Category Archive Política

Assembleia e TJ também são culpados pela “quebradeira” do Estado, diz empresário

O atual cenário de crise instalado no Rio Grande do Norte não foi resultado de erros de gestão cometidos exclusivamente pelo Poder Executivo, mas também por ações desenvolvidas nos âmbitos dos demais poderes, Legislativo principalmente e Judiciário, na opinião do empresário do setor agropecuário Gustavo Rocha.

Segundo ele, “a culpa não é exclusiva do governador Robinson Faria”. “Os demais poderes não conseguiram contribuir para uma redução, como um todo, do Estado. A Assembleia Legislativa continua com cargos fantasmas empregados e o Tribunal de Justiça tem dinheiro em caixa. Mas, deputados e desembargadores estão pensando que eles não são culpados pela quebradeira do Estado”, critica.

Para Gustavo Rocha, a população deveria cobrar, sobretudo dos deputados estaduais, ações que reduzissem a estrutura administrativa da Assembleia, de modo que o orçamento que é destinado à Casa fosse reduzido para gerar receita suficiente para quitar outros compromissos do Estado. “Os três [Executivo, Legislativo e Judiciário] estão quebrando o Estado, enquanto a população está passando fome e morrendo assassinada”, frisa.

De acordo com o empresário, apesar de o governador Robinson Faria não ter “responsabilidade exclusiva” na geração do “caos”, ele próprio contribuiu para a geração da crise durante seu mandato de presidente da Assembleia Legislativa [2003-2010]. “Ele ajudou a transformar a Assembleia em um sumidouro de recursos públicos”, afirma.

INTERVENÇÃO

A situação de crise vivenciada no Rio Grande do Norte – em que os servidores públicos não sabem quando vão receber os restantes do salário de novembro e os pagamentos da folha de dezembro e décimo terceiro – poderá ocasionar, em breve, na opinião de Gustavo Rocha, a necessidade de uma intervenção federal no estado.

“Estou muito preocupado com a situação de caos do nosso estado. Está todo mundo entrando em greve. Estamos caminhando para uma intervenção federal. Os três poderes não conseguem reduzir seus custos e o governador não consegue dialogar para que os três entrem em acordo. O governador está perdendo as condições de governar o estado”, finaliza.

Do Portal Agora RN

Governador do RN explica sobre os recursos para pagamento dos servidores

Declaração do Governador Robinson Faria, a respeito das ações de Governo para assegurar os recursos para o pagamento dos servidores:

“Estamos vivendo dias decisivos para a questão do atraso dos salários em nosso estado.

Ontem, eu recebi os sindicatos e representantes de todas as categorias. Dialoguei com eles e expliquei o que está acontecendo.

Em seguida, vim para Brasília e, ontem mesmo, fui recebido pelo Presidente Temer e pelo ministro do Planejamento, Diogo Oliveira, para definições de formato e datas para a liberação dos recursos – da ajuda federal que estamos, com muita luta, conseguindo viabilizar neste final de ano.

Hoje, estamos aqui trabalhando nas providências legais para que essa liberação ocorra o mais rápido possível. O ministro Diogo e o presidente Temer marcaram para a próxima segunda-feira a publicação da medida provisória com a referida liberação. Estamos tentando encurtar esse prazo.

Destaco aos servidores que estamos juntos, lado a lado, nessa batalha. Estou focado em todas as medidas necessárias para que nada impeça que esses recursos cheguem ao nosso estado e às contas dos servidores, o mais rápido possível”.

Em discurso na AL, Kelps denuncia que tem senador trabalhando contra ajuda do governo federal ao RN

Do deputado Kelps Lima (SD), agora no plenário da Assembleia Legislativa:

“Tem senador da República trabalhando contra a liberação do dinheiro. Não digo o nome porque não tenho prova”, denunciou Kelps, se referindo à ajuda financeira do governo federal para o governo do Rio Grande do Norte.

Kelps ainda criticou a bancada federal, que considerou “mais fraca do que caldo de biloca”, justificando que ninguém se pronunciou para ajudar o governador na batalha para conseguir o dinheiro para botar os salários em dia.

E quando disse em seu discurso que não iria falar da senadora Fátima Bezerra, que não tem acesso ao Planalto, deixou claro que falava dos senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB).

