogia, Sistemas de Informação e Turismo), os que apresentaram maior diferença entre o maior e menor valor de mensalidade foram Pedagogia e Ciências Contábeis, com os valores percentuais de 82,26% e 83,93%, respectivamente. O curso de Direito teve diferença de 57,86% entre a maior e menor mensalidade ofertada.
Boletim do Banco Central divulgado nesta terça-feira (2) reforça o otimismo de analistas do mercado financeiro com a economia brasileira. A publicação semanal da autoridade monetária aponta um crescimento de 2,70% em 2018.
Essa trajetória de recuperação marca a retomada definitiva da economia depois de o País ter enfrentado a pior recessão da história, um cenário que trouxe, além de queda do PIB, alta da inflação e redução do número de empregos.
A previsão dos 100 analistas que fazem projeções para os principais indicadores da economia para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, é que 2018 termine com uma taxa de 3,96% – número inferior ao centro da meta.
O presidente Michel Temer editou nesta sexta-feira decreto determinando em 954 reais o valor do salário mínimo no país a partir de 1º de janeiro de 2018, contra os atuais 937 reais.
Em meados de dezembro o Congresso Nacional havia aprovado o Orçamento de 2018 estabelecendo o salário mínimo em 965 reais.
O decreto publicado por Temer nesta sexta-feira estabelece ainda o valor diário do salário mínimo em 31,80 reais, e o valor por hora em 4,34 reais.
O preço da gasolina e do diesel comercializados nas refinarias da Petrobras sofrerão novos reajustes. De acordo com a empresa, hoje (29) a gasolina sobe 1,7% e o diesel 1,1%. A partir de amanhã (22), haverá novo aumento, de 1,9% para a gasolina e 0,4% para o diesel.
Nesta semana, o preço dos combustíveis nas refinarias já haviam sido ajustados. Na quarta-feira (27), houve aumento de 1,1% no diesel e redução de 0,4% na gasolina. Ontem (28), também houve aumento de 0,9% no diesel.
As variações fazem parte do modelo de reajustes frequentes praticados pela Petrobras, “em busca de convergência no curto prazo com a paridade do mercado internacional”, segundo a estatal.
“Analisamos nossa participação no mercado interno e avaliamos frequentemente se haverá manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias. Sendo assim, os ajustes nos preços podem ser realizados a qualquer momento, inclusive diariamente”, acrescenta a empresa.
O preço final ao consumidor, nas bombas, dependerá de cada empresa revendedora e dos próprios postos de combustíveis. O histórico das últimas variações praticadas pela Petrobras está disponível da página da estatal.
O mercado financeiro está cada vez mais otimista com o cenário para 2018. Projeções coletadas pelo Banco Central mostram que os principais especialistas em economia melhoraram as previsões para inflação, juros e crescimento do País.
Isso, na prática, significa que eles esperam um ano muito melhor do que foi 2017, com o País gerando mais riqueza e empregos, com mais acesso a crédito e mais qualidade de vida para a população.
Os dados fazem parte do Boletim Focus, uma publicação semanal na qual o Banco Central reúne as projeções de cerca de 100 economistas para os principais indicadores do País. Essa pesquisa é divulgada toda segunda-feira.
Juros 2018
Segundo a pesquisa, pode haver mais espaço para queda de juros no País. Os especialistas projetam que a Selic deve cair mais no próximo ano, para 6,75% ao ano. Atualmente, a taxa está em 7% ao ano.
As expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) também melhoraram. Uma semana antes, a previsão era de que o País iria crescer 2,64% no próximo ano; agora, esse número aumentou para 2,68%.
O cenário para inflação também é favorável para os consumidores e mostra que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode fechar 2018 abaixo da meta central, em 3,96%. Há uma semana, essa projeção era maior, estava em 4%.
Com a passagem do Natal, a Camisaria Colombo traz oportunidades imperdíveis para começar 2018 com pé direito e de look novo!
Os descontos começam a valer no dia 26 de dezembro em todas as lojas da Camisaria Colombo pelo Brasil e também no e-commerce: www.camisariacolombo.com.br.
Eis as ofertas disponíveis abaixo:
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Uma polo por R$ 39,99 ou 3 polos por R$ 99,99.
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Os ternos estão disponíveis por R$ 199,99 a vista ou em 6x de R$ 33,33.
O Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN) está com inscrições abertas para o Processo Seletivo de Docente para o curso de Direito, que visa a contratação de um professor para exercer o cargo de coordenador. É indispensável dos candidatos titulação de graduação e mestrado na área. Titulação de doutorado é desejável.
A inscrição deve ser feita entre os dias 20 e 26/12/2017, mediante envio de carta de interesse e currículo lattes para o email procad@unirn.edu.br.
O Processo Seletivo constará de análise de currículo e entrevista. No dia 27 de dezembro será a análise de currículo, dia 28/12 as entrevistas e o resultado final divulgado no dia 29/12.
Mais informações por telefone, através do (84) 3215-2917 ou 3215-2918.
