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SEST SENAT alerta: projetos CNH Social e Habilitação Profissional NÃO estão com inscrições abertas

O SEST SENAT alerta que os projetos Primeira Habilitação para o Transporte – CNH Social (que concede a primeira CNH a jovens de baixa renda) e Habilitação Profissional para o Transporte – Inserção de Novos Motoristas (que concede a mudança da categoria da CNH), neste momento, NÃO estão com inscrições abertas. Além disso, o SEST SENAT NÃO COBRA QUALQUER TAXA dos participantes dessas iniciativas. Também não há previsão de abertura de novas vagas.

Não há entidades ou órgãos autorizados a divulgarem esses programas em nome do SEST SENAT.

Fique atento! Antes de se inscrever em iniciativas que prometem fornecer a carteira de habilitação ou a mudança de categoria gratuitamente, verifique qual a organização responsável e a veracidade das informações.

Em caso de dúvidas sobre os projetos do SEST SENAT, entre em contato com a Unidade mais próxima (clique aqui para saber endereços e telefones) ou pelo telefone 0800 728 2891.

Imagem: Reprodução

Pesquisa FIERN/Certus: Lula lidera votos para presidente

O Sistema FIERN divulgou, neste domingo (06), os dados da pesquisa Sistema FIERN Retratos da Sociedade Potiguar sobre as eleições 2018. 1410 pessoas foram entrevistadas no período de 27 a 30 de abril em 7 regiões, 40 municípios.

Na pesquisa estimulada para Presidência da República, o ex-presidente Lula lidera com folga no Rio Grande do Norte com 40,07%. Um total de 27,02% disseram que não votariam em nenhum dos nomes apresentados e não sabe 12,34%.

Na espontânea sem Lula candidato, Ciro Gomes fica em empate técnico com candidato do PT, 11,43%.

 

Rejeição

Quais são os nomes mais rejeitados para Presidente? Segundo a pesquisa, Michel Temer (35,77%), Jair Bolsonaro (15,12%), e Lula (10,93%). Um total de 12,7% disseram que não votariam em nenhum dos nomes apresentados e 21,15% rejeita todos.

Enem 2018: Inscrições começam segunda-feira, 7 de maio

Na segunda-feira, 7 de maio, começam as inscrições para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. Neste ano, o pagamento da taxa é de R$ 82, se estende até 23 de maio, e o prazo vai até o dia 18 para se inscrever.

A principal novidade do Enem 2018 é relacionada ao segundo dia de provas, que passará a ter mais 30 minutos de duração para as disciplinas ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias. Agora, os estudantes terão cinco horas para responder às questões.

Todos os interessados em prestar o exame, isentos ou não, deverão fazer a inscrição entre 7 e 18 de maio.

Imagem: Reprodução

O nosso 11 de setembro

Em cinco dia em SP, uma constatação triste sobre essa que é a cidade mais importante do Brasil, onde tudo acontece e funciona como uma colcha de retalhos e uma antena potente do resto do país: como ficamos pobres, miseravelmente pobres nos últimos anos.

Assim como em outras cidades brasileiras, só que aqui de forma mais chocante, há em SP milhares de pessoas nas ruas pedindo dinheiro, do Centro aos Jardins, da Av Paulista à calçada do luxuoso shopping Iguatemi. É muito triste. As abordagens são feitas não só por mendigos, mas por pessoas que certamente ficaram desempregadas nos últimos anos, perderam tudo, moram na rua. Havia um mendigo pelado fazendo isso na calçada da livraria Fnac no domingo. Parecia coberto de piche de tão sujo. O odor era terrível. Parecem zumbis vagando pelas ruas com mantas imundas nas costas.

Essa tragédia do incêndio e desabamento de um prédio do governo federal ocupado por sem tetos, refugiados africanos e haitianos, miseráveis de toda sorte e desvalidos do poder público neste 1o de maio, coroa como uma metáfora que ninguém gostaria de ver no que se transformou o nosso país.

Estamos demanchando. Desmoronando. O chão está sumindo debaixo dos nossos pés e só há escombros e rescaldos, como os desse prédio. O país está uma ruína.

São Paulo sempre tão rica, maravilhosa, terra de oportunidades para tanta gente que fez dela sua casa, lugar onde quem não tem preguiça sobe na vida, constrói fortunas, é valorizado, estado que abraça o país como nenhum outro, parece ter esgotado as suas forças.

