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Fator X 2020 faz com que empresários descubram a principal grandeza de seus negócios

Imagem: Divulgação

Pensar como uma grande empresa mesmo sem ser uma empresa grande. É isso o que os mais de 8 mil empreendedores participantes do Fator X Live 2020 vão descobrir durante os três dias de evento, de 17 a 19 de janeiro, em São Paulo.

O Fator X Live é o maior evento de diferenciação de negócios do mundo. Na sua quarta edição, a conferência com o tema Descobrindo Sua Grandeza contará com mais de 30 horas de palestras.

Empreendedores e empresários do Brasil todo e de vários países do mundo aprenderão técnicas para descobrir qual é o fator X de suas empresas, aquela característica que faz uma marca ser única e desejada e que o empresário pode explorar como um fator importante para o crescimento de seu negócio em cada etapa que ela se encontra.

Desenvolvido por Pedro Superti, principal referência do marketing de diferenciação do Brasil, o curso Fator X é um avançado método de diferenciação e posicionamento de empresas que tem o intuito de tornar a concorrência irrelevante ao colocar à venda não apenas um produto ou serviço, mas uma visão de mundo.

Ao aplicar a própria essência no negócio e usá-la como diferencial, o empreendedor passa a criar um movimento que atrai muito mais que clientes: atrai pessoas que compram daquela marca pelo que ela é, não apenas pelo que ela vende. A metodologia deu tão certo que deu origem ao Fator X Live, conferência anual de marketing de diferenciação.

O Fator X Live 2020 vai ensinar como aplicar, etapa por etapa, essa e outras técnicas de posicionamento e diferenciação para fazer a empresa crescer, independentemente de seu tamanho atual. Serão três dias de imersão em contato com diversas referências de mercado do Brasil e do mundo que vão compartilhar estratégias, técnicas e ferramentas capazes de fazer uma empresa se tornar referência e líder de seu segmento.

Pedro Superti e outros palestrantes vão esmiuçar as diferenças entre uma empresa grande de uma grande empresa. Os assuntos abordados envolvem as áreas fundamentais do empreendedorismo, como marketing, liderança, encantamento de clientes e visão.

Como um dos grandes diferenciais do Fator X Live é proporcionar aos participantes inúmeras surpresas ao longo do evento, assim como nas edições anteriores a lista de palestrantes desta edição também não foi divulgada. “Mesmo sem saber quem estará lá no palco, quem participa do Fator X Live sabe que vai ter contato com os profissionais mais bem sucedidos do mercado”, afirma Superti.

A certeza é que, durante os três dias, o público terá mais contato com o próprio fundador do evento: ele estará no palco durante 80% do tempo, compartilhando ainda mais histórias e técnicas que farão qualquer negócio decolar.

O evento disponibiliza quatro categorias de ingressos que oferecem experiências diferentes e completas para qualquer perfil de participante, e podem ser acessadas através do site: https://www.ofatorx.com.br/live20

Serviço

Fator X Live 2020Descobrindo Sua Grandeza

Data: 17, 18 e 19 de janeiro de 2020, das 9 horas às 20 horas, no Expo São Paulo, localizado na Rodovia dos Imigrantes, 1500, Água Funda, São Paulo (capital).

Ingressos: https://www.ofatorx.com.br/live20

Brasil ultrapassa Reino Unido e se torna 6ª economia do mundo

O Brasil ultrapassou o Reino Unido e se tornou a 6ª maior economia do mundo, de acordo com dados do Centro de Economia e Pesquisa de Negócios (CEBR, em inglês), consultoria responsável pelos resultados.

A crise bancária de 2008 e a consequente recessão foram os pivôs da queda britânica, que pela primeira vez é ultrapassada por um país sul-americano no ranking das maiores economias do planeta, informam nesta segunda-feira (26) os jornais The Guardian e Daily Mail.

O topo da lista é ocupado pelos Estados Unidos, seguidos por China, Japão, Alemanha e França

No apagar das luzes, Senado aprova transferência do Coaf para o Banco Central

Sessão em que os nobres senadores deixaram para votar a polêmica transferência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) do Ministério da Economia para o Banco Central (BC).