Você pode até não ter percebido, mas, provavelmente, as tarifas cobradas pelo seu banco ficaram muito mais caras em 2017. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Idec, tanto os serviços avulsos quanto os pacotes do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander tiveram reajustes bem acima da inflação no período de novembro de 2016 a outubro de 2017.
Dos 58 pacotes oferecidos pelas cinco instituições financeiras, 50 tiveram uma subida acentuada de preço. O maior reajuste, de 78,9%, foi aplicado pela Caixa em seu pacote Convencional, que subiu de R$ 25,10 para R$ 44,90.
Pacotes personalizados
Banco
Nome do pacote
Tarifa (R$) em 2016 (Nov)
Tarifa (R$) em 2017 (Out)
Reajuste %
Banco do Brasil
Pacote personalizado
45,30
49,40
9%
Bradesco
Universitário
5,90
7,00
18,6%
Caixa
Convencional Caixa
25,10
44,90
78,9%
Itaú
Itaú Uniclass Pacote 3.0
28,00
31,00
10,7%
Santander
Universitário
6,90
7,50
8,7%
Fonte: Tabela de tarifas dos bancos / Elaboração: Idec
“Os pacotes oferecidos na abertura de contas, por exemplo, muitas vezes não levam em consideração as reais necessidades do cliente, mas sim o perfil de renda, resultando em contratações caras e serviços não utilizados. Por isso, é necessário pesquisar para não ser induzido ao erro”, afirma Ione Amorim, economista do Idec e responsável pela pesquisa.Na média, a correção dos pacotes pesquisados ficou em 12,6% – 4,6 vezes maior do que a inflação do período, que foi de 2,7%, segundo o IPCA (ìndice de Preços ao Consumidor Amplo).
Tarifas avulsas mais caras
O estudo do Idec constatou que, dentro das 27 tarifas avulsas analisadas – aquelas que o cliente paga quando realiza uma operação que não está inclusa em seu pacote ou excede a sua quantidade -, os maiores reajustes de preço se concentram nos serviços relacionados ao uso do cartão de crédito. Nessa categoria, o maior aumento, de 66,7%, foi praticado pelo Banco do Brasil. A tarifa cobrada pela instituição para pagamento de contas na função crédito saltou de R$ 4,50 para R$ 7,50.
A Caixa aparece novamente entre os bancos com os maiores aumentos: elevou em 53,8% – de R$ 6 para R$ 10 – o valor da tarifa para saques com cartão de crédito.
Considerando as tarifas avulsas em geral, o reajuste médio praticado pelos cinco bancos foi 7,5%, sendo 2,8 vezes maior do que a inflação acumulada no período.
“O aumento excessivo de preço, sem evidência de melhora nos serviços prestados, sinaliza a necessidade de aprimoramento das normas em relação aos critérios de reajustes”, comenta Amorim.
Tarifas avulsas
Banco
Funcionalidade
Tarifa (R$) em 2016 (Nov)
Tarifa (R$) em 2017 (Out)
Reajuste %
Banco do Brasil
Pagamento de contas na função crédito
4,50
7,50
66,7%
Bradesco
Fornecimento de folha de cheque
1,40
1,60
14,3%
Caixa
Saque com cartão de crédito
6,50
10,00
53,8%
Itaú
Transferência entre contas no próprio banco
1,00
1,10
10%
Santander
Saque presencial em agências
2,40
2,65
10,4%
Fonte: Tabela de tarifas dos bancos / Elaboração: Idec
Adeus, contas digitais
Desde o primeiro semestre de 2017, bancos como o Itaú, Bradesco e Banco do Brasil suspenderam a oferta de pacotes digitais, muitos deles gratuitos, migrando o consumidor para outros serviços, sem apresentar justificativa.
Curiosamente, no mesmo período, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulgou um estudo indicando que o uso dos meios digitais para serviços financeiros em 2016 alcançou 21,9 bilhões de transações, representando um crescimento de quase 100% em relação ao ano anterior. Ainda de acordo com o estudo, uma em cada cinco transações financeiras no Brasil é feita pelo computador ou celular.
A especialista do Idec lembra que, pelas normas do Banco Central, os pacotes criados pelos bancos não podem ser extintos em menos de 180 dias. E conclui: “os elevados reajustes das tarifas, o alinhamento dos valores dos pacotes padronizados e a suspensão das contas digitais expõem os consumidores a práticas abusivas e anticoncorrenciais”.
Contas sem tarifa
Muita gente pode não saber, mas os bancos são obrigados a oferecer contas bancárias livre de tarifas, com operações básicas para a sua movimentação. São os chamados serviços essenciais.
Quem adere a esse tipo de conta tem direito de realizar gratuitamente uma quantidade de operações por mês, como quatro saques, dois extratos e duas transferências. Caso o consumidor exceda o número de operações ou utilize uma que não consta na lista, ele paga a tarifa avulsa correspondente a esse serviço. Por exemplo: um saque “avulso” custa em torno de R$ 2.