Foto: Ilustrativa

Com informações do Blog de Thaisa Galvão

Ministro tira foro privilegiado de Rogério Marinho e manda processo para justiça do RN

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou para a primeira instância da Justiça uma investigação em andamento sobre o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN).

A decisão, proferida nesta terça-feira (19), se baseia na maioria já formada na Corte para restringir o chamado “foro privilegiado” a atos praticados durante e em razão do mandato.

Sob esse entendimento, casos nos quais o parlamentar é investigado fora do cargo seriam enviados a um juiz de primeira instância.

O julgamento sobre foro privilegiado foi interrompido em novembro, quando já havia oito votos em favor da limitação da prerrogativa, por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Ao pedir mais tempo para analisar o caso, Toffoli argumentou que o Congresso analisava, à época, proposta que praticamente acabava com o foro privilegiado.

A decisão de Barroso, que é relator da investigação sobre Marinho, aplica-se somente ao caso do deputado e pode ser contestada pela defesa junto ao próprio STF.

No despacho, o ministro levou em conta a improbabilidade de o placar no Supremo ser revertido quanto ao foro privilegiado.

“Ainda que interrompido o julgamento por pedido de vista regimental, não parece provável, considerada a maioria já formada, que sua conclusão se dê em sentido oposto ao já delineado”, escreveu o ministro na decisão.

Procurado pelo G1 para comentar a decisão de Barroso. Rogério Marinho afirmou:

“Tomara que seja mais ágil na primeira instância”.

Depois, em nota, o deputado acrescentou que o envio do inquérito para a primeira instância não causa a ele “prejuízo ou indignação”.

“Ao contrário, enseja que as alegações, relacionadas a fatos que ocorreram há mais de dez anos e que sequer foram objeto de denúncia, sejam esclarecidas com celeridade e equilíbrio, culminando com o seu arquivamento.”

Estratégias discursivas dos candidatos ao governo do RN em 2018

Os trÊs principais postulantes ao posto de governador em 2018 já deram pistas sobre como vão enfrentar o pleito do ponto de vista discursivo. Tentarei destrinchá-los com as pistas dadas até aqui:

Fátima Bezerra

A senadora tentará estadualizar o debate federal em torno das reformas, do que chama de “golpe” contra a ex-presidente Dilma e sobre ser oposição ao presidente Michel Temer. Para ela, conforme manifestação em plenário, o governo de Robinson Faria vem praticando o mesmo tipo de austeridade do governo federal e traiu o PT. Usará o fato de que Henrique se encontra preso e que a prefeitura será entregue ao caicoense Alvaro Dias, pemedebista liderado de Henrique contra CEA.

Pontos sensíveis

A senadora talvez enfrente dificuldades para estadualizar o debate federal no RN. Isto porque há questões concretas locais que não passam pelo governo federal, tais como crise fiscal e o problema da segurança pública. Aqui, ao contrário do que tem dito a senadora, não fizemos reformas fiscais duras. Elas as fará? E como resolverá a segurança? Ela tem contra si também, o que provavelmente será explorado pelos outros candidatos, a sua inexperiência administrativa. Ela nunca ocupou um cargo no executivo. O antipetismo de uma parcela da sociedade será também uma barreira.

Carlos Eduardo Alves

O prefeito Carlos Eduardo tentará mobilizar a ideia de que é um gestor e, mais uma vez, sacará Micarla de Sousa. Para tanto, tentará apresentar o RN em estado de falência, para dizer que o que fez na prefeitura do Natal fará no governo do RN. Além dessa crítica direta ao atual governador, já deixou claro que tentará colocar Robinson e o PT como aliados.

Pontos sensíveis

Carlos Eduardo Alves usará a comparação com Micarla, ok. Mas ele enfrenta atrasos de salários e outros problemas na sua gestão municipal. Será um flanco contra ele que talvez enfraqueça o “exemplo Micarla”. Henrique será um problema também. Sua possível chapa, com Garibaldi e José Agripino, pode ficar “pesada” demais para ele carregar. O sentimento mudancista, diante dessa chapa, terá de ser enfrentado. Por fim, Alvaro Dias será outro problema. Deixar a prefeitura nas mãos de um aliado de Henrique não será fácil de ser explicado.