Na TV, o atual prefeito de SP informa que há outros 40 prédios como esse incendiado hoje invadidos na cidade. Dona Francisca, que escapou com seus filhos e está na rua, deitados em colchões, disse à reportagem que imploraram por ajuda há anos. O pastor da Igreja Luterana, que foi 80% destruída ao lado do desabamento, disse com muita coragem que era uma tragédia anunciada, que falaram sobre isso muito e muito. E aconteceu.

Um horror. Um horror. Imagens de um homem morrendo nas chamas enquanto o prédio desaba já rodam o mundo.

Recentemente, o governador e o prefeito de SP renunciaram em busca da presidência da República. Deixaram todos esses problemas para trás. Os paulistas e paulistanos se sentem traídos, pois parece que a cidade virou trampolim para o Palácio do Planalto. O presidente Michel Temer, que é daqui, foi ao local da tragédia, mas foi hostilizado, interrompeu a entrevista que estava dando e saiu debaixo de vaias e tapas no carro oficial.

Ao contrário dos líderes lá de fora, os nossos não tem condições de visitar o local de uma grande tragédia como essa, tampouco irem em hospitais ver feridos.

Estamos mal. É ano de eleições. Um país destroçado. 14 milhões de pessoas sem emprego, a maioria voltando para a pobreza extrema. Vivendo nas ruas ou em prédios como o que desabou hoje em São Paulo.

Deus nos proteja. Em todo Brasil e hoje em especial em SP. Nos EUA o terrorismo destruiu torres. No Brasil, é a incompetência de quem administra o nosso dinheiro que nos mata. Dia após dia.

A foto é do amigo Raul Juste Lores, jornalista que hoje é um dos grandes conhecedores da história dos edifícios do centro de SP.

Por Paulo Araújo, jornalista

Lava-Jato: Fachin nega pedidos de Henrique Alves, Cunha e mais dois

Em um só dia, o ministro Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedidos de cinco investigados. Na segunda-feira, ele indeferiu habeas corpus do ex-presidente da Câmara Henrique Alves (PMDB-RN) e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que estão presos, e do doleiro Enivaldo Quadrado, que tenta evitar a prisão iminente. Negou ainda pedido do também ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que queria paralisar um processo que está sob os cuidados do juiz Sergio Moro, responsável pela Lava-Jato na primeira instância. Por fim, rejeitou pedido para parar um inquérito aberto no STF para investigar o senador Humberto Costa (PT-PE).

Alves está preso desde junho do ano passado. Ele responde a processos por irregularidades na Caixa Econômica e na construção da Arena das Dunas, estádio em Natal usado na Copa do Mundo de 2014, mas nega irregularidades. Em fevereiro, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou habeas corpus e o manteve preso. A defesa recorreu ao STF em 5 de abril. Fachin negou a liminar, ou seja, deu uma decisão provisória. Ainda não houve decisão definitiva no caso.

No caso de Vaccari, preso de desde abril de 2015, e já condenado por Moro e pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Fachin também negou uma liminar e ainda não analisou em definitivo o pedido. Em sua decisão, o ministro anotou: “não verifico ilegalidade evidente, razão pela qual, sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do presente habeas corpus, indefiro a liminar”. O habeas corpus foi apresentado pela defesa ao STF no começo de fevereiro.

O GLOBO

App revela os políticos encrencados

As eleições de 2018 estão logo aí. Você já sabe em quem vai votar? Tem dúvidas sobre um determinado candidato? Pois um aplicativo para celular promete dar informações sobre os políticos brasileiros que têm processos na Justiça.

Através de análise de fotos, o Detector de Corrupção possibilita relacionar todas as pendências acumuladas durante a vida pública, informa o Metrópoles.

Após o usuário baixar o app, basta fotografar o rosto do político em santinhos, vídeos ou redes sociais, e a ferramenta faz o reconhecimento facial com até 98% de precisão, segundo os desenvolvedores. O sistema então, ao acessar o banco de dados interligados aos tribunais do país, identifica quais processos na Justiça estão atrelados ao nome.

Em teste realizado pelo site com os 13 pré-candidatos ao Palácio do Buriti, somente três cadastrados na plataforma não têm contestações jurídicas.

