Daily Archive julho 27, 2017

Pesquisa CNI/Ibope aponta que 70% reprovam governo de Temer

A reprovação ao governo do presidente Michel Temer subiu para 70 por cento em julho ante 55 por cento em março, de acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira, que apontou ainda desaprovação de 83 por cento à maneira de governar de Temer, contra 73 por cento no levantamento passado.

Políticos repassam concessões de rádio e TV para parentes, inclusive no RN

POR FOLHAPRESS

Deputados federais e senadores que eram sócios de emissoras de rádio ou TV repassaram as cotas de sociedade para filhos, irmãos, pais e aliados políticos.

As transferências foram feitas após a instauração de inquéritos e de ações civis públicas, movidos pelo Ministério Público Federal em 2015, questionando as concessões em nome de parlamentares.

A Constituição diz que deputados e senadores não podem firmar e manter contratos diretos com a administração pública ou ser concessionários de serviços públicos.

A Justiça, contudo, tem apresentado entendimentos diferentes quanto à legalidade do repasse de cotas de ações de emissoras de políticos a seus parentes.

Um exemplo: o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) deu lugar à filha Giovana Barbalho na sociedade da Rádio Clube do Pará. Em junho, um juiz federal suspendeu as transmissões da emissora sob o argumento de que o quadro de sócios da empresa segue constituído por “outros membros da família”.

Já em Minas Gerais, o Tribunal Regional Federal entendeu que o fato de Aécio transferir, em setembro de 2016, suas ações na rádio Arco Íris –44% do capital da emissora– à irmã, Andréa Neves, anulava irregularidades na concessão, já que ele havia saído da sociedade. O MPF recorreu e ainda não há decisão.

IMPASSE JURÍDICO

Pedro Machado, procurador do Ministério Público Federal em São Paulo que encaminhou 45 denúncias contra concessões a parlamentares pelo país, diz que o repasse de cotas a parentes virou um impasse jurídico.

“Nós entendemos que, a partir do momento em que optou por ser parlamentar, o político tem que abrir mão dessa concessão”, diz.

Entre os parlamentares que se valeram de parentes para repassar as concessões está o senador José Agripino Maia (DEM-RN), que vendeu a dois irmãos e à mãe cotas de uma rede de televisão e de emissoras de rádio no Rio Grande do Norte.

“Essas emissoras pertenciam ao meu pai, recebi por herança. Mas houve esse questionamento, optei por vender as ações para meus irmãos e minha mãe. Não queria prejudicá-los”, afirma. O processo contra ele foi extinto.

O filho de Agripino, o deputado federal Felipe Maia (DEM-RN), abriu mão da participação em duas rádios na qual era sócio, vendendo para primos. O senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE) e os deputados Beto Mansur (PRB-SP) e Domingos Neto (PSD-CE) também repassaram as ações de emissoras de rádio e TV para parentes. Os dois primeiros para os filhos, o segundo para o pai.

Além da rádio de Jader e Elcione Barbalho, outras duas emissoras foram temporariamente suspensas por meio de decisão liminar. Em 2016, a AM Show, de Jardinópolis (SP), que teve o deputado federal Baleia Rossi (PMDB-SP) como sócio, foi retirada do ar.

O deputado contesta a decisão alegando que vendeu sua participação na rádio para o irmão em 2015, quando assumiu mandato de deputado. No mesmo período, também foi retirada do ar a rádio Metropolitana Santista, de Santos, do deputado federal Antônio Bulhões (PRB-SP).

Apesar das contestações judiciais, há políticos que continuam no quadro societário de rádios e TVs. Eles alegam que as restrições seriam apenas para exercer cargos executivos na direção das empresas.

Há três ações sobre o tema em tramitação no STF (Supremo Tribunal Federal). Duas pedem a inconstitucionalidade das concessões de rádio e TV para qualquer político com cargos eletivos, não só deputados federais e senadores.

Outra, proposta pelo governo Michel Temer (PMDB) em dezembro de 2016, pede a suspensão de todos os processos envolvendo concessões de parlamentares com mandatos e das liminares que interromperam a transmissão de rádios e TVs até o julgamento final dos casos.

