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Garibaldi, Agripino, Felipe e Walter são citados em delação de Sérgio Machado

BRASÍLIA – Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que não é possível investigar as citações ao presidente Michel Temer na delação do ex-presidente da Transpetro, uma subsidiária da Petrobras, Sérgio Machado. 

Ele também pediu que as referências a três senadores e quatro deputados sejam juntadas a um inquérito já aberto no STF para investigar irregularidades na Transpetro. 

Por fim, solicitou que as citações a ex-parlamentares sejam encaminhadas ao juiz Sérgio Moro. A decisão caberá ao ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF.
Em sua delação, Sérgio Machado disse que se encontrou em 2012 com Temer, que ainda era vice-presidente na época. 

O pedido: recursos para a campanha do seu candidato à prefeitura de São Paulo, o então deputado do PMDB Gabriel Chalita. 

A reunião, segundo ele, ocorreu em um local reservado na base aérea de Brasília. Machado disse ter viabilizado o repasse de R$ 1,5 milhão, oriundos de recursos de empresas com contratos com a Transpetro. 

Em junho do ano passado, quando a delação se tornou pública, Temer negou as acusações.
Janot destacou o artigo 86 da Constituição, que, entre outras coisas, estabelece: “o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”. Depois, o próprio procurador-geral acrescentou: “Significa que há impossibilidade de investigação do presidente da República, na vigência de seu mandato, sobre atos estranhos ao exercício de suas funções”.
No documento, Janot faz referência a três senadores — Garibaldi Alves (PMDB-RN), José Agripino Maia (DEM-RN) e Valdir Raupp (PMDB-RO) — e quatro deputados — Felipe Maia (DEM-RN), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Luiz Sérgio (PT-RJ) e Walter Alves (PMDB-RN). 
Em sua delação, Machado disse ter contribuído com recursos oriundos de contratos da Transpetro a vários parlamentares. Boa parte dos valores foi repassada por meio de doações oficiais registradas na Justiça Eleitoral.
Por serem parlamentares, eles só podem ser processados no STF. Assim, Janot pede que as citações sejam juntadas a um inquérito já aberto para apurar irregularidades envolvendo o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e do deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) e que trata de desvios na Transpetro.
Janot também pediu que as citações aos ex-deputados Cândido Vaccarezza (que era do PT, e hoje está no PTdoB de SP), Edson Santos (PT-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Jorge Bittar (PT-RJ) e à senadora Ideli Salvatti (PT-SC) sejam enviadas para a 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava-Jato na primeira instância. Como não são mais parlamentares, eles não têm foro no STF e podem ser julgados na primeira instância.
Machado disse ter providenciado R$ 500 mil a Vaccarezza, R$ 500 mil a Ideli, R$ 300 mil para Agripino Maia, R$ 250 mil ao então senador e agora vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, R$ 200 mil a Luiz Sérgio, R$ 200 mil a Jorge Bittar, e R$ 100 mil a Jandira Feghali na campanha de 2010. 
Quatro anos depois, disse ter conseguido R$ 250 mil para Felipe Maia, filho de Agripino, R$ 200 mil para Luís Sérgio e R$ 142.400 a Edson Santos.
Para Henrique Alves, foram R$ 1,5 milhão entre 2008 e 2014. 

O senador Valdir Raupp teria pedido e conseguido R$ 850 mil entre 2010 e 2012 para o diretório nacional do PMDB. 

Já Garibaldi Alves e seu filho Walter Alves teriam obtido R$ 750 mil.
No caso de Dornelles, por ser vice-governador, ele tem foro para ser investigado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) ou no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), com abrangência sobre os estados do Rio e Espírito Santo. 

Mas, no documento de Janot, não há nenhum pedido sobre o que deve ser feito com as citações a Dornelles.

Com vetos, Temer sanciona lei que permite terceirização de atividade-fim

O presidente Michel Temer sancionou ontem (31), com três vetos, a lei que libera a terceirização para todas as atividades das empresas. A lei começa a valer a partir da data de publicação.

Foram vetados o parágrafo terceiro, do Artigo 10 – que previa a possibilidade de prorrogação do prazo de 270 dias dos contratos temporários ou de experiência -, os artigos 11 e 12 – que repetiam itens que já estão no Artigo 7 da Constituição Federal.