Robinson Faria

Ao normalizar os salários agora no fim do ano, Robinson Faria espera entrar em 2018 sem este desgastante problema, alegando ter superado uma das maiores crises da história potiguar gerada pela perda de arrecadação, crescimento do déficit fiscal e sete anos de seca. Procurará mostrar as realizações de seu governo na área social, no convívio com a seca, na ambientação de negócios, turismo e fará o concurso da PM, contratando cerca de mil profissionais. Em entrevista a uma rádio do interior, alegou que vencerá novamente o acordão que se desenha contra ele, possivelmente em referência aos Alves.

Pontos sensíveis

Robinson Faria terá a crise fiscal na sua gestão como principal problema. Terá de mostrar que o revés vivenciado pelo RN se deu pelo efeito de uma grave perda de arrecadação e não por uma questão de gestão dele. Em 2018, terá de apresentar um calendário salarial e efetivá-lo, criando uma sensação de superação da crise. Do contrário, fica mais difícil ir para uma campanha com os salários atrasando novamente (estou partindo do pressuposto de que os salários serão colocados em dia). Por fim, Robinson Faria terá de mostrar realizações consistentes em sua gestão e a tarefa de apresentar avanços na área de segurança, sua principal bandeira em 2014, mas que teve, no índice de homicídios, uma elevação significativa.

POR QUE ACHO QUE O TEMA DA CORRUPÇÃO NÃO SERÁ PONTO RELEVANTE

O tema da corrupção será mobilizado por todos em algum momento. Porém, não acredito que isto será ponto a ser levado em conta pelo eleitor. De forma direta ou indireta, todos passam por complicações nessa seara. Na prática, acredito, a questão será secundarizada pela democratização das operações da PF/MPF.

Por Daniel Menezes/ O Potiguar

TCE mostra piora na efetividade das políticas públicas dos municípios do RN

O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) apresentou nesta sexta-feira (15) os resultados relativos a 2016 do Índice de Efetividade de Gestão Municipal (IEGM), que mede a  correspondência entre as ações dos governos e as exigências da sociedade. Os índices dos municípios potiguares pioraram em relação ao ano anterior e estão abaixo da média nacional.

O IEGM 2016 foi apresentado durante evento realizado no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional RN. Estiveram presentes o presidente do TCE, conselheiro Gilberto Jales, o diretor da Escola de Contas Severino Lopes de Oliveira, conselheiro Paulo Roberto Chaves Alves, o presidente da OAB/RN, Paulo Coutinho, o presidente da Federação dos Municípios do RN, Benes Leocádio, entre outras autoridades.

De acordo com os dados apresentados pelo presidente do TCE, conselheiro Gilberto Jales, a média dos municípios do RN recuou de 0,51 para 0,49, numa escala de 0 a 1. O IEGM mede resultados em 7 áreas: Educação, Saúde, Gestão fiscal, Meio Ambiente, Governança em tecnologia da Informação, Cidades Protegidas e Planejamento. Houve, em média, melhora em 3 itens: Meio Ambiente, Tecnologia da Informação e Cidades Protegidas. No restante, os índices caíram. “Os números não são animadores, mas são desafiadores. O índice é importante para medir a efetividade das políticas porque, por vezes, o município está até cumprindo o seu papel de investir na política pública, mas isso não chega na ponta, no serviço ao cidadão, que é o mais importante”, apontou o presidente Gilberto Jales.

No total, apenas 8 municípios conquistaram o índice “B”, que significa a existência de uma gestão efetiva. Foram eles: Riacho da Cruz, Bodó, Macaíba, Lucrécia, Martins, Portalegre, Rio do Fogo e Taboleiro Grande. O número é inferior ao do ano passado, quando 15 municípios conquistaram o índice “B”. Além disso, 80 municípios conquistaram o índice C+, que aponta uma gestão “em fase de adequação”, e 87 ficaram com o índice C, o mais baixo, que significa “baixo índice de adequação”. Há cinco faixas de classificação no IEGM: A, B+, B, C+ e C. Nenhum município potiguar conquistou o índice A. O Rio Grande do Norte também ficou levemente abaixo da média nacional – que foi de 0,53 contra 0,49 dos municípios do Estado.

Apesar da queda nos principais níveis, os municípios do Rio Grande do Norte conquistaram, em média, resultados mais satisfatórios nas áreas de saúde e fiscal, com notas 0,64 e 0,66, respectivamente, atingindo o índice B nas duas áreas.