Por 51 votos favoráveis e 15 contrários, foi aprovada a Medida Provisória (MP) 893/19, que estava na véspera de perder a validade. Os senadores confirmaram proposta aprovada pelos deputados, segundo a Agência Brasil.

Enquanto o senador José Serra (PSDB-SP) discursou em defesa da matéria, Álvaro Dias (Podemos-PR) criticou o presidente da casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) por, mais uma vez, pautar uma medida provisória às vésperas de a matéria perder a validade e sem que os senadores discutam amplamente o tema, informa a ABr.

O paranaense chamou a atenção de que o Senado em vez de casa revisora passou a ser chanceladora de propostas dos deputados. “Somos apenas homologadores. Não podemos aprimorar legislação alguma. E quase sempre somos acusados de maus legisladores. A reforma da previdência é o exemplo mais recente”, criticou.

Em tempo

O Coaf tem a atribuição de monitorar as atividades financeiras e de produzir informações para prevenir e combater a lavagem de dinheiro, aplicando penas administrativas a entidades do sistema financeiro que não enviarem os dados necessários para esse trabalho de inteligência (ABr).

Risco-país cai ao menor nível desde 2010

No meio da tarde desta segunda-feira (16), o Credit Default Swap (CDC) registrou o menor patamar nos últimos nove anos. Foram 98,2591, abaixo dos 100 pontos.

Antes desta segunda-feira o menor nível do CDC havia ocorrido em novembro de 2010, antes da crise econômica de 2016 e 2017 e também anterior ao Brasil perder o grau de investimento das agências de classificação internacionais de risco em 2015.

O CDC mede o humor e a confiança dos investidores em relação à capacidade de pagamento da dívida pública, e serve como termômetro para avaliar a economia de países emergentes como o Brasil.

Quanto menor o seu índice, maior a confiança de que o país pague os seus credores internos e externos. No cenário inverso, com CDC alto, fica indicado pelos investidores desconfiança em relação a este pagamento.

A dívida pública brasileira está em torno de 80% do PIB, conjunto de bens, serviços e riquezas produzidas pelo país e medida pelo IBGE. A questão fiscal esteve por trás do rebaixamento da nota de crédito brasileira no passado e agora influencia a análise do mercado.

Esta análise positiva filtrada pelo CDC ocorre na sequência de medidas como o Teto de Gastos, em 2016, que conteve o gasto público ao determinar que a correção desse gasto passaria a estar atrelada à variação da inflação. Além da aprovação da Nova Previdência neste ano, que, ao mudar as regras para se aposentar no país, deu sustentabilidade ao sistema e permitirá uma economia de R$ 800 bilhões aos cofres públicos federais nos próximos 10 anos.

Somam-se a estes fatos a divulgação pelo IBGE de indicadores de recuperação da economia nacional na semana passada, entre eles as vendas no comércio varejista e o crescimento no setor de serviços, além da redução dos juros para 4,5% ao ano, decisão tomada pelo Banco Central também na última semana e que coloca a Selic no menor patamar desde 1999, quando o BC estabeleceu as metas de inflação e passou a utilizar os juros para alcançá-las.

Em novembro a equipe econômica do governo reviu a projeção de crescimento do PIB brasileiro neste ano de 0.85% para 0,9% e nessa sexta-feira o Banco Central divulgou o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do BC) que apontou crescimento nos últimos 12 meses encerrados em outubro de 0,96%. IBC-Br serve como um termômetro informal do índice oficial da economia do IBGE.

Fatores internacionais, como a perspectiva de início de um processo de distinção na disputa comercial entre EUA e China, a partir de um pré-acordo firmado na última sexta-feira, também foram apontados pelos analistas de mercado como tendo influenciado a perspectiva dos investidores em relação às economias emergentes, já que o acordo entre os dois países mais ricos do mundo, pode repercutir no crescimento econômico mundial em 2020. 