O Metrópoles testou a nova ferramenta com os pré-candidatos ao governo do Distrito Federal. De treze políticos, apenas três cadastrados na plataforma não têm contestações jurídicas: o atual governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), o distrital Chico Leite (Rede) e o herdeiro da rede Giraffas, Alexandre Guerra (Novo).

Outros cinco possuem registros de improbidade administrativa, e sete não foram reconhecidos pelo sistema após pesquisa por meio de retratos.

Por NOTÍCIAS AO MINUTO

Temer: “perseguição criminosa disfarçada de investigação”

O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira, em um firme pronunciamento, ser alvo de uma “perseguição criminosa disfarçada de investigação” no âmbito do chamado inquérito dos portos conduzido pela Polícia Federal, e disse que, se pensam “ilusioriamente” que irão derrubá-lo, não vão conseguir.

“É uma perseguição disfarçada de investigação”, afirmou, lembrando que há quase um ano —logo após a divulgação da delação da J&F que o envolveu diretamente— tinha dito que não iria renunciar. “Se pensam ainda que ilusioriamente que vão me derrubar, não irão conseguir”.

Temer fez questão de rebater reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, segundo a qual a PF vê indícios de que ele teria lavado dinheiro com transações imobiliárias envolvendo familiares. De acordo com o jornal, a investigação aponta até o momento que Temer recebeu, por meio de um amigo, ao menos 2 milhões de reais de propina em 2014, mesmo ano em que foram feitas reformas em valores semelhantes em propriedades de familiares do presidente.

No início da fala, Temer afirmou que estão lançando “mentiras” que atingem a família dele e um dos filhos que tem 9 anos, e ressaltou que não faria o pronunciamento de maneira institucional, mas para contestar questionamentos morais contra ele.

O presidente, com 77 anos, disse que trabalha há mais de 60 anos e tem condições financeiras suficientes para bancar os imóveis que seriam apontados como suspeitos pela polícia de transações irregulares. Temer afirmou ainda que as aquisições e reformas ocorreram “absolutamente” dentro da lei e foram devidamente comprovadas nas declarações de imposto de renda.

Presidente Michel Temer durante conferência em Brasília 22/08/2017 REUTERS/Adriano Machado
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Jornal Folha destaca beleza da Dunas do RN

A edição desta quinta-feira (26) do Caderno de Turismo do jornal Folha de São Paulo tem como um dos destaques um dos principais pontos turísticos do Rio Grande do Norte, mais precisamente na Grande Natal. A matéria traz um roteiro com cinco dunas para se conhecer no Brasil, entre elas a de Genipabu.

As dunas são montanhas de areia fina formadas pela ação do vento.

Além das famosas dos Lençóis Maranhenses e de Jericoacoara, também são mostradas as Siriú (SC), Piaçabuçu (AL), Itaúnas (ES), Genipabu (RN) e Jalapão (TO).

“Passeio de buggy é um dos mais procurados por turistas que visitam o estado”, destaca a matéria.

Um dos principais pontos turísticos do estado. Foto: Canindé Soares | Fotojornalismo

Aqui você lê na íntegra

Senadores do RN gastam R$3 milhões em 4 anos dos cofres públicos, com passagens, restaurantes e combustíveis

Quase R$ 3 milhões. Esse foi o montante que os três senadores potiguares (Fátima Bezerra, do PT; Garibaldi Alves Filho, do MDB; e José Agripino, do DEM) gastaram da chamada “cota parlamentar” nos últimos quatro anos de mandato, segundo dados disponíveis no portal do Senado Federal. A petista, pré-candidata ao Governo do Estado, teve o mandato “mais caro” até o momento, com mais de R$ 1 milhão em despesas custeadas pela Casa até agora.

Das despesas de Fátima Bezerra, a que mais se destaca são os custos com passagem aérea. Foram R$ 404 mil só com despesas relacionadas a viagens de avião. Ela foi, de longe, a que mais desembolsou recursos públicos com isso. Só em 2015, no primeiro ano de mandato dela, foram R$ 139 mil com passagens aéreas.

