Divergências entre o governador Robinson Faria (PSD) e autoridades de segurança pública esticaram a rebelião na Penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, região metropolitana de Natal. Nesta sexta-feira (20), completaram sete dias de motim na cadeia. O resultado é que não se decide qual será o momento em que a polícia entrará no presídio e tentará encerrar de uma vez o levante.

O governador aceitou o argumento do policial e só no fim da tarde de quinta-feira a Polícia Militar entrou no local. Mas, ainda assim, não foi feita uma revista nas celas, nem apreendidos os armamentos, o que levou a rebelião ao sétimo dia nesta sexta-feira.

Procurados por ÉPOCA, Azevedo e Faria minimizaram divergências. “A decisão da entrada em Alcaçuz somente na tarde de ontem foi consensual entre mim e as nossas forças de segurança. A polícia entrou no presídio e não houve conflito com detentos. Eu confio no trabalho das forças de segurança do Rio Grande do Norte”, afirmou o governador em nota.

Tropa de Choque da PM entrou na Penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte (Foto: Adriano Abreu / Tribuna do Norte / Ag. O Globo)

Adaptado da ÉPOCA