Segundo o Palácio do Planalto, o parágrafo terceiro do Artigo 10 da lei aprovada pelo Congresso abria a possibilidade de prorrogações indefinidas do contrato temporário de trabalho, desde que isso fosse aprovado em acordo ou convenção coletiva, o que poderia prejudicar os trabalhadores.

Temer sancionou a lei depois de ouvir todos os órgãos envolvidos no tema.

Moro condena Cunha a 15 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas

O juiz federal Sérgio Moro condenou nesta quinta-feira, 30, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) por crimes de corrupção, de lavagem e de evasão fraudulenta de divisas, 15 anos e 4 meses de prisão. O peemedebista foi condenado em ação penal sobre propinas na compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobras, em 2011.

Em sentença de mais de 100 páginas, Moro também condenou Cunha, responsável por aceitar quando presidente da Câmara a abertura do processo que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, ao pagamento de multa de 1,15 milhão de reais.

“A responsabilidade de um parlamentar federal é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato parlamentar e a sagrada confiança que o povo nele deposita para obter ganho próprio”, escreveu Moro na sentença.

A defesa de Cunha já avisou que vai recorrer ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, instância jurídica imediatamente superior à Justiça Federal do Paraná.

Eduardo Cunha foi preso preventivamente por ordem do juiz federal Sérgio Moro em 19 de outubro, em Brasília.

Deputada Zenaide Maia foi única parlamentar federal do RN que votou contra a cobrança de mensalidade para pós-graduação em universidades públicas

A Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (29), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permitiria às universidades públicas a possibilidade de cobrar mensalidade de cursos de extensão e pós-graduação lato sensu.

Por se tratar de uma emenda à Constituição, o projeto precisava do apoio de, pelo menos, três quintos dos deputados (308 dos 513), mas recebeu 304 votos a favor. Ao todo, 139 deputados foram contra o texto e dois se abstiveram. Com isso, a PEC será arquivada.

No RN, a deputada federal Zenaide Maia, foi a única parlamentar que votou contra a cobrança das mensalidades nas universidades públicas. Beto Rosado não compareceu à votação.

Foto: Reprodução

Assembleia RN lança campanha sobre Transparência e a economia de gastos

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) promove nova campanha com foco na Transparência e na economia de gastos. Várias medidas são mostrada ao longo do vídeo de um minuto.

No vídeo, mostra que houve uma transparência na gestão, redução de cargos e reforma administrativa, além de ter ficado abaixo do limite prudencial.

Também é apresentando que houve doação de 50 viaturas policiais e de 85 ambulâncias e convocação dos concursados para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte.

Governo Federal anuncia corte de R$ 42,1 bilhões

O governo federal fará um corte de R$ 42,1 bilhões programadas para 2017. A decisão é para cumprir a meta fiscal do ano, manter as contas públicas equilibradas e evitar alta ou criação de novos impostos no País.

Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a expectativa é de que receitas adicionais, com decisões que estão pendentes na Justiça, possam diminuir a necessidade de ajuste.
 a medida que reorganiza tributos, evitou a criação de novos impostos.

Para chegar aos R$ 42,1 bilhões de corte, serão reduzidas despesas em emendas obrigatórias (R$ 5,4 bilhões), emendas não obrigatórias (R$ 5,5 bilhões).

Também haverá corte no Programa de Aceleração do Crescimento (R$ 10,5 bilhões) e nos demais órgãos públicos (R$ 20,1 bilhões). Os poderes Legislativo e Judiciário sofreram ajustes proporcionais de R$ 580 milhões.

Luiz Almir faz ‘discursos de ódio’ contra colegas da CMN

O vereador Luiz Almir (PR) em seu programa de rádio fez apologia à violência e pregou discurso de ódio contra vereadores da oposição. Com isso, foi protocolado pelo vereador Sandro Pimentel (PSOL) pedido de abertura de processo na Comissão de Ética da Câmara Municipal de Natal contra Luiz Almir.

“Daqui a pouco você tem que colocar um revolver e fazer igual ao Ministério Público, só que no Ministério Público o cara errou, e se você pegar um cara que atira bem? Danar bala em uns caras sem vergonha como aqueles”, disse o Luiz Almir no seu programa.

