Category Archive Política

Segurança pública estadual cancela paralisação após acordo com governo

Os servidores da segurança pública do Rio Grande do Norte decidiram que não vão mais paralisar as atividades na segunda-feira (13). As entidades representativas entraram em um acordo com o governo do estado, com intermédio do Ministério Público, nesta sexta-feira (10/11).

Na reunião, ficou decidido que os salários de outubro em atraso dos servidores da segurança pública, ativos e inativos, serão pagos até a próxima sexta (17). Policiais civis, servidores do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) e agentes penitenciários da ativa recebem na segunda (17). Os policiais militares e bombeiros da ativa e também os inativos recebem na sexta (17).

A categoria se mobilizou para que os aposentados e pensionistas também recebessem no mesmo dia que os servidores ativos. Os inativos do Itep, da Polícia Civil e dos agentes penitenciários não receberão neste momento.

STF rejeita afastamento do governador Robinson Faria

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Raul Araújo deferiu a favor do governador Robinson Faria, do Rio Grande do Norte, e negou seu afastamento do cargo. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (10/11).

“Esse entendimento está a indicar a prudência com que deve ser tratada a aplicação de tais medidas cautelares penais, notadamente em relação àquele que, além de ser o gestor maior de estado membro da federação, foi guindado a tal posto pelo voto popular”, justificou o ministro ao negar o pedido.

O MP pedia a imposição de medidas cautelares contra o governador, incluindo o afastamento temporário do cargo.

O magistrado ressaltou que, embora a jurisprudência do STF permita a aplicação de medidas cautelares contra governadores, não há, no caso, nenhum fato novo capaz de justificar o afastamento de Robinson Faria do cargo, como pretendia o MP.

Governador Robinson Faria terá acesso a conteúdo de interceptações telefônicas determina STF. Foto: Ilustrativa/Reprodução

Acesso às informações
O ministro também aceitou que a defesa do governador Robinson Faria, do Rio Grande do Norte, tenha acesso ao conteúdo das interceptações telefônicas da Operação Dama de Espadas. Para o relator do caso no STJ, é razoável que a defesa tenha acesso à íntegra dos autos a fim de se manifestar sobre trechos citados na denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF).

Por decisão do STJ, Raniere Barbosa reassume mandato

O vereador Raniere Barbosa (PDT) volta a exercer o cargo ainda nesta semana. Ele estava afastado da Câmara Municipal de Natal desde julho passado.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu decisão favorável ao recurso impetrado pela defesa, na qual levantou a tese do pleno exercício do mandato eletivo.

Ainda, com a decisão, voltará também à presidência da Casa Legislativa da capital, porém no dia 22 de novembro.

Foto: Reprodução/Elpídio Júnior

Governo do RN antecipa em três dias quitação da folha de setembro para servidores da Segurança

O governo do Rio Grande do Norte confirmou que vai quitar nesta terça-feira (7), pelo menos para quem atua na segurança pública, os salários atrasados de setembro. Para as demais categorias, a complementação da folha será mesmo no dia 10, conforme já havia sido anunciado.

Fazem parte da Secretaria de Segurança Pública (Sesed) os servidores lotados no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar.

Líderes de bancada não garantem a Temer aprovação da reforma da Previdência

Apesar do apelo do presidente Michel Temer, os líderes partidários da base aliada da Câmara dos Deputados não garantiram que a proposta da reforma da Previdência, em tramitação no Congresso, seja aprovada ainda este ano.

Ao final da reunião ocorrida no Palácio do Planalto, que não teve a presença do líder do PSDB, um dos principais partidos aliados, o vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur, (PRB-SP) disse que os aliado farão reuniões internas para, posteriormente, definir um calendário de votação.

“A base está junta, mas, às vezes, você tem temas mais difíceis, como a questão que envolve a Previdência, e os líderes ficaram de reunir suas bases para a gente fazer uma reavaliação”, disse Mansur.

“Acho que é importante a gente levar a proposta para a base, da necessidade de a gente aprovar a reforma da Previdência. Ela não foi deixada de lado, agora, lógico que os parlamentares terão que ser ouvidos nas suas bancadas para que a gente possa fazer uma análise geral da reforma da Previdência e também das outra pautas”.

De acordo com Mansur, até o final do ano, restam 21 dias prováveis de votação, e o governo tentará reunir a base aliada para votar a reforma. “Não adianta fazer uma análise de quantos votos se tem hoje. Temos que fazer reunião dentro das bancadas para que a gente possa voltar a conversar”.