Foto: Ilustração

Globo amplia rodízio do JN com apresentadores locais

Com o sucesso do rodízio de âncoras de todo o país no Jornal Nacional, a Rede Globo decidiu manter a dinâmica e deixá-los como plantonistas aos sábados. William Bonner enviou um email a todas as afiliadas na sexta-feira (6) convocando o retorno dos apresentadores em 2020.

O sucesso do especial de 50 anos do Jornal Nacional, realizado entre agosto e novembro, animou a Globo. A ideia da continuidade se dá também por uma forma da Globo de valorizar mais as suas parceiras.

A oportunidade acontecerá até duas vezes no ano, de forma semestral. Será a oportunidade de vermos Lídia Pacce representando novamente o RN.

“Em virtude de nossa satisfação com os resultados e de nossa gratidão pelo seu empenho, decidimos que o Jornal Nacional deveria manter as portas abertas para TODOS os apresentadores que, por sorteio, tiveram a oportunidade de participar dessa celebração”, diz no comunicado Bonner.

Lídia continuará apresentando o #RN2. Foto: Reprodução/InterTV

Salário de servidores públicos cresce 23% em três décadas; no setor privado, há estagnação

A diferença salarial entre o que é pago para um trabalhador no setor público e privado aumentou nos últimos 32 anos. Entre 1986 e 2017, o salário médio mensal de quem trabalha no setor público cresceu 23,5%, em média, passando de R$ 3,4 mil, em 1986, para R$ 4,2 mil, em 2017. Já os rendimentos do setor privado se mantiveram praticamente estáveis no período: foram de R$ 2,5 mil para R$ 2,4 mil, no mesmo período.

Os dados constam na nova edição Atlas do Estado Brasileir o, levantamento feito por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( Ipea ), publicado nesta sexta-feira. O estudo utiliza como base os dados da Relação Anual de Informações Sociais ( Rais ), que acompanha a evolução do mercado de trabalho formal no país.

O levantamento considera a remuneração de servidores federais, estaduais e municipais. Não entram no cálculo os funcionários das empresas públicas e de capital misto, como Petrobras e Eletrobras.

Também não são considerados fatores como escolaridade e natureza das ocupações. Para os pesquisadores, seria necessário um controle maior dessas especificidades.

— São setores difíceis de serem comparados, tem que ser feita de maneira cuidadosa. Existem carreiras que não são comparáveis, militares, diplomatas, por exemplo, mas é preciso um controle de escolaridade, serviços, que podem influenciar nessa média. O dado tem que ser lido com essa ressalva e vamos olhar isso mais à frente em outros estudos — afirma Felix Garcia Lopes, um dos autores do estudo.

Em outubro, um estudo do Banco Mundial apontou que o servidor público federal brasileiro ganha, em média, quase o dobro que o trabalhador do setor privado em área de atuação semelhante. A diferença do chamado “prêmio salarial” é de 96%, a maior entre 53 países pesquisados pelo órgão multilateral. Nos estados, essa diferença chega a 36%.

Segundo a pesquisa do Ipea, as remunerações no setor público ficavam estagnadas ou eram decrescentes de 1986 a 2002, mas passaram a crescer entre 2003 a 2014. Neste último, elas começam a se estabilizar. Se consideradas as três décadas de levantamento, o ganho real anual dos servidores público é de 0,73% ao ano.

Por O Globo

Governo Bolsonaro mantém sob sigilo gastos do cartão corporativo

O Palácio do Planalto decidiu ignorar decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) e manter sob sigilo os gastos com cartão corporativo da Presidência. Desde 1967, um decreto militar ampara a decisão de não divulgar as despesas da Presidência. Há exatos trinta dias, no entanto, o STF derrubou o artigo 86 do decreto-lei 200/67, segundo o qual a movimentação dos créditos destinados à realização de despesas reservadas ou confidenciais do presidente ou de ministro deveria ser feita sigilosamente.