Entre os objetivos do IEGM, estão a disponibilização de uma ferramenta para que prefeitos e vereadores possam avaliar a execução das políticas públicas; o estímulo ao controle social, com o incremento da participação da população a partir da publicidade dos índices; e a modernização do processo de controle externo. “O Tribunal de Contas sai da sua alçada tradicional, de julgamento e fiscalização para participar da construção da cidadania”, enfatizou o conselheiro Paulo Roberto Chaves Alves.

Assembleia do RN aprova Orçamento 2018 com despesas dos Poderes congeladas

Os deputados aprovaram a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2018 na sessão plenária desta quinta-feira (14). A mensagem original do Executivo recebeu, ao final do relatório, 364 emendas parlamentares, encartadas pelo relator da matéria, deputado Tomba Farias (PSB), na Comissão de Finanças e Fiscalização da Casa (CFF), presidida pelo deputado George Soares (PR). O valor total aprovado pelos parlamentares é de R$ 11,9 bilhões, sendo R$ 9.972.233,00 do Orçamento Fiscal e R$1.978.456,00 do Orçamento da Seguridade Social. Um assunto consensual foi o congelamento do orçamento dos Poderes.

“O conjunto dos deputados aprovou um orçamento mais realista. Os poderes procuraram congelar os valores orçamentários e nós do Legislativo conseguimos diminuir o valor orçamentário para 2018 em relação ao ano de 2017. Isto significa na prática o nosso perfeito entendimento do momento atual de dificuldade financeira do Estado. Significa que fizemos nosso papel de zelar pela coisa pública e sermos austeros com os gastos públicos”, enfatizou Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa.

 

O valor autorizado no Orçamento Geral do Estado (OGE) 2018 pelos deputados para remanejamento ficou fixado em 10% por meio de emenda encartada pelo relator, uma redução diante da proposta original do Governo, que era de 15%. Presidente da CFF, deputado George Soares ressaltou o trabalho da comissão e o congelamento do repasse para os demais Poderes. “O orçamento agora retrata mais a nossa realidade, com os R$ 2 bilhões a menos. O congelamento do repasse dos poderes foi um tema que trouxemos pela primeira vez. Já no Plano Plurianual veio essa correção e o deputado Tomba como relator manteve o congelamento. A Assembleia está de parabéns por não ter aumentado suas despesas”, ressaltou George.

Fundo eleitoral terá R$ 1,7 bilhão do orçamento federal em 2018

O orçamento federal para 2018, aprovado pelo Congresso na quarta-feira (13), define as receitas e as despesas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Em ano de eleições, os cofres do governo terão à disposição R$ 3,5 trilhões, valor que já inclui o refinanciamento da dívida pública e gastos com saúde e educação.

Um dos pontos mais polêmicos é o que trata do fundo eleitoral, que terá R$ 1,7 bilhão do orçamento público para financiar campanhas e partidos no ano que vem. Os recursos têm como uma das fontes cerca de 30% das emendas parlamentares de bancada, indicadas por deputados e senadores.

Para o fundador e secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, é um erro utilizar o dinheiro dos brasileiros para esta finalidade. “Se nós juntarmos o Fundo Partidário, quase R$ 900 milhões, mais o Fundo Eleitoral, R$ 1,7 bilhão, e mais em anos de eleições as inserções da política no rádio e na televisão, estamos falando em mais de R$ 3 bilhões para os partidos políticos”, contabilizou.

Congresso aprovou fundo eleitoral, que terá R$ 1,7 bilhão do orçamento público para financiar campanhas em 2018

Castello Branco defende ainda que esses recursos deveriam ser aplicados em áreas como saúde e educação. “O ideal é que os partidos fossem financiados pelos próprios militantes. Isso nos faria, inclusive, muito mais competentes porque eles seriam obrigados a ter que conseguir os seus adeptos”, argumentou.

Para a especialista em orçamento público Grazielle David, o grande desafio do país é mudar a forma como se administra os recursos e evitar que o rombo nas contas públicas se torne ainda maior. “A arquitetura ampliada hoje, não só no Brasil, é concentradora e desigual na renda. Enquanto a gente não lidar com isso, vai viver essas crises com frequência”, explicou.