O segundo maior gastador do trio potiguar no Senado foi José Agripino, ex-presidente nacional do Democratas. Os últimos quatro anos do mandato dele estão custando R$ 991 mil para os cofres públicos, sobretudo, com a rubrica “locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis”. Nesse quesito, destaca-se a despesa mensal do senador com a Espacial Car Rental LTDA, que custam ao Senado R$ 6,8 mil todos os meses.

O mais “econômico” foi o presidente estadual do MDB, Garibaldi Alves Filho, que deve ser candidato a reeleição neste ano (assim como Agripino; Fátima tem mais quatro anos no Senado). Dos R$ 869 gastos por ele da cota indenizatória, boa parte foi neste ano, quando o senador desembolsou, em menos de quatro meses, R$ 125 mil – apenas R$ 70 mil a menos do valor gasto por ele durante todo o ano de 2016.

E das despesas do senador emedebista, chamaram mais a atenção a “contratação de serviços de apoio ao parlamentar”, que consumiu R$ 68 mil em apenas quatro meses. Só gastos relacionados a redes sociais (apresentação de dados, mapeamento de redes e produção de textos), o senador desembolsou R$ 17,5 mil em março.

Atuais senadores do RN. Foto: Montagem/ilustração

Do G1 Brasil

“Não vai ter aprimoramento ou inovação”, defende Rogério Marinho sobre nova lei trabalhista

Na segunda (23) perdeu a validade a medida provisória (MP) com ajustes sobre a nova lei trabalhista por não ter sido aprovada pelos parlamentares. A nova lei entrou em vigor em novembro do ano passado.

O governo não enviará ao Congresso projeto de lei ou medida provisória (MP). Portanto, não haverá mudanças no texto aprovado no ano passado pelo Congresso com as novas regras trabalhistas.

“Não vai ter PL e nem MP, não existe clima para isso. A lei vai valer na integralidade. O que governo pode fazer é esclarecer alguns pontos que já estão nela. Não vai ter aprimoramento ou inovação”, disse Rogério Marinho, relator da proposta.

Com informações do G1 Brasil

Volta de Cármen Lúcia para Segunda Turma do STF já preocupa defesa de acusados

Advogados de acusados ou mesmo condenados que têm casos em análise na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) já não escondem mais a preocupação com a mudança na composição do colegiado a partir de setembro.

Isso porque Cármen Lúcia voltará a integrar a turma no lugar de Dias Tofolli – o ministro a sucederá na presidência do STF a partir de setembro.

A avaliação é que a substituição mudará o perfil “garantista” da Segunda Turma, que tem concedido habeas corpus para vários políticos investigados na Operação Lava Jato, como o ex-ministro José Dirceu.

Advogados costumam torcer para que o caso de seus clientes seja analisado na Segunda Turma, já que a Primeira costuma se posicionar de forma oposta em processos semelhantes.

Atualmente, esse perfil garantista da Segunda Turma tem sido respaldado principalmente nos votos dos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e do próprio Toffoli. Em questão penal, os três têm demonstrado afinidade nas decisões.

Prisão de Lula e desgaste do PSDB encerram polarização política

POR VERA MAGALHÃES / ESTADÃO

Durante duas décadas, de 1994 a 2014, a política brasileira viveu uma polarização entre PT e PSDB. Nas seis eleições presidenciais que ocorreram neste intervalo, não havia nem discussão: partidos de esquerda se aglutinavam em torno do PT, sob os auspícios de Lula, e a centro-direita se agrupava em torno do PSDB. E houve, sempre, um bloco que oscilava entre um e outro, de acordo com o soprar do vento eleitoral. Esta era acabou.

Com a prisão de Lula e o desgaste que se abateu também sobre o PSDB na segunda fase da Lava Jato, ainda que os dois partidos consigam repetir em outubro o segundo turno que disputaram desde 2002, a polarização não é mais evidente nem as formações de blocos serão tão simples.

Nenhuma das duas siglas parece se dar conta com clareza de que a hegemonia que exerceram não existe mais. Lula está preso, o PT não tem quem o substitua, mas ainda assim hesita em buscar de forma mais sistemática (e humilde) uma aliança de centro-esquerda que permita ao partido tentar virar o disco riscado do “golpe” e almejar algum futuro.

Da mesma forma, o PSDB parece aquele rico quatrocentão que já perdeu tudo, hipotecou a mansão, penhorou as joias, não é convidado para os jantares do jet set, mas não perde a pompa.