Segundo o governo, o direito à liberdade de expressão é soberano e a legislação eleitoral já tem mecanismos para coibir o abuso de poder nos meios de comunicação.

O pedido foi indeferido pela ministra Rosa Weber, mas, devido a um recurso, o caso permanece inconcluso.

João Neto Pegadão e Lucas Lima agitam a noite de sexta na Woods Natal

Nesta sexta, dia 28, João Neto Pegadao e Lucas Lima prometem não deixar ninguém parado na Woods Natal. A casa abre às 22h. A programação inicia com tudo nesta quinta-feira (27). A abertura do fim de semana será com Flávio Pisada Quente e Forró dos 3 no formato Early Sessions. O som começa a tocar às 21h e o público poderá aproveitar o Open Bar de cerveja da casa – disponível das 21h às 23h. Já no sábado (29) a Woods Natal recebe novamente a dupla de sucesso do sertanejo, Pedro e Benício. A noite terá também a energia de Diogo Melo. Os ingressos serão vendidos na hora. Informações e reservas: (84) 9905-0100 (whatsapp) e 3236-2886. Acesse: http://www.woodsbar.com.br/natal.

Imagem: Reprodução/Divulgação

Serviço:
Programação: 27, 28 e 29 de julho de 2017
Local: Wood’s Natal – Ponta Negra 
Quinta: Flávio Pizada Quente + Forro dos 3
Sexta: João Neto Pegadao + Lucas Lima
Sábado: Pedro e Benício + Diogo Melo
Vendas: na hora.
Informações e reserva: 84 99905-0100 (whatsapp) / 84 3236-2886. 
Acesse: http://www.woodsbar.com.br/natal

Vereador Cícero Martins entra com ação junto ao MPF para impedir uso da UFRN por partidos políticos

O vereador de Natal, Cícero Martins (PTB), se dizendo contrário a ‘qualquer tipo de doutrinação política em instituições públicas de ensino’, protocolou junto ao Ministério Público Federal, uma representação para impedir a realização de um evento em prol de eleições diretas na UFRN, promovido por partidos de esquerda.
“Se o meu partido quiser discutir política, faremos isso na nossa sede, ou alugaremos um auditório. Jamais, irei utilizar a estrutura pública. Primeiro porque não é justo utilizar dinheiro público para isso e, segundo, por respeitar a Lei”, justificou o vereador, que entende que a esquerda se utiliza da universidade pública para fazer política partidária.

O vereador diz ter tomado um susto em maio passado, quando recebeu em seu gabinete na Câmara, solicitação de apoio financeiro para o “Festival Diretas”. Pedido entregue em papel com timbre da UFRN e do DCE, solicitando uma contribuição no valor de R$ 400,00.

“Entrei com essa representação no MPF em respeito aos universitários que estão deixando de adquirir conhecimentos acadêmicos e profissionais, para escutarem discursos políticos em áreas internas da UFRN, o que é proibido por lei. Nenhum partido tem esse direito, não se trata de ideologia política, mas do simples cumprimento da nossa Constituição Federal”, finalizou o vereador.

PF deflagra 42 fase da Operação Lava Jato

A Polícia Federal deflagra nesta quinta-feira (27/7) a 42ª fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Cobra. Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e 3 mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

A ação policial tem como alvo principal a investigação de ex-presidente do BANCO DO BRASIL e da PETROBRAS, bem como de pessoas a ele associadas, pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, dentre outros.

Segundo as investigações realizadas até este momento, o ex-presidente das instituições mencionadas e pessoas a ele relacionadas teriam solicitado vantagem indevida em razão dos cargos exercidos para que o GRUPO ODEBRECHT não viesse a ser prejudicado em futuras contratações da PETROBRAS. Em troca, o grupo empresarial teria efetuado o pagamento em espécie de ao menos R$ 3 milhões. Aparentemente, estes pagamentos somente foram interrompidos com a prisão do então presidente do GRUPO ODEBRECHT.

O nome da fase (COBRA) é uma referência ao codinome dado ao principal investigado nas tabelas de pagamentos de propinas apreendidas no chamado SETOR DE OPERAÇÕES ESTRUTURADAS do GRUPO ODEBRECHT durante a 23ª fase da OPERAÇÃO LAVA JATO.

Os presos serão trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição do juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.

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