Em depoimento, Henrique Alves chorou

Com muito choro. Assim foi o depoimento do ex-presidente da Câmara e ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) ao juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, via videoconferência. Está preso desde junho.

Henrique negou que os recursos recebidos fossem contrapartida pelo esquema de corrupção. Também não respondeu às questões do Ministério Público Federal.

Alves contou que não tem qualquer participação no suposto esquema de propina na Caixa em troca da liberação de empréstimos do Fi-FGTS.

Ainda admitiu ter recebido doação eleitoral por meio de caixa 2 e de Lúcio Funaro na eleição de 2014. “Não sei o valor de doações não declaradas”, disse.

Em relação a conta em Nova York, aberta em 2008 e na qual foram encontrados R$ 3 milhões de reais, disse que nunca a movimentou. “Então, essa conta passou a não existir, a não constar mais da minha vida”, disse que a conta no exterior serviu para contornar a disputa familiar.

Vejam parte da delação de Fred Queiroz

Por Dinarte Assunção para Blog do BG

Às 19h48 de 18 de agosto deste ano, uma notificação surgiu no sistema do processo judicial da 14ª Vara da Justiça Federal do Rio Grande do Norte. Nela, o procurador da República Rodrigo Telles, atualizava os autos da Operação Manus com uma certidão de oito tópicos, onde dava ciência ao juiz Eduardo Guimarães sobre a junção dos termos de colaboração premiada da família Queiroz.

Quase tudo que está lá descrito chegou recortado à imprensa 11 dias depois, quando repórteres colocaram as mãos em reproduções de trechos dos documentos. Um item da certidão de Rodrigo Telles, no entanto, ainda não foi revelado: grafado como último tópico, o documento do procurador é encerrado com a indicação de que se juntam aos autos “Documentos anexos referentes à Campanha de 2014 de Henrique Alves”, que o Blog do BG revela agora com exclusividade.

O calhamaço de elementos juntados para sustentar as alegações de Fred Queiroz são amplos e devem ser encarados, antes de tudo, como documentos resultado de transações eleitorais. Caberá, ao fim do processo, à Justiça decidir o que foi ilegal ou não. Fred Queiroz antecipou o que sabia ser ilegal.

Resumo

O conjunto de elementos que sustentam a delação de Fred é aberto com um resumo de todas as circunstâncias entregues por ele, com um organograma onde são apontados os responsáveis pela execução da campanha de 2014.

O que vem na sequência é o relato de situações que se dividem entre a descrição de crimes, a operacionalização da campanha e circunstância da Prefeitura de Natal.

São citados nesse resumo, o deputado federal Rogério Marinho, o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Paulinho da Habitação, os deputados estaduais Kelps Lima e Ricardo Motta, o vereador Paulinho Freire, o ex-presidente da Femurn, Benes Leocádio, e auxiliares de Henrique Eduardo Alves.

É importante destacar que as situações descritas por Fred Queiroz são de contexto eleitoral, não sendo possível afirmar que todos os nomes citados incorreram em ilícito

Os tópicos descrevem a articulação do que parece ser a compra de votos. Isso porque o delator cita diretamente o uso de recursos em cash sem aparante declaração à Justiça eleitoral, além de mencionar explicitamente empresas como a JBS e a Odebrecht.

O relato vai da bonança à dificuldade, quando o delator detalha que Henrique Alves chegou a distribuir cheques com a promessa de cobri-los depois para garantir o apoio de lideranças.

Recursos para o interior x JBS

Arturo

Dinheiro em SP

Aluísio Dutra

Cheques de Henrique

Recursos extras

Ramalho Moreira (aqui, Fred descreve supostos desvios em obra da Prefeitura de Natal)

Vereadores e Deputados

Secretaria de Turismo

Secretaria de Obras

‘Terra arrasada’ coloca em xeque caciques do Rio Grande do Norte, diz Folha

A população do Rio Grande do Norte vive um cenário de “terra arrasada” para as eleições de 2018, de acordo com reportagem publicada na edição de sábado da Folha de S.Paulo. Há um desgaste no quadro eleitoral no Estado, tradicionalmente dominado por quatro clãs: os Alves, os Maia, os Rosado e os Faria.

Henrique Alves (PMDB), um dos nomes de destaque do partido, está há meses atrás das grades. Com isso, complicando a vida do partido no Estado, pois ele costumava ser o principal articular político.