Geraldo Alckmin patina nas pesquisas. Pior: não consegue encaixar um discurso que empolgue eleitores, potenciais aliados e nem mesmo seus correligionários. Insiste em “jogar parado”, com uma certeza fundada no passado de que DEM, PSD e outros satélites acabarão se juntando à sua coalizão por alguma força divina ou da natureza.

Acontece que tudo conspira para que os partidos deixem seus balões de ensaio de candidatura própria no ar por mais tempo em 2018: o raquitismo de Alckmin nas pesquisas, a falta de grana dos grandes partidos para atrair os menores com promessas de rachar as campanhas e o calendário que empurrou as convenções para depois da Copa da Rússia.

Antes de fechar uma aliança, Alckmin enfrentará pesquisas provavelmente não animadoras, a iminente decisão do STF que deve tornar Aécio Neves réu, a provável prisão de Eduardo Azeredo e a proposital ambiguidade de João Doria quanto à possibilidade de substituí-lo como candidato. As chances de tal troca acontecer são remotas, uma vez que Alckmin comanda a máquina partidária, mas sua simples recorrência já serve para fragilizar a candidatura do ex-governador.

O PSDB, o quatrocentão decadente, precisa chamar os novos ricos da centro-direita e abrir uma conversa mais realista. Se não o fizer, candidaturas hoje dadas como especulações podem se tornar fato consumado. Por que Álvaro Dias desistiria de concorrer? Ele trocou o PSDB pelo Podemos, ainda tem quatro anos no Senado e pouco a perder.

Rodrigo Maia dá sinais de que pode desistir. Mas digamos que Raquel Dodge ofereça a terceira denúncia contra Michel Temer e, desta vez, a Câmara acate a abertura de processo. O presidente da Câmara vira presidente da República e a candidatura se torna impositiva. Flávio Rocha fez uma festa para se afastar do comando da empresa. Está disposto a se auto-financiar. Tem o exército do MBL em sua infantaria. Que estímulo terá para recuar e apoiar Alckmin?

Enquanto Alckmin atravessa o deserto sem a água das alianças e o PT acampa em Curitiba mais perdido que barata tonta, Jair Bolsonaro vai consolidando sua candidatura: define a pauta sem ser admoestado pelos adversários, escolhe as tribunas nas quais vai falar, evitando todas as que sejam minimamente incômodas, e galvaniza na percepção de que pode mesmo estar a caminho do 2º turno.

PT e PSDB terão de descer do salto se quiserem dar sobrevida à final de campeonato que estão acostumados a disputar. A polarização automática acabou.

MP abre inquérito para investigar ex-governador Alckmin

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) abriu um inquérito para investigar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) por improbidade administrativa.

Assinado pelos promotores Otávio Ferreira Garcia, Nelson Luis Sampaio de Andrade e Marcelo Camargo Milani, o inquérito vai apurar se houve o pagamento, pelo grupo Norberto Odebrecht, de “vantagem indevida ao ex-governador Geraldo Alckmin, com a participação de Adhemar César Ribeiro [cunhado de Alckmin] e de Marcos Antonio Monteiro [que coordenou financeiramente a campanha de Alckmin], a título de caixa 2, sem regular declaração à Justiça Eleitoral”. A suspeita é que Alckmin tenha deixado de declarar R$ 2 milhões para a Justiça Eleitoral na campanha de 2010 e R$ 8,3 milhões na campanha de 2014.

São Paulo – O governador Geraldo Alckmin anunciou o adiamento da reorganização escolar, a coletiva foi realizada no Palácio dos Bandeirantes. (SECOM/ Gov.de SP)

Por meio de nota, a assessoria do ex-governador informou que “vê a investigação de natureza civil com tranquilidade e está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos. Não apenas por ter total consciência da correção de seus atos, como também por ter se posicionado publicamente contra o foro privilegiado”, diz a nota. “Registre-se que os fatos relatados já estão sendo tratados pela Justiça Eleitoral, conforme determinou o Superior Tribunal de Justiça”.

A assessoria de imprensa da Odebrecht informou que “está colaborando com a Justiça no Brasil e nos países em que atua”.