Sandro lembra que o artigo 101 dar sustentação para o pedido de processo: “atenta contra o decoro parlamentar o vereador que […] usar, de forma grave, em discussões ou proposições, de expressões que configurem crime contra a honra ou incitamento à prática de crimes”.

Políticos potiguares cobram de ministro prioridade da transposição para o RN

A bancada de políticos potiguares esteve com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB), querendo saber da chegada das obras da transposição do São Francisco no Rio Grande do Norte.

Segundo o ministro, até o final deste ano as águas chegarão ao RN, onde são cerca de seis quilômetros, que parte da Barragem de Caiçara à Barragem de Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras.

Os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM), os deputados Felipe Maia (DEM), Fátima Bezerra (PT), Fábio Faria (PSD), Rafael Motta (PSB), Beto Rosado (PP), Zenaide Maia (PR), Walter Alves (PMDB) e Antônio Jácome (PT) participaram da reunião. Além do presidente da Fiern, Amaro Sales, o deputado estadual, Tomba Farias e o ex-ministro e ex-deputado Henrique Alves.

Foto: Reprodução

Governo do RN leva ações para Região Seridó no final deste mês

A região Seridó será a próxima a receber várias ações em diversas áreas do Governo do RN. As ações vão acontecer nos próximos dias 30 e 31 com a presença do governador Robinson Faria e equipe de auxiliares.

A agenda administrativa do Governo do RN nos dias citados vão contribuir pro desenvolvimento da região. Dentre os acontecimentos estão o programa Vila Cidadã, entrega de cheques do programa Microcrédito Empreendedor, entrega de veículos e equipamentos do programa Compra Direta, lançamento do edital de Seleção de Subprojetos de Apoio a Cadeia Produtiva, assinatura de termo de cooperação para segurança, títulos de terra e bibliotecas móveis do programa Arca das Letras.

A visita com tudo aquilo que se deve fazer deverá encerrar às 16h da sexta-feira.

Foto: ILUSTRAÇÃO

“Governo toma decisões políticas”, critica Juiz Henrique Baltazar

“Infelizmente o estado não toma decisões técnicas. Toma decisões políticas, políticas partidárias. Isso é o que tem levado todo esse problema”. Essa foi a resposta do juiz o juiz Henrique Baltazar em entrevista ao programa Política em Foco, da jornalista Anna Ruth, na terça-feira (28).

O juiz disse ainda que não deveriam ser construidas essas duas unidades (prisionais) grandes, mas sim várias pequenas. E criticou novamente alegando que o “O estado não quer ter funcionários”.

Renan critica projeto de terceirização e lidera racha no PMDB

Renan Calheiros, líder do PMDB, causou um racha dentro do partido visto que critica precarização do trabalho em projeto aprovado recentemente. A melhor solução “é regulamentar os terceirizados, mas colocando um limite”.

“A bancada discutiu bastante a terceirização e pela maioria dos presentes assinou uma nota pedindo a Temer que não sancione [a lei], porque, como está, irá precarizar as relações de trabalho”, disse Calheiros a jornalistas após reunião com os senadores.

“Na crise, ela [a lei] vai  precarizar as relações de trabalho, a terceirização é o boiafria.com, isso é retroceder”, disse afirmando que é contra a terceirização da atividade-fim das empresas.

Temer tem dia 15 úteis para sancionar ou vetar a a proposta aprovada pelos deputados na semana passada.

Delação de ex-diretor do Idema é homologada e depoimento cita senador e deputados do RN

O pedido de delação premiada do ex-diretor do Idema, Gutson Reinaldo Giovanny, foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A solicitação foi negociada em novembro passado, um “termo de colaboração premiada” com o Ministério Público Federal (MPF) e com o Ministério Público Estadual (MPE).

Além da delação de Guston, também foi  homologada foi a de Vilma Rejane Maciel de Sousa, professora universitária e funcionária do setor de licenciamento ambiental da Fundação para Desenvolvimento (Fundep).

Três parlamentares federais, sendo um senador da República e dois deputados federais, do Rio Grande do Norte foram citados, mas todos os nomes e o restante do processo seguem sob sigilo.