Já o atual governador, Robinson Faria (PSD), foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por suspeita de obstrução de Justiça no âmbito da Operação Dama de Espadas, que investigou fraudes na Assembleia Legislativa, e enfrenta a gestão com uma grave crise financeira. Assim, governador terá dificuldades devido ao desgaste e pode não disputar a reeleição caso se torne réu no Superior Tribunal de Justiça.

Os caciques e suas proles. Foto: Reprodução

Também investigados na Lava Jato, os senadores Garibaldi Alves (PMDB) e Agripino Maia (DEM) terão uma eleição difícil para renovar seus mandatos no próximo ano.

Para a publicação, o nome natural do grupo para ao governo é o do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), primo de Henrique Alves e Garibaldi Alves. Mas o sobrenome que costumava ser um trunfo é encarado como a principal dificuldade do prefeito, que tem trajetória política própria e chegou a ser adversário dos primos em outras eleições.

Há rumores de novos nomes cogitados para a disputa de 2018. Entre eles, o dono da rede de lojas Riachuelo, o empresário Flávio Rocha; o dono da distribuidora de combustíveis Ale, Marcelo Alecrim, e do ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Cláudio Santos. A senadora petista Fátima Bezerra aparece como uma terceira via na disputa pelo governo.

Fachin manda a Moro denúncia contra Henrique Alves e mais três

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o fatiamento da denúncia que envolvia o presidente Michel Temer e decidiu enviar para o juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, a parte da acusação criminal que envolve os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures, todos do PMDB.

Os quatro haviam sido denunciados pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot ao Supremo juntamente com Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) pelo crime de organização criminosa.

Lula lidera corrida presidencial em pesquisa do Ibope

Tornado público na coluna do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo deste domingo, a primeira pesquisa do Ibope para as eleições presidenciais mostra que Lula e Jair Bolsonaro iriam para o segundo turno.

Em qualquer cenário apresentado ao eleitor, Lula fica com o mínimo de 35% e o máximo de 36% das intenções de voto. Bolsonaro aparece com 15% quando enfrenta Lula.

Atrás deles, aparecem a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 8%, o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), e o apresentador de televisão Luciano Huck (sem partido), com 5%, e o prefeito paulistano, João Doria, João Doria, com 4%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem 3% das intenções de voto.

Quando o Ibope não apresenta ao entrevistado uma cartela com os nomes, ou seja, a citação sobre o candidato é espontânea, Lula aparece com 26% das intenções de voto e Bolsonaro com 9%.

Segundo o jornal, a pesquisa do Ibope foi feita entre 18 e 22 de outubro, com cerca de 2 mil pessoas em todos os Estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Foto: Montagem/ArteUol

Em encontro nacional para debater segurança, Robinson pede sistema integrado

Representando a Região Nordeste, o governador Robinson Faria participou nesta sexta-feira (27) do “Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança e Controle das Fronteiras – Narcotráfico, uma emergência nacional”, em Rio Branco, no Acre.

A reunião, proposta por Robinson, foi a primeira dessa natureza no país reunindo governadores e secretários de segurança.

O governador ponderou ainda que a solução para a problemática da violência e criminalidade no Brasil perpassa pelo envolvimento de todas as esferas do Executivo, da União e municípios.

“É um grito de socorro, de convocação, de chamamento. Essa será a maior vitória, se tivermos aqui o consenso de criarmos esse sistema”, destacou Faria.

Luta em favor da vida e contra a violência une governadores do Brasil e ministros de Estado no Acre. Foto: SECOM/AC

Nova operação da Polícia Federal prende assessores de Henrique Eduardo Alves e faz buscas na casa dele

A manhã desta quinta-feira (26) foi tumultuada no mundo político com a Operação Lavat, desdobramento da Operação Manus, em Natal, onde foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão, três de prisão temporária e dois de condução coercitiva. A ação pretende desarticular a quadrilha investigada na operação anterior, que teria continuado a cometer crimes no estado.

Familiares e ex-assessores de Alves ajudaram o ex-deputado a ocultar a propina obtida através de esquemas de corrupção e, por isso, são alvos da operação, que foi determinada pela 14ª Vara da Justiça Federal. “A constatação da efetiva existência de indícios da prática dos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa, por parte desses auxiliares”, afirmou o MPF. Segundo a Procuradoria da República, há ‘sinais do cometimento dos delitos de falsidade ideológica de documento particular e de fraude à licitação’.