“[A Odebrecht] Já reconheceu os seus erros, pediu desculpas públicas, assinou um acordo de leniência com as autoridades do Brasil, Estados Unidos, Suíça, República Dominicana, Equador, Panamá e Guatemala, e está comprometida a combater e não tolerar a corrupção em quaisquer de suas formas”, disse a construtora.

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

FMI melhora projeção de crescimento do Brasil em 2018 e 2019

Após a melhora na economia no último ano, o Fundo Monetário Internacional modificou nesta terça-feira (17) as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o Brasil em 2018 e 2019. Na avaliação do FMI, a economia brasileira vai avançar 2,3% neste ano e 2,5% em 2019, o que representa um aumento de 0,4 ponto percentual em relação às últimas estimativas apresentadas em janeiro pela organização internacional, de 1,9% e 2,1%, respectivamente.

As estimativas fazem parte do relatório “World Economic Outlook”, divulgado periodicamente pela instituição. Para o órgão, a queda da inflação e também da taxa básica de juros, a Selic, são fatores positivos para a economia brasileira. Além disso, o FMI aponta que essa melhora vai ser guiada por um forte aumento do consumo e dos investimentos no País.

Marcos Santos/USP Imagem

Temer faz pronunciamento para defender seu governo e se compara a Tiradentes

O presidente Michel Temer usará a rede nacional de rádio e TV, convocada para a noite desta sexta-feira, para fazer propaganda de seu governo e reclamar de quem o critica, chegando a se comparar, indiretamente, a Tiradentes, cujo dia é comemorado no sábado.

“Que nesse 21 de abril, lembremos que Tiradentes foi acusado e condenado por lutar e defender um Brasil livre, forte e independente. Ao final, a história lhe deu a vitória maior. Seu exemplo de luta é exemplo para todos nós que trabalhamos para trazer mais conquistas ao Brasil”, afirma o presidente no pronunciamento, segundo texto divulgado previamente pelo Palácio do Planalto.

No pronunciamento de aproximadamente cinco minutos, que irá ao ar nesta noite, Temer diz que há “uma torcida organizada pelo fracasso” no país que “tenta perder o jogo todos os dias”.

“É fácil bater no Michel Temer! É fácil bater no governo, é fácil só criticar. Quero ver fazer. Quero ver conquistar! Quero ver construir e realizar o que nós conseguimos avançar em tão pouco tempo.”

Temer defende que o governo “virou o jogo” da crise econômica e teve ações positivas em diversas áreas, da baixa da inflação e dos juros, ao meio ambiente, saúde, educação.

“Precisamos de uma injeção de otimismo no país. Precisamos, verdadeiramente, de bons sentimentos. O Brasil voltou para ganhar. E precisamos ter orgulho disso”, afirma.

O presidente faz um apelo: “Precisamos acabar de vez com uma disputa irracional que busca jogar uns contra outros.”

No pronunciamento, Temer reafirma a importância do respeito à Constituição, tema que vem citando em diversos discursos, nos mais variados eventos que participa.

“Somos livres e vivemos em um Estado democrático de direito, onde deve haver o respeito mútuo, o respeito às leis e, principalmente, o respeito à Constituição Federal”, afirma o presidente. “Desrespeitá-la é criar insegurança e instabilidade entre pessoas e instituições.”

Esse tema ganhou espaço nos discursos de Temer principalmente depois de decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal Roberto Barroso relacionadas ao presidente, como a quebra de seu sigilo bancário no âmbito do chamado inquérito dos portos e modificações no decreto presidencial do indulto de Natal.

O último pronunciamento em cadeia de rádio e TV feito por Temer foi em fevereiro, para explicar a intervenção federal na área de segurança no Rio de Janeiro. Antes, na véspera do Natal de 2016. Em outras ocasiões, a equipe de comunicação do Palácio do Planalto prefere divulgar vídeos curtos nas redes sociais.

 Desta vez, Temer —que já deu indicações de que pode buscar nas urnas um segundo mandato como presidente— fala também das eleições deste ano. Afirma que é um “ano de escolhas” e que trabalhará para que o pleito ocorra na “maior tranquilidade.

“É preciso coragem. É preciso saber fazer. E estamos na direção certa”, diz. “É hora de nos unirmos para não perdermos o que foi conquistado”, conclui, evocando o tom que seu partido, o MDB, tem usado para defender uma candidatura à Presidência.

Por Lisandra Paraguassu /Reuters

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