“PSDB do RN está preparado para eleições majoritárias”, afirma Alckmin

Em passagem por Natal, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), participou na manhã de sábado (25) do encontro estadual da legenda no Rio Grande do Norte. O tucano afirmou que o PSDB potiguar está preparado para disputar as eleições majoritárias de 2018 no Estado.

“O partido está crescendo muito no RN. É importante ter um bom time preparado para trabalhar pelo RN e pelo país. O PSDB está preparado para disputar as eleições majoritárias no RN. Mas essa é uma decisão local que será tomada no momento oportuno”, disse Alckmin em entrevista a imprensa.

O evento do PSDB marcou a filiação de novos prefeitos ao partido no RN, como, por exemplo, prefeito de São Tomé, Babá Pereira, e de Barcelona, Luiz Marfra. O presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira de Souza, e os deputados estaduais Márcia Maia, Raimundo Fernandes e Gustavo Carvalho, ambos do PSDB, além do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) e o deputado estadual George Soares (PR), prestigiaram.

Alckmin ‘arranca’ aplausos da plateia durante palestra. Foto: Aurino Neto

Votação sobre empréstimo de R$ 204 milhões para Prefeitura de Natal acontecerá na próxima quinta (06)

O Projeto de Lei Complementar encaminhado pelo prefeito Carlos Eduardo Alves que pede emprestado R$ 204 milhões do NatalPrev causou insatisfação entre os parlamentares da Câmara Municipal de Natal, na última quinta-feira (23). O debate, com momentos intensos, terá audiência pública para discutir a situação previdenciária municipal e vai ser realizada dia 06 de abril às 10h.

A proposta do prefeito chegou, por meio do líder da bancada governista vereador Ney Lopes Júnior (PSD), para ser inserida na ordem do dia e votada em regime de urgência. Esta iniciativa gerou insatisfação entre os parlamentares oposicionistas, que conseguiram impedir o avanço da proposição já que o pedido de empréstimo não estava na ordem do dia, o que deu sustentação ao pleito, acatado pela Mesa Diretora.

“O governo quer mexer na previdência do município sem o debate necessário com a população, maior interessada. Eles precisam entender que R$ 204 milhões do fundo previdenciário do povo não podem ser votados sem mais nem menos. Não podemos permitir que isso aconteça”, disse o vereador Fernando Lucena (PT). “Se já existe uma audiência pública marcada para aprofundar a questão, não faz sentido esta atitude do prefeito Carlos Eduardo”, reforçou o vereador Sandro Pimentel (PSOL).

Diante da decisão, o vereador Ney Lopes Júnior fez críticas à forma como a bancada da oposição conduziu a questão. “Não estamos tratando aqui de uma reforma da previdência. O encaminhamento da prefeitura visa tão somente pagar em dia os vencimentos de março dos aposentados e pensionistas.”, afirmou o parlamentar. Segundo a proposta do Executivo, o valor tomado de empréstimo servirá, exclusivamente, para quitar salários de aposentados e pensionistas.

“Os governistas queriam votar o projeto antes de sabermos a real situação do sistema de previdência do município. Ora, a matéria já tramita em regime de urgência, aí chega um requerimento propondo a urgência da urgência. Sem condições!”, rebateu a vereadora Natália.

CNI é contra aumento de impostos

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, disse que a entidade é contra ao aumento da carga tributária.  Ontem (24), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) publicou anúncios em jornais criticando a possibilidade de aumento de impostos pelo governo Temer. 

“Somos contra a elevação de impostos. Criar ou aumentar impostos deve ser a última, das últimas, das últimas das possibilidades para equilibrar as contas públicas”, afirmou ao sair da reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Segundo ele, a população já está demasiadamente penalizada com aumentos de preços e do desemprego, e que uma eventual elevação de impostos inibirá ainda mais o consumo.

Andrade entregou ao ministro uma lista de 11 projetos que a entidade quer que sejam enviados ou tenham a tramitação no Congresso Nacional priorizada, entre eles o do Refis, que a indústria quer que seja ampliado, e da reforma do PIS/Cofins.

Aumentar impostos deve ser a última das últimas possibilidades, disse aos jornalistas Foto: Miguel Ângelo / CNI
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