O governo foi notificado em novembro sobre a mudança, mas não alterou o seu procedimento. Um mês após a decisão do Supremo, provocada por uma ação do partido Cidadania (ex-PPS), a Secretaria-Geral da Presidência (SGP) continua mantendo os gastos presidenciais em sigilo e disse que não pretende torná-los públicos. Segundo dados do Portal da Transparência do Governo Federal, a Presidência desembolsou, na gestão de Jair Bolsonaro, R$ 14,5 milhões com cartões corporativos.

Para justificar a preservação do sigilo, o governo informou que lança mão de outra legislação, a Lei de Acesso à Informação (LAI), de 19 de novembro de 2011. “Sobre o assunto, cabe esclarecer que a legislação utilizada pela Presidência da República para classificar as despesas com grau de sigilo é distinta daquela que foi objeto da decisão do STF”, disse, em nota, a assessoria de comunicação do Palácio do Planalto.

Na interpretação do Executivo, mesmo que o Supremo tenha decidido pela derrubada do artigo que permitia o sigilo, outra lei, a da Transparência, possibilita que a Presidência mantenha os gastos dos cartões corporativos sem serem revelados.

A nota cita, ainda, o artigo 24 da LAI, segundo o qual a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, “observado o seu teor, e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada”.

As informações passíveis de pôr em risco a segurança do presidente, do vice-presidente e dos respectivos cônjuges e filhos serão carimbadas como reservadas, de acordo com o Planalto, ficando sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.

“Feitas as considerações acima, esta Secretaria compreende que a decisão do STF não modifica os procedimentos atualmente adotados, em face da legislação de fundamentação ser norma específica distinta do Decreto-Lei nº 200, de 1967”, afirmou a SGP.

O Estado solicitou, por meio da LAI, que o governo fornecesse o detalhamento das despesas com cartão corporativo neste ano – incluindo valor, local da compra e especificação do produto adquirido com dinheiro público –, mas não obteve os dados. Quem acessa o portal do governo também não consegue as informações e se depara com a referência ao sigilo das despesas presidenciais.

Na avaliação da secretária executiva do Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, Marina Atoji, o trecho da LAI citado pelo Planalto para manter os gastos com cartão corporativo em segredo não justifica essa decisão.

“Simplesmente porque as informações que eles classificaram sob essa justificativa não colocam em risco a segurança do presidente. Elas só são divulgadas depois que a compra foi feita. Ou seja, se alguém quisesse usá-las para atentar contra a vida dele (Bolsonaro), por exemplo, precisaria ter uma máquina do tempo”, afirmou Marina. “No máximo, uma ou outra despesa recorrente, a ponto de revelar brechas de segurança, trajetos ou outra coisa que comprometa a segurança dele, poderia ser enquadrada nesta lei. Mas todas serem dessa natureza, é impossível. Ou o cartão está sendo usado de forma indiscriminada”.

Para a especialista, o segredo sobre as despesas não faz sentido e atenta contra o princípio da publicidade, um dos que norteiam a administração pública. “Manter o sigilo é incompatível com o princípio constitucional da publicidade e com o discurso do governo de combate à corrupção e controle de gasto público”, argumentou ela.

Estadão Conteúdo

Senado fará sessão especial para celebrar Dia Nacional das Relações Públicas

Na sexta-feira (6), às 14h, o Senado promoverá sessão especial no Plenário para celebrar o Dia Nacional das Relações Públicas, bem como os 60 anos da trajetória da área de Relações Públicas do Senado Federal. O requerimento para a homenagem é de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e teve o apoio dos senadores Cid Gomes (PDT-CE), Zenaide Maia (Pros-RN), Chico Rodrigues (DEM-RR), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Esperidião Amin (PP-SC). 

Na justificativa, o autor do requerimento ressalta que a atividade de relações públicas no Senado Federal começou em 1959 e que, ao longo desses 60 anos de trajetória, a área apresentou reformulações e aperfeiçoamentos em suas atividades na Casa, além de diversas reorganizações em seus formatos estruturais. Porém, segundo o senador, sempre esteve à frente da comunicação institucional do Senado, planejando, organizando e atuando de forma integrada com os demais setores.