Uma das buscas foi cumprida no próprio Ministério do Turismo. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da InterTV Cabugi em Natal, emissora na qual Henrique Alves tem participação societária, no apartamento do ex-ministro, na casa de Andressa de Azambuja Alves Steinmann, filha de Henrique Eduardo Alves, também em Natal.

Aluísio Henrique Dutra de Almeida, Geraldo Moura Fonseca Júnior e Norton Domingues Masera, ex-assessores do peemedebista, foram presos.

COMANDO DE ESQUEMA

Mesmo preso desde o dia 6 de junho, Henrique comandava um esquema de ocultação de bens e fraude de licitações, por meio de assessores e pessoas ligadas a ele, afirmou a Polícia Federal. 

INTERTV CABUGI
A direção da Intertv Cabugi informou que Herman Ledebour é procurador e representante de Henrique Alves, sócio minoritário. A direção reforça que a empresa sempre atuou de forma isenta em relação às investigações, noticiando o passo a passo das dos processos contra Henrique e outros investigados pela polícia federal e Ministério Público. E embora não seja alvo do processo está à disposição pra qualquer esclarecimento.

Prisão de Henrique Eduardo Alves, ex-ministro e deputado federal, pela operação Lava-Jato | Parceiro / Agência O Globo / Reprodução

O nome da operação, informa a PF, foi inspirado no provérbio do latim “Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat”, que, em português, significa “uma mão esfrega a outra; uma mão lava a outra”.

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Como votaram os deputados potiguares na segunda denúncia contra Temer

A Câmara dos Deputados rejeitou, pela segunda vez, uma denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer (PMDB), desta vez por obstrução de justiça e organização criminosa.
O voto que garantiu a vitória a Temer saiu às 20h35, com o “sim” do deputado Francisco Floriano (DEM-RJ). Ele foi o 158º a votar “sim”, e se somou aos 14 ausentes para dar vitória ao governo.

Veja como votaram os deputados do Rio Grande do Norte:

  • Antônio Jácome (Pode) – não
  • Beto Rosado (PP) – sim
  • Fábio Faria (PSD) – sim
  • Felipe Maia (DEM) – sim
  • Rafael Motta (PSB) – não
  • Rogério Marinho (PSDB) – sim
  • Walter Alves (PMDB) – sim
  • Zenaide Maia (PR) – não
Imagem: Reprodução

Câmara rejeita denúncia contra Michel Temer

A Câmara dos Deputados rejeitou na noite desta quarta-feira (25) a denúncia de organização criminosa e obstrução à Justiça contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da República). 
 
O número de votos a favor do relatório do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) chegou a 157. Como 14 deputados estão ausentes e houve 1 abstenção, não é mais possível obter o mínimo necessário para o prosseguimento da denúncia da Procuradoria Geral da República.
 
Para que a denúncia fosse aceita, seriam necessários 342 votos contra o relatório. Até agora, foram 135. 

Entre emendas, cargos e projetos, governo busca agradar deputados e derrubar denúncia

O Palácio do Planalto pagou com emendas, projetos de lei, portarias e cargos a fatura da manutenção do presidente Michel Temer no cargo, com um custo não apenas político, mas também financeiro para o governo.

Temer foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por participação em organização criminosa e obstrução de Justiça. Junto como ele foram acusados os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral).

Nas últimas semanas, a liberação do pagamento de emendas até o dia 23 deste mês chegou a 1,1 bilhão de reais, de acordo com levantamento feito pelo site Contas Abertas.  “A cronologia dos empenhos demonstra, claramente, que as emendas estão sendo utilizadas como moedas de troca”, afirmou o economista Gil Castelo Branco, secretário-geral do Contas Abertas. 

Câmara vota nesta quarta-feira a segunda denúncia da PGR contra Michel Temer (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Além das emendas, o governo chegou a voltar atrás em um dos seus principais projetos na área de infraestrutura, a concessão do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que deveria render 5,6 bilhões de reais aos cofres públicos com o pagamento de outorga, por pressão do PR, partido que controla o Ministério dos Transportes e a estatal aeroportuária Infraero.

Com 230 parlamentares, a FPA seria capaz de resolver sozinha o problema de Temer com a denúncia por participação em organização criminosa e obstrução da Justiça no Congresso. A força da chamada bancada ruralista fez com que o presidente não economizasse esforços. Além da portaria sobre trabalho escravo, a FPA foi premiada com a publicação de um decreto que troca multas ambientais não pagas por investimentos de recuperação ambiental.

Com informações da Reuters

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