TCU autoriza crédito de R$ 750 milhões para o RN

O Jornal Valor Econômico publicou nesta quarta-feira (13) reportagem sobre decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de liberar R$ 750 milhões para socorrer o governo potiguar a pagar a folha salarial em atraso.

Segundo o jornal, a decisão foi aprovada sob protestos de alguns ministros no plenário do TCU. A publicação diz que os parlamentares consideraram que o crédito extraordinário de R$ 750 milhões é “um precedente perigoso caso os recursos sejam usados para pagamento de pessoal, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”.

O governo alega que a grave crise financeira arrasta três meses de atraso na folha de pagamento, colapso na saúde e várias categorias de servidores em greve.

Senador Agripino Maia se torna réu por corrupção e lavagem de dinheiro

O Supremo Tribunal Federal aceitou a denúncia contra o presidente do Democratas, senador Agripino Maia. Ele vai responder por corrupção e lavagem de dinheiro na ação sobre desvio de dinheiro público na construção da Arena das Dunas, em Natal.

Um estádio majestoso e caro. A Arena das Dunas, em Natal, custou mais de R$ 400 milhões. Na denúncia, a Procuradoria-Geral da República afirma que o senador José Agripino Maia, presidente do DEM, teria ajudado a construtora OAS a destravar repasses do BNDES para construir a arena.

Pela ajuda, Agripino é acusado de ter recebido R$ 654 mil em propina em sua conta, entre 2012 e 2014. Dinheiro do BNDES, que teria sido repassado ao senador pela OAS.

O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso considerou “plausíveis” os indícios contra o senador. José Agripino Maia teria recebido o dinheiro da OAS em pequenos depósitos, valores abaixo de R$ 10 mil reais, para não despertar suspeita.

“Há um conjunto bem relevante de elementos que sugerem uma atuação indevida, um ato omissivo grave que levou a um superfaturamento de R$ 77 milhões e um inequívoco recebimento de dinheiros não justificados depositados fragmentadamente na conta do parlamentar. Além da suspeita, que depende de comprovação, de que as doações, ainda que feitas de maneira formalmente lícita, eram na verdade o pagamento de vantagem indevida”, disse o ministro Barroso.

O senador Agripino Maia se declarou surpreso por a Primeira Turma do Supremo não ter considerado o conjunto de provas que atestam a inocência dele. O senador ressaltou que o prosseguimento das investigações não significa julgamento condenatório.

O senador José Agripino (DEM-RN) (Foto: Agência Brasil)

PT/RN vai ter candidatura própria ao Governo do Estado

O Diretório Estadual do PT/RN, reunido de forma ordinária, em 09 de dezembro de 2017, na cidade de Natal-RN, aprovou a seguinte resolução:

“O RN atravessa uma grave crise, aprofundada pelo modelo de gestão praticado pelo atual Governador e sentida principalmente pela sua população pobre, pelos jovens e negros/as, além de setores representativos do Estado, como os servidores públicos. Em resposta à atual conjuntura, o Governo se exime da sua responsabilidade relacionada a esses segmentos e impõe medidas que beneficiam exclusivamente pequenos grupos já privilegiados;

Enquanto outros estados do Nordeste experimentaram, em algum momento, a eleição de governos populares, de caráter renovador e até o avanço da esquerda, a política do Rio Grande do Norte se confunde até hoje com a história do coronelismo oligárquico;

Apesar do esforço realizado pelo PT-RN nas eleições de 2014 no sentido de construir uma alternativa mediada, frente à força política de oligarquias tradicionais que se revezam no Poder há décadas, o atual governador traiu o programa que o elegeu, reproduzindo o mesmo modelo conservador e elitista de gestão dos que o antecederam;

O Rio Grande do Norte não pode continuar aprisionado à lógica desses grupos tradicionais e/ou oligárquicos, que vivem uma crise profunda, imersos em denúncias e investigações por corrupção;

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Robinson e Fábio participam de jantar no Palácio da Alvorada

O presidente Michel Temer ofereceu na noite desta quinta-feira (7) um jantar a ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), no Palácio da Alvorada.

O TCU é o órgão de controle externo do governo federal e auxilia o Congresso Nacional a fiscalizar as contas públicas.

Entre os presentes, Robinson Faria e Fábio Faria, únicos governador e deputado no jantar.

Com informações do G1, Brasília

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