A partir do dia 11 de novembro deste ano, as novas regras trabalhistas aprovadas em julho entram em vigor. O ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou, em entrevista à EBC , que com a nova legislação, seis milhões de empregos devem ser gerados em todo o país.

A duas semanas da vigência da reforma trabalhista, cerca de 13 milhões de pessoas estão sem emprego no Brasil, segundo o IBGE. Na avaliação do superintendente de pesquisa econômica do banco Itaú, Fernando Gonçalves, a reforma vem no momento certo. Para o especialista, é natural que haja modificações no sistema, principalmente quando os indicadores não são favoráveis.

“A gente viu que países que fazem reforma trabalhista, em geral, a fazem em momentos em que a taxa de desemprego está muito próxima do nível mais alto. Acho que isso é natural. As pessoas enxergam uma possibilidade de redução de taxa de desemprego por uma maior flexibilização do mercado de trabalho. Por isso é que tende a ocorrer a reforma trabalhista em momentos em que a taxa de desemprego é elevada.”

Entre outras coisas, a nova lei trabalhista prevê o parcelamento das férias em até três vezes e o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical.

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