Izalci destaca ainda que a área colabora continuamente para a consolidação da imagem do Legislativo perante a sociedade, buscando continuamente o fortalecimento do relacionamento do Senado com seus diferentes segmentos de públicos. 

“Esses 60 anos de relações públicas do Senado Federal refletem profissionalismo, competência, seriedade, responsabilidade, habilidade, parceria e comprometimento. Portanto, merecem ser comemorados a fim de fortalecer e consolidar a importância da atividade e dos profissionais envolvidos no setor”, diz Izalci

O Dia Nacional das Relações Públicas surgiu no Brasil a partir do Decreto-Lei 7.197, de 14 de junho de 1984. O dia 2 de dezembro foi escolhido como data oficial para a comemoração porque é o dia de nascimento do patrono das relações públicas no Brasil, Eduardo Pinheiro Lobo, explica Izalci. Lobo foi responsável pela direção do primeiro Departamento de Relações Públicas criado no Brasil, em 30 de janeiro de 1914. 

Regulamentação 

As atividades privativas das relações públicas foram definidas pelo Conselho Federal de Relações Públicas na Resolução Normativa 43, de 2002, a partir da regulamentação da profissão pela Lei 5.377, de 1967

De acordo com a resolução normativa, são atividades privativas das relações públicas planejar, implantar e gerenciar as comunicações institucional, corporativa, empresarial, organizacional, estratégica, dirigida e integrada nas organizações, programas de interesse comunitário e fomento à informação para a opinião pública. Também são atribuições da profissão desenvolver pesquisas e auditorias de opinião e de imagem e intermediar as relações governamentais, visando à manutenção de uma imagem positiva.

O que faz um Relações Públicas?

Imagem: Reprodução

Fonte: Agência Senado

Expectativa de vida no Brasil sobe para 76,3 anos

A expectativa de vida ao nascer no Brasil subiu para 76,3 anos em 2018, segundo informações divulgadas hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2017, a expectativa de vida era de 76 anos, ou seja, aproximadamente três meses a menos do que em 2018.

A pesquisa Tábua de Mortalidade 2018 só será divulgada às 10h, mas as informações básicas da pesquisa já foram antecipadas no Diário Oficial da União de hoje.

AI-5 é incompatível com a democracia, diz Toffoli após fala de Guedes

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, afirmou na manhã desta terça-feira que o “AI-5 é incompatível com a democracia”, em comentário após o ministro da Economia, Paulo Guedes, ter dito na véspera em Washington que as pessoas não devem se assustar se alguém pedir um AI-5.

“O AI-5 é incompatível com a democracia. Não se constrói o futuro com experiências fracassadas do passado”, disse Toffoli, durante Encontro Nacional do Poder Judiciário em Maceió, de acordo com sua assessoria.

Em entrevista na segunda-feira na capital norte-americana, Guedes disse que é inconcebível a ideia de um novo AI-5 no Brasil, mas ao mesmo tempo afirmou que as pessoas não devem se assustar com a ideia de alguém pedi-lo diante da radicalização de possíveis protestos. [nL1N286076]

O ministro fez o comentário após dizer que é uma “insanidade” o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter convocado a população a ir às ruas.

O AI-5, o mais duro ato da ditadura militar, permitiu ao governo da época de aumentar a repressão contra civis, que tiveram liberdades individuais restringidas, e cassar parlamentares, entre outras iniciativas.

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli 17/10/2019 REUTERS/Adriano Machado

4,8 milhões de desempregados buscam trabalho há pelo menos 1 ano

Dados divulgados nesta terça-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 4,85 milhões de brasileiros desempregados procuram trabalho há pelo menos 1 ano.

A taxa de desemprego no país ficou em 11,8% no 3º trimestre, atingindo 12,5 milhões de brasileiros, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE, após ficar em 12% no trimestre anterior.

Do total de desempregados, 3,2 milhões (25,2% do total) procuravam trabalho há dois anos ou mais e 1,7 milhão (13,6%) entre 1 ano e 2 anos. Outra parcela de 1,8 milhão (14,4%) buscava trabalho há menos de um mês. A maior fatia, um contingente de 5,8 milhões (46,9%), estava desempregada entre 1 mês e menos de 1 ano.

Apesar do número ainda elevado de desempregados, houve queda de 3,6% (menos 183 mil) no chamado desemprego de longa duração. No 3º trimestre de 2018, eram 5 milhões que procuravam trabalho há pelo menos 1 ano.

O número de desempregados há pelo menos 2 anos diminuiu 1,2% (menos 37 mil) na comparação anual. Considerando apenas os meses entre julho e setembro, foi a primeira queda em 5 anos no número de desempregados à espera de trabalho há mais de 2 anos. O número de pessoas nessa condição, entretanto, mais que dobrou nos últimos 7 anos. Em 2012, eram 1,4 milhão.

Já o contingente de desempregados que busca emprego entre 1 ano e 2 anos registrou uma redução de 7,9% na comparação anual, recuando para 1,7 milhão – mas ainda segue 80% acima do patamar de 2012 (942 mil).

Os dados do IBGE mostram ainda que o número de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego) foi de 4,7 milhões de pessoas no 3º trimestre.

A geração de postos de trabalho em 2019 tem sido puxada pela informalidade. Na comparação com o trimestre anterior, houve alta de 2,9% no emprego sem carteira assinada, que registrou 11,8 milhões de empregados, e crescimento de 1,2% de trabalhadores por conta própria, que chegaram a 24,4 milhões de pessoas.

Do G1

Unisinos completa 50 anos

Em 31/7, a Instituição Unisinos completou 50 anos de sua autorização como universidade. “Os 50 anos de autorização da Unisinos nos fazem olhar para nossas raízes. Concretamente, nós nos reconhecemos na tradição do Colégio Conceição, um colégio fundado em 1869, em São Leopoldo, e que é praticamente a célula master de toda essa rica história de presença no ensino. Nós começamos a oficialização dos estudos seminarísticos do curso de Filosofia para os jesuítas, e essa oficialização foi decisiva e desencadeou o trabalho de atrair estudantes leigos e leigas para essa faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e, aos poucos, fomos agregando outros cursos, e estávamos prontos, em 1969, para a autorização, concedida pelo governo federal, para funcionarmos como uma Universidade”, relembrou o reitor, Pe. Marcelo Fernandes de Aquino.

Um dos grandes objetivos da universidade é justamente ampliar o ensino e também a pesquisa e, deste modo, aproxima-se cada vez mais, de instituições de Ensino Superior e de Tecnologia

A Unisinos é uma das maiores universidades privadas do Brasil e conta com mais de 86 mil alunos diplomados.

Bancos começam a enviar dados de clientes para cadastro positivo

A partir de hoje (11), os bancos e as demais instituições financeiras começam a enviar automaticamente informações dos clientes para as gestoras de bancos de dados financeiros que vão operar o cadastro positivo, uma lista de bons pagadores. A expectativa é que até a próxima semana, todos os brasileiros que não optaram por estar fora da lista estejam incluídos no cadastro positivo. 

Há um mês, o Banco Central (BC) autorizou quatro gestoras de bancos de dados a operar. Os registros foram dados à Serasa, à Gestora de Inteligência de Crédito (Quod), à Boa Vista Serviços e à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL – SPC Brasil). 

Até 30 dias depois da inclusão dos dados, a gestora responsável deverá informar ao cliente de que seus dados estão no cadastro positivo. A notificação pode ser enviada por correio, por e-mail ou por SMS. O procedimento é semelhante ao usado para notificar clientes na lista de maus pagadores.

Na primeira etapa, os bancos e as casas de crédito vão abastecer o cadastro positivo. Nos próximos meses, prestadoras de serviço com conta fixa, como companhias de água, luz, gás e telefone, passarão a enviar as informações. O cadastro será estendido posteriormente às redes de varejo, que compartilharão o histórico de pagamento dos clientes ao banco de dados. 

Imagem: